sábado, 10 de agosto de 2024

BIOGRAFIA DOS The Fevers

 

The Fevers

The Fevers é uma banda brasileira de rock e pop formada no Rio de Janeiro em 1964[1] e associada a Jovem Guarda.

Fez muito sucesso na segunda metade da década de 1960 e início da década de 1970, vindo se consagrar nos anos 1980 com as aberturas das novelas (Elas por Elas e Guerra dos Sexos, da Rede Globo).

Ao longo de mais de cinco décadas[2], a banda tem mais de 50 produtos lançados, entre vinis, cassetes, CDs e DVDs, totalizando mais de 13 milhões de cópias vendidas[3][4].[5][6][7] O grupo continua em plena atividade até os dias de hoje.

Histórico

Primeiros passos

Criada em 1964, a banda originalmente se chamava The Fenders[8][9] e seus membros originais eram Almir Bezerra (vocais e guitarra), Liebert (contrabaixo), Lécio do Nascimento (bateria), Pedrinho (guitarra), Cleudir (teclados). Em 1965, ao saber que The Fenders era uma marca registrada de guitarra tiveram que escolher outro nome, e por influência da música "Fever" do Elvis Presley, decidiram colocar The Fevers. No primeiro semestre de 1965 chegou ainda o saxofonista Miguel Plopschi e em 1969 chegou para cantar as músicas em inglês o crooner Luiz Claudio.

Gravaram seus primeiros discos em 1965 e 1966 pela Philips, os compactos Vamos dançar o letkiss (versão de Letkiss), Wooly Bully (de Domingo Samudio, em versão) e Não vivo na solidão. Em 1966 apareceram no filme Na Onda do Iê-Iê-Iê.

Jovem Guarda

Passando para a Odeon ainda em 1966, revelaram-se um dos mais importantes grupos vocais-instrumentais da Jovem Guarda. Fizeram (muitas vezes sem créditos nos discos) o acompanhamento instrumental de gravações de Eduardo Araújo (O bom), Deny e Dino (Coruja), Erasmo Carlos (os LPs O Tremendão e Você me acende), Roberto Carlos (gravações como "Eu te darei o céu" e "Eu estou apaixonado por você"), Golden BoysWilson Simonal (faixas como "Mamãe passou açúcar em mim"), Trio Esperança (LP A festa do Bolinha), Jorge Ben (o LP O bidu/Silêncio no Brooklin) e o primeiro LP de Paulo Sérgio.

O grupo foi eleito melhor conjunto para bailes em 1968 e lançou um LP chamado Os Reis do Baile.

O grupo já contabilizava cinco anos de disco quando estourou com dois LPs em 1971: O primeiro, The Fevers, chegou ao mercado fonográfico em maio daquele ano e estourou no embalo do sucesso da faixa "Mar de rosas" (versão em português escrita por Rossini Pinto de "(I never promissed you a) Rose garden" de Joe South); e o segundo, A explosão musical dos Fevers, saiu em novembro e estourou várias músicas nas rádios (e nos programas de TV mais populares), vendendo mais do que todos os oito álbuns anteriores do conjunto.[9][10]

Em 1975, entrou Augusto César e no ano seguinte Pedrinho sai da banda. Em 1979, com a saída de Almir, a banda convidou Michael Sullivan.

Anos 80 e sucesso em temas de novelas

Em 1982, a música "Elas por Elas" entrou na abertura da novela da TV Globo, colocando o grupo como um dos grandes vendedores de discos e de shows do país. Em 1983, outra abertura de novela: a música "Guerra dos Sexos" trouxe um público mais jovem a conhecer o trabalho do grupo. O componente Miguel Plopschi se desliga da banda e assume a direção artística da gravadora BMG nessa época.

Em 1984, ao fazerem participação especial no LP da recém-criada banda infantil Trem da Alegria, ajudaram a alçá-la ao estrelato, sendo parte fundamental na composição da lendária música "Uni Duni Tê", uma das mais famosas músicas infantis já criadas no Brasil.

Em 1985, entra Miguel Ângelo como tecladista da banda e Michael Sullivan sai no ano seguinte. Em 1987, Augusto César sai do conjunto e Cesar Lemos é convidado para substituí-lo na guitarra. Em 1988, é a vez de Cleudir sair.

Em 1988, a música “Mar de rosas” foi a música mais tocada no ano.[5]

Tempos atuais

Na década de 1990, outra mudança na banda: sai César Lemos e entra o guitarrista Rama. Por problemas de saúde, sai o baterista Lécio e entra Darcy. Em 1992, Almir Bezerra retorna à banda depois de 12 anos. Em 1994, Darcy dá lugar ao baterista Otávio. Com essa formação, The Fevers passa a década de 90. Em meados de 2000, Almir sai novamente da banda e quem assume o vocal principal agora é Luiz Claudio.

Em 2004, grande parte das obras de seu catalogo da EMI Music, foram remasterizadas e lançadas em formato de box (caixas comemorativa), em CD com o titulo The Fevers Collection. A coleção é composta por 21 títulos distribuídos em 10 volumes. O primeiro deles é o 0 (zero), chamado The Fevers e Amigos (1966), seguido pelo volume 1 – A Juventude Manda (1966) e A Juventude Manda 2 (1967), vol. 2 – O Máximo em Festa (1968), vol. 3 – Os Reis dos Bailes (1969) e The Fevers (1970), vol. 4 – The Fevers (1971) e A Explosão Musical dos Fevers (1971), vol. 5 – The Fevers (1972) e The Fevers (1973), vol. 6 – The Fevers (1974) e O Sol Nasce Para Todos (1975), vol. 7 – The Fevers Nadie Vive Sin Amor – Espanhol (1975), vol. 8 – The Fevers (1976) Muitas destas obras gravadas em vinil foram remasterizadas em processo digital por Marcelo Fróes e relançadas em CD.

Os Fevers participaram ativamente da comemoração dos 40 Anos da Jovem Guarda. Ao lado de Erasmo Carlos, Wanderléa e Golden Boys montaram, sob direção geral de José Carlos Marinho, o projeto "40 Anos de Rock Brasil – Jovem Guarda", que excursionou pelas principais capitais atuando nos principais espaços de shows de todo Brasil, com extraordinária repercussão. O espetáculo foi registrado em DVD no Tom Brasil, em São Paulo, e premiado com Discos de Ouro e Platina. O "Jovem Guarda – 40 Anos de Rock Brasil", manteve-se na estrada, com novo titulo, “Festa de Arromba”, tornou-se um dos principais espetáculos dirigido para Eventos Coorporativos.

Em 2006, administrando o tempo entre shows e outros compromissos, gravaram ao vivo seu primeiro DVD numa grande apresentação realizada no Clube Português, em Recife. O repertorio foi composto por grandes sucessos, como: “Mar de Rosa”, “Agora Eu Sei”, “Hey Girl”, “Vem Me Ajudar”, “Nathalie”, “Onde Estão Seus Olhos Negros”, “Se Você Me Quiser”, “Cândida”, “Alguém Em Meu Caminho”, “Guerra dos Sexos”, “Elas Por Elas”, “Garoto Que Amava Beatles e Rolling Stones”, “Menina Linda” “Woolly Bully” e “For Ever”. Momentos especiais do DVD, foram as participações especiais de Renato e Seus Blue Caps e da Banda Pholhas. Sob Direção Artística de JC Marinho e produção Musical de Liebert Ferreira e Luiz Cláudio. No inicio de 2007, o DVD e CD com titulo homônimo foi lançado pela gravadora Polydisc. A dobradinha novamente alcança novo recorde de vendagem, contabilizando mais um CD e DVD de Ouro para o grupo. Empolgados com o sucesso do DVD, costuraram novo show, lançando em agosto no palco do Canecão, no Rio de Janeiro, o show “Vem Dançar”, com vendas de ingressos esgotadas. O repertório do espetáculo reproduz o do DVD, justificando muito bem o titulo “Vem Dançar”. O ritmo contagiante faz com que a platéia de um espetáculo a parte durante quase 2 horas do ritmo forte e contagiante da banda.

Um dos momentos mais importantes e emocionantes na carreira dos Fevers foi em 2008, o Concerto “Fevers International Tour”, no Ontário Place, em Toronto e em Mississauga, noCanadá, onde foram homenageados pela comunidade portuguesa canadense. A turnê internacional teve sequência em julho de 2009, onde apresentaram novamente no Canadá, desta vez com maior destaque no Chin Radio Pic Nic, considerado o maior piquenique ao ar livre do mundo. O evento reuniu uma plateia de mais de 150.000 pessoas no Ontário Place em Toronto, apresentaram-se novamente em Mississauga e em Winnipeg, todos os concertos tiveram lotação esgotada.

Comemorando o sucesso e a carreira ininterrupta de quatro décadas, os Fevers lançam um novo disco. E não é apenas “mais um disco” na extensa discografia da banda. É UM NOVO DISCO ! Sim, eles não se acomodaram com o título de “A Banda mais Popular do Brasil” ou “A Melhor Banda de Shows”. O grupo resolveu inovar, registrando um de seus melhores trabalhos fonográficos até hoje. Um “frescor” de Anos 2.000 com a pegada dos FEVERS. Não é aquele som característico da banda, que só de ouvir já se identificava a fonte. Tem o toque do moderno com a qualidade da experiência de 47 Anos de Estrada.

Trazendo canções inéditas, algumas feitas por renomados amigos como os irmãos Rogério “Percy” Lucas e Robson Lucas (“Vício Sem Cura”), do grupo sulista Nenhum de Nós (“Você Vai Lembrar de Mim”), Alex Cohen e Michael Sullivan (“Vai e Vem”), Cesar Lemos, Karla Aponte e Elsten Torres (“When A Man Cries / Quando Um Homem Chora”, bem como, composições de integrantes da banda, “Sigo em Frente” (Luiz Cláudio e Francisdeo) e “O Pecado Mora Ao Lado” (Rama), este novo disco dos FEVERS aponta para o novo caminho e sonoridade da banda. Releituras do quilate de “Hey Jude” (versão de Rossini Pinto), sucesso de seus shows desde 1969 e “Um Louco” (Ed Wilson), que a banda estourou em 1988, os FEVERS mostram a sua versatilidade em recriar clássicos de sua carreira para os novos ouvintes que estão chegando. Mensagens que a banda passa a seus fãs, de otimismo, alegria, confiança, com as regravações de “É Preciso Saber Viver” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), “Boa Sorte” (O. Vera e H.Sotero – versão Paulo Coelho) e “Marcas do Que Se Foi” (Tavíto, Paulo Sergio Vale, Marcio Moura, Ribeiro, José Jorge e Ruy Mauriti). Para fechar o trabalho, o registro que mostra a cara dos FEVERS: a gravação de “Eu Nasci A Dez Mil Anos Atrás” ( Raul Seixas e Paulo Coelho), com uma pegada e uma energia que justificam tantas bandas e músicos contemporâneos prestarem homenagens ao grupo.

Para o resultado final com esta qualidade, buscou-se trabalhar com os melhores profissionais e o melhor de tecnologia em equipamentos. Com isso, “Didier Fernan”, dirigiu toda gravação no Estúdio Copacabana e em seu Home Estúdio (RJ), “Cesar Lemos” (ex-integrante FEVERS), foi o responsável pela gravação no Miami Beat Studio (Miami , EUA), “Guilherme Reis” mixou no Mega Studio (SP), e o festejado “Luigi Hoffer”, masterizou no DMS – Digital Mastering Solutions (RJ).

E os FEVERS não param. Este novo álbum, foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira de 2011. Concorreu com The Fevers, as bandas Roupa Nova e Sua Mãe, na categoria "Melhor Álbum Canção Popular". A cerimônia do prêmio, aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em Julho de 2011, e a banda vencedora foi o Roupa Nova. Porém, para os Fevers foi uma grande vitória a indicação ao prêmio. Com agenda de shows muito requisitada, os Fevers mantém uma média anual superior a mais de 100 apresentações de Shows ao vivo, atuando de norte a sul do país e exterior.

Das festas populares, passando por eventos corporativos e recepções das camadas mais elitizadas da sociedade brasileira, Suas canções marcam épocas, o que prova que The Fevers, esta marcado nos corações de seus fãs e na musica popular brasileira. Fato este que independe de classe social e destaca o lado cult da banda, confirmando o resultado de pesquisa do programa Fantástico da TV Globo: The Fevers é a "Banda mais Popular do País". Nos dias de hoje a banda se apresenta pelo Brasil executando todos os grandes sucessos da sua carreira com Liebert, Luiz Claudio, Rama, Otávio Monteiro e Claudio Mendes.

Em 2015, a banda apresentou o show "The Fevers - 50 anos - A Banda mais Popular do Brasil", com repertório não só de hits, mas também outras importantes canções da carreira da banda.[2]

Em 2023, a banda sai com a turnê “Do vinil ao digital”, que passa por todas as fases musicais e tecnológicas que a banda vivenciou.[11]

Discografia

  • 1965 - The Fevers
  • 1966 - A Juventude Manda vol. I
  • 1967 - A Juventude Manda vol. II
  • 1968 - The Fevers vol. III
  • 1969 - O Máximo em Festa
  • 1969 - Os Reis do Baile
  • 1970 - The Fevers
  • 1971 - The Fevers
  • 1971 - A explosão musical dos Fevers
  • 1972 - The Fevers
  • 1973 - The Fevers
  • 1974 - The Fevers
  • 1975 - O Sol Nasce Para Todos
  • 1975 - Nadie Vive Sin Amor (Disco Promocional)
  • 1976 - The Fevers
  • 1977 - The Fevers
  • 1978 - The Fevers (Disco Promocional Espanhol)
  • 1978 - The Fevers
  • 1979 - The Fevers Disco Club
  • 1980 - The Fevers Disco Club (Espanhol)
  • 1980 - Fevers 80
  • 1981 - The Fevers
  • 1982 - Fevers 82
  • 1983 - Fevers
  • 1983 - A Maior Festa do Mundo
  • 1984 - Fevers 84
  • 1985 - Fevers
  • 1986 - Fevers
  • 1987 - Fevers
  • 1988 - Fevers
  • 1989 - Fevers
  • 1991 - Fevers
  • 1992 - Fevers - Agora é Pra Valer
  • 1995 - Fevers - A Gente era Feliz e Não Sabia
  • 1996 - Fevers - Só Quero ser Feliz
  • 1998 - Fevers 98 - Vem Dançar
  • 1999 - Fevers Ao Vivo
  • 2004 - The Fevers
  • 2005 - The Fevers - Um história de sucessos
  • 2006 - The Fevers Ao Vivo - CD e DVD
  • 2011 - The Fevers - Vem dançar

Feras

Integrantes

Formação Atual

  • Luiz Cláudio (vocal)
  • Liebert Ferreira (baixo)
  • Rama (guitarra)
  • Otávio Henrique (bateria)
  • Cláudio Mendes (teclado)

Formação Original

  • Pedrinho da Luz - 1964 a 1976
  • Liebert Ferreira - Até hoje
  • Almir Bezerra - 1964 a 1980 / 1992 a 2002
  • Cleudir Borges - 1964 a 1988
  • Luiz Cláudio - Até hoje
  • Miguel Plopschi - 1965 a 1985
  • Lécio do Nascimento - 1964 a 1991

Outros integrantes

  • Michael Sullivan (vocal/guitarra base) - 1980 a 1986
  • Augusto Cesar (guitarra) - 1976 a 1987
  • César Lemos (vocal/guitarra) - 1988 a 1991
  • Darcy Fernandes (bateria) - 1991 a 1994
  • Miguel Ângelo (teclado) - 1986 a 2017

ALBUM DE JAZZ COMTEMPORÂNEO - John Klemmer - Touch (1975)

 

E entramos no jazz com esta apresentação curta e direta,.O músico multi-instrumentista ianque John Klemmer lidera um conjunto de luxo (imagine que um dos convidados é ninguém menos que Larry Carlton) e encarregado dos saxofones tenor, alto e soprano, clarinetes, flautas, Fender Rhodes, vozes, arranjos e composição, e uma vassoura na bunda para varrer depois de cada tomada de estúdio, e quem sabe quantas outras coisas ele ficou encarregado porque com essa gente nunca se sabe. Para um fim de semana muito variado musicalmente, faltava algo assim, e não falta mais...

Artista: John Klemmer
Álbum: Touch
Ano: 1975
Género: Jazz contemporâneo
Duração: 48:23
Referência: Discogs
Nacionalidade: EUA


Jazz bem suave, no bom sentido, não é aquele jazz ambiente suave que você ouve no supermercado ou na sala de espera do dentista, nada disso.
Mas vamos falar da história desse Klemmer, e para isso o Sr. Wikipedia nos ilustra:

Começa em cursos organizados por Stan Kenton e Joe Daley (1961-1962). Imediatamente começou a tocar com grupos de jazz locais, com Eddie Harris e Oscar Brashear, e gravou seu primeiro álbum em 1967. Estabeleceu-se então em Los Angeles, onde tocou na big band de Don Ellis (1968) e, posteriormente, com Oliver Nelson. , Alice Coltrane e Os Cruzados. Apresenta-se por todo o país e na Europa (Festival de Jazz de Antibes, Festival de Jazz de Montreux de 1973) com o seu próprio grupo, que incluía Cecil McBee e Alphonse Mouzon. Grava como líder um grande número de discos, nos quais realiza fusões com música. como rock, hip hop e outros.
Klemmer tem um som de tenor, redondo e intenso,1 recorrendo frequentemente a elementos electrónicos, especialmente o echoplex, para o modificar, prática que adquiriu durante a sua passagem por Don Ellis e que se adapta perfeitamente ao estilo do seu jazz fusion.

Wikipédia

Um álbum que tem o sax como protagonista, imprimindo um jazz suave, sensível e um tanto nostálgico, criando algo melódico e brilhante com aquela sonoridade brilhante dos anos setenta.

Algo parecido com o que parece no vídeo...


Você pode ouvi-lo no Spotify:
https://open.spotify.com/intl-es/album/3oMOGKOBF3S6Wx5eCsqEc4




Lista de faixas:
1 Touch (John Klemmer) 6:51
2 Glass Dolphins (John Klemmer) 3:26
3 Waterwheels (John Klemmer) 7:07
4 Free Fall Lover (John Klemmer) 6:45
5 Sleeping Eyes (John Klemmer) 6 :54
6 Body Pulse (John Klemmer) 5:28
7 Tone Row Weaver (John Klemmer) 8:02
8 Walk With Me My Love And Dream (John Klemmer) 4:05

Escalação:
- Chuck Domanico / Baixo
- David Batteau / Vocais
- Joe Porcaro / Percussão
- John Guerin / Bateria
- John Klemmer / Arp Echoplex, Fender Rhodes, Flauta, Piano (Elétrico), Sax (Tenor), Vocais
- Emil Richards / Percussão
- Mitch Holder / Guitarra (12 cordas), Guitarra ( Acústico)
Artista convidado:
Chuck Rainey / Baixo
Dave Grusin / Fender Rhodes, piano elétrico
George Duke / Fender Rhodes
Harvey Mason, Sr. / Bateria
Larry Carlton / Guitarra acústica


ALBUM DE POST ROCK - Godspeed You! Black Emperor - Allelujah! Don't Bend! Ascend! (2012)

 

"Aleluia! Não se curve! Suba!" é um álbum de Godspeed You! Black Emperor foi lançado em 2012, após um hiato de 10 anos. Este álbum marca o retorno da banda canadense que é a rainha do pós-rock naquele país, e tem sido amplamente elogiada por sua intensidade e composição ambiciosa, embora não se destaque com a mesma qualidade de seus primeiros trabalhos, mas é igualmente de alta qualidade e interpretativa, este disco reafirma a capacidade de Godspeed You! Black Emperor para criar música emocionalmente poderosa e cinematográfica, consolidando seu status como um dos pilares do pós-rock. Mais uma grande contribuição do LightbulbSun e o último álbum desta banda desta semana, que continuaremos publicando na próxima semana, então é hora de agendar!

Artista: Boa sorte! Álbum do Imperador Negro
: Aleluia! Não dobre! Subir!
Ano: 2012
Gênero: Post rock
Duração: 53:11
Nacionalidade: Canadá


Falamos tanto sobre eles esses dias que não sei mais o que dizer além do que escrevi para a introdução, por isso deixo um comentário de terceiros e a partir de agora deixo para vocês o anúncio de que na próxima semana iremos continuar com a discografia destes canadenses, obviamente graças à enorme contribuição do LightbulbSun.

O álbum consiste em quatro faixas: duas composições de 20 minutos e dois interlúdios de 6 minutos. As duas peças principais, "Mladic" e "We Drift Like Worried Fire", destacam-se pelas estruturas elaboradas e pela capacidade da banda de construir e liberar tensão musical. “Mladic” é uma composição particularmente alta e frenética, enquanto “We Drift Like Worried Fire” oferece uma experiência mais melódica e envolvente, começando com uma atmosfera assustadora que evolui para um crescendo eufórico. Por sua vez, "Their Helicopters' Sing" e "Strung Like Lights at Thee Printemps Erable", acrescentam uma atmosfera sombria e etérea ao álbum, embora possam talvez interromper o fluxo das composições principais... digamos, talvez eles funcionariam melhor se fossem mais curtos ou se não tivessem sido incluídos.
Quando eram mais populares e reconhecidos, GY!Be desapareceu, permanecendo como uma figura representativa do pós-rock e da anarquia dentro da indústria musical (há até a anedota de que agentes do FBI os confundiram com membros de um grupo terrorista). Mas só isso: anedotas que serviram para embrulhar o mito de uma grande banda cujo retorno parecia distante e, na verdade, nada solicitado. Quero dizer, não era o Oasis.
Em 2012, o mundo havia mudado e precisava ser musicado por mais do que apenas Tame Impala ou Lana Del Rey. Talvez seja por isso (embora provavelmente não), Godspeed You! O Imperador Negro quebrou sua ausência. Ele voltou de uma forma tão inesperada quanto sensacional, com Aleluia! Não dobre! Ascend!, um álbum que, nada mais que música, é panfletário e se destaca por uma sonoridade que, de alguma forma, rompe com o encapsulamento de cenários imaginários criados em estúdios de gravação: pode ser ouvido ao ar livre, é um som gratuito e som expandido. Curioso que se ouça assim, quando o mundo começava (mais) a viver no egoísmo “graças” à avalanche digital.

Álvaro Cortes


E a melhor coisa que você pode fazer é começar a ouvir... todo o resto está bem. E para isso você tem o seguinte vídeo.



O álbum foi produzido pela própria banda. Embora não tratemos muito deste tema, devemos dizer que a nível comercial: "Aleluia! Não se curve! Ascenda!" teve um bom desempenho, alcançando posições nas paradas em vários países, incluindo o número 45 na Billboard 200 dos EUA e o número 9 nos álbuns independentes da Billboard.

Dito esse disparate, vamos ao último comentário e ao álbum, que sai este fim de semana...

Dez anos podem ser muito tempo ou apenas uma pequena pausa. Faz parte da relatividade dos sentidos. A dúvida nos assalta quando ficamos sabendo do lançamento do álbum “Allelujah! Não dobre! Subir!" pelo coletivo canadense Godspeed You! Imperador Negro. E, neste ponto, os seguidores do pós-rock distorcido do GY!BE dificilmente esperavam qualquer sinal de vida do universo paralelo particular da banda. Mas esse dia chegou, e as quatro faixas do álbum emocionam com suas atmosferas.
Como sempre, seus álbuns são difíceis de avaliar ou resenhar, pois o que o grupo oferece é muito mais do que músicas. Aqui falamos de propostas desafiadoras, que exigem muito do auditor. Parte dessas composições é apresentada ao vivo pelo grupo desde pelo menos 2003. Mas atenção: não estamos falando de uma releitura de músicas antigas. Boa sorte! Black Emperor está muito além disso, e sua decisão de incluir material anterior em seu lançamento de 2012 pode ser entendida como um exercício de consistência e reciclagem dinâmica de material sonoro bruto. É um caminho de exploração artística até encontrar a forma definitiva de uma ideia.
Na verdade, o álbum (lançado inicialmente em vinil) contém quase uma hora de material grosso e provocativo, muito alinhado com o grupo. A escolha do formato não pode ser acidental. Além de entendê-lo como uma saudação à bandeira “hipster” ou nostálgica, “Aleluia! Não dobre! Subir!" É um disco que nasce da atmosfera incerta, “estridente” e orgânica dos antigos Long Plays. A noção de uma agulha de diamante rasgando as microranhuras é totalmente consistente com o que você ouve.
São quatro cortes que ilustram a ideologia musical desses canadenses: anarquia e ruído delicado. Uma ideologia que reflete o casamento entre o rock and roll e a vanguarda e que deu novos patamares à tendência em meados dos anos sessenta. GY!BE atualiza e renova os laços com o experimental. Aqui há referências claras a nomes como Gyorgy Ligeti, Steve Reich, John Cage ou Sofía Gubaidulina. Só que é feito a partir do visual e dos timbres que a eletricidade do rock oferece.
O vinil não só impõe uma determinada textura, mas a duração do total das obras e de cada uma das composições é determinada pelo tempo de gravação que cabe em cada lado do disco. Lembremos que boa parte das melhores progressivas dos anos 60, 70 e 80 foi concebida assim. Então, boa sorte! Black Emperor decide usar esses parâmetros para seu lançamento de 2012.
São quatro músicas, duas de cada lado. O primeiro tem um nome que por si só é chocante: 'Mladic', que se refere ao genocida sérvio bósnio Ratko Mladic. A escolha de tal nome fala claramente do denso conteúdo político que as obras de Godspeed You! Imperador Negro. E o resultado sonoro é perturbador. 'Mladic' apresenta-se como uma densa viagem sonora pelas passagens da escuridão do ser humano.
Em vinte e um minutos, o trajeto proposto possui tons graves (muito baixos), que abrem um abismo diante dos sons agudos (muito agudos). E é assim: para passagens longas quase não há espaço para tons médios. Até as guitarras explodirem. Guitarras que soam como pássaros, como sinos, como órgãos de igreja. Guitarras como um ruído simples e poderoso. Aquele ruído sagrado que se torna um riff reconhecível, em aliança com a pulsação visceral da bateria. Aos poucos, os ares orientais ganham destaque, conquistando uma a uma as camadas sonoras.
Perto do último quarto da composição, o abismo entre tonalidades graves e agudas retorna, agora acompanhado por metais e acoplamentos de andamento cada vez mais lento, o que leva a um fechamento de gravações encontradas. Esta última seção soa inevitavelmente semelhante ao nosso familiar “caceroleo”. Uma alusão ao protesto social que agita o mundo há alguns anos? Será que os “indignados” encontram espaço na estética do Godspeed You! Imperador Negro? Conhecendo a banda, pode não ser tão estranho assumir esta ligação.
O próximo corte. 'Their Helicopter's Sing', com seus quase 7 minutos, funciona como uma dobradiça musical, um interlúdio lento e trabalhado onde a banda relembra e reúne uma espécie de Ligeti plugado. Os rumores que soam trazem à mente velhas sirenes de alarme, enquanto as implacáveis ​​gaitas de foles são o coro de todas as lamentações.
Ao retornar ao vinil, outro corte extenso propõe mais uma vez um desenvolvimento composicional tranquilo. Estamos falando de 'We Drift Like Worried Fire', onde as sirenes da música anterior agora se transformam no boato de um atentado, no estilo dos filmes da Segunda Guerra Mundial. Ao lado deles, as batidas sugestivas de uma seção de cordas fluem lentas e implacáveis. Parece que não existe pulso possível, ou seja, não existe um vetor que oriente toda essa energia acústica.
Mas é apenas uma aparência, porque no meio, mais uma vez a guitarra elétrica e a bateria (agora muito mais lúcidas e propositais), direcionam a escuta. A textura do tema passa a ter uma direção e uma pulsação, e o ouvinte se deixa levar pelos diferentes ritmos propostos. A percussão ora cansada, ora furiosa, e sempre rica e abrangente. Aqui é muito mais relevante do que na primeira música, com um destaque que é apreciado, no meio da densidade que prevalece no álbum.
Para encerrar, outra música mais curta: 'Strung Like Lights At Thee Printemps Erable', novamente na faixa de seis minutos. Uma espécie de passagem sonora que mostra a saída de uma selva emaranhada onde estivemos perdidos durante quase uma hora. Mais uma vez o barulho meticuloso de Godspeed You! Imperador Negro formula questões e sensações difíceis de definir. Na verdade, sem a ajuda de um pulso ou de um ritmo que nos permita afirmar algo, é difícil seguir o fio deste labirinto.
Em última análise e muito consistente com o seu ser mais profundo, Godspeed You! Black Emperor e seu álbum “Allelujah! Não dobre! Subir!" Eles exigem um público preparado e de mente aberta. Não é à toa que a crítica internacional, até agora, oscila entre elogios febris e desprezo. Parece que neste tipo de propostas não existem zonas cinzentas: ou são odiadas ou idolatradas.
No nosso caso, acreditamos que a proposta é interessante, principalmente nas músicas mais longas, onde a banda tem tempo suficiente para demonstrar seu malabarismo letárgico. Precisamos de grupos que venham e proponham algo e não se limitem a repetir fórmulas vanguardistas baratas. Aqui há, pelo menos, lucidez e decisão, o que não é pouca coisa para estes tempos. Vamos ver se não teremos que esperar mais dez anos para que esse grupo canadense nos abale novamente.

Pablo Padilha Rubio

Continuaremos, como já falei, com mais Godspeed You! Imperador Negro na próxima semana.

Você pode ouvir o álbum aqui:
https://godspeedyoublackemperor.bandcamp.com/album/allelujah-dont-bend-ascend




Lista de faixas:
1. Mladic (20:01)
2. Their Helicopters' Sing (6:30)
3. We Drift Like Worried Fire (20:08)
4. Strung Like Lights At Thee Printemps Erable (6:32)

Escalação:
- David Bryant / guitarra elétrica, dulcimer martelado, kemenche, Yamaha Portasound
- Michael Moya / guitarra elétrica
- Efrim Menuck / guitarra elétrica, hursy-gurdy
- Mauro Pezzente / baixo
- Thierry Amar / baixo, contrabaixo, violoncelo
- Bruce Cawdron / bateria, vibrações, marimba, glockenspiel
- Aidan Girt / bateria
- Sophie Trudeau / violino, Casio SK5

ALBUM DE AVANT-PROG - Las Orejas Y La Lengua - Dos Mil Cuatro Buenos Aires (2024)

 

“Em 2004, LOyLL gravou seu terceiro álbum com sua mais recente formação de sexteto com a inclusão do violino e convidados, o que os levou a uma nuance mais urbana e portenha ao seu muito pessoal Avant Prog / Rock in Oppositon. completou um ciclo de 20 anos para ser resgatado do esquecimento e encerrar uma história musical tão ousada." É o que diz o site promocional deste álbum no espaço Viajero Inmóvil Records, e enquadra o terceiro e último álbum de LOyLL lançado neste ano de 2024. Um dos grupos mais originais que deram origem ao rock argentino, misturando seu particular Avant-Prog com música cidadã, e recriando um estilo que os relacionasse com a música do Tio Franky (aquele que alguns chamam de Zappa), um RIO experimental que empreende uma viagem musical original, sem preconceitos e com os limites de estilos cada vez mais confusos. Esta pode ser a última vez que você terá notícias do LOyLL, então aproveite-as como se fosse a última vez. 

Artista:
 Las Orejas Y La Lengua
Álbum: Dos Mil Cuatro Buenos Aires
Ano: 2024
Gênero: Avant-Prog
Duração: 39:11
Referência: Discogs
Nacionalidade: Argentina

Quando comecei a ouvir o álbum me pegou desprevenido, por causa do som , agora misturado com ares de tango e milonga e a sua flauta à frente, pareceu-me uma simbiose com os últimos discos do Tanger . Estilo que de vez em quando nos lembra o antigo LOyLL mas não é mais o mesmo, e a princípio devo agradecer por essa surpresa, pois os discos dessas pessoas eram muito bons, mais que bons, excelentes e espero que vocês os tenham ouvido e, se não, eles sentiram falta deles porque também estão no topo do blog, graças novamente ao LightbulbSun, então espero que não demore muito para que eles aproveitem ao máximo.

Então estamos numa nova reencarnação do LOyLL , e a verdade é que não vou fazer uma review, talvez porque vocês não tenham ouvido os dois primeiros álbuns da banda antes, talvez não tenham ouvido aquele chamado Tanger , e talvez você nem está interessado em ouvir o que estamos divulgando agora. E se for esse o caso, por que escrever tanto? E se não for e você quiser ouvir é só fazer porque vou deixar tudo para você, então por que escrever tanto?

O álbum pode ser obtido através da Viajero Inmóvil Records, você pode ouvi-lo ou comprá-lo digitalmente, mas também tem a opção de adquirir o CD físico escrevendo para info@viajeroinmovil.com . E convido você a revisar o catálogo completo do referido rótulo porque contém iguarias mais do que interessantes.

E agora, a partir daqui você pode começar a ouvi-los...





Mais uma proposta ideal para você descobrir e curtir no final de semana.

Você pode ouvir o álbum completo aqui:
https://viajeroinmovilrecords.bandcamp.com/album/las-orejas-y-la-lengua-dos-mil-cuatro-buenos-aires-2004-2

Obviamente, compre também e apoie o movimento, e aproveite esse trabalhinho bacana.


Lista de Temas:
1. Ni Loco Polar (2:44)
2. Asamblea (3:53)
3. Como un Gato Tieso (3:59)
4. Lezama (5:30)
5. Fábula (3:30)
6. La Olvidada de la Muerte (3:35)
7. Sacale la Ballenita (4:36)
8. Niqueque (2:51)
9. No Tomes de Esa Taza (3:22)
10. Palermo, Vete de Almagro (5:11)


Formação:
- Juan Bisso / violino
- Fernando de la Vega / bateria
- Nicolas Diab / baixo
- Gaston Leiras / guitarra
- Diego Kazmierski / teclados
- Diego Suarez / flauta
Com:
Heldo Fonseca / clarinete
Francis Avnaim / violino




DE Under Review Copy (CARLOS MARIA TRINDADE)

 

CARLOS MARIA TRINDADE

Carlos Maria Trindade forma em 1971 os Soft Thud com Paulo Pedro Gonçalves. Em 1979 é um dos fundadores dos Corpo Diplomático que chegam a editar o álbum "Música Moderna". Depois do fim do grupo, formam os Heróis do Mar, em Setembro de 1980. Em 1982 é editado pela Vimúsica o single "Princesa". O álbum "Tédio" chega a estar previsto mas não é editado devido à falência da editora. Em 1986 produz o álbum "Spleen" dos Rádio Macau. Nos anos seguintes, produz o álbum "Circo de Feras" dos Xutos & Pontapés e os dois primeiros álbuns dos Delfins. Os Heróis do Mar terminam a sua carreira em 1989. Em 1991 é editado o álbum "Mr. Wollogallu" de Carlos Maria Trindade e Nuno Canavarro. Ainda nesse ano, substitui Tozé Brito no lugar de A&R nacional da Polygram. Em 1994, Carlos Maria Trindade produz discos de Issabary e de Paulo Bragança. É convidado para substituir Rodrigo Leão nos Madredeus, abandonado o cargo de A&R. Em 1996 é editado o álbum "Deep Travel" que incluí temas como "Sky and Soul", com a participação da cantora Natacha Atlas, e "Urban Monks". Produz o álbum "Love?" dos Santos & Pecadores. Carlos Maria Trindade e Paulo Bragança participam na compilação "Onda Sonora - Red Hot + Lisbon" com o tema "A Névoa". Produz o álbum "Fado Curvo" de Mariza (2003) que inclui dois temas da sua autoria, "O Deserto" e "Fado Curvo". Colabora com Anabela no disco "Aether" de 2005. Um dos temas de Carlos Maria Trindade é incluído no disco de duetos de Teresa Salgueiro. É editado o disco "Música Naive" (2006) dos No Data, projecto de Carlos Maria Trindade com Luis Bethoven. [A Magia dos Anos 80] 

DISCOGRAFIA 

  
PRINCESA [7"Single, Vimúsica, 1982] 

  
MR.WOLLOGALLU [CD, União Lisboa, 1991] 

  
DEEP TRAVEL [CD, União Lisboa, 1996] 

  
20 MÚSICAS NÓMADAS [2xCD, iPlay, 2011]

 
ORIENTE [CD, Uguru, 2015]

COMPILAÇÕES

  
MAIS VALEM 36 MÚSICAS NO SAPATINHO [2xCD, União Lisboa, 1996] 

  
ONDA SONORA: RED HOT+LISBON [CD, Movieplay, 1998]

  
NOITES LONGAS: A UNIÃO FAZ A DANÇA [CD, Sony, 1998]




MUSICA PORTUGUESA

 

Zé Pedro - Convidado Zé Pedro [2011]







Destaque

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