sexta-feira, 23 de agosto de 2024

DE Under Review Copy (CARLOS ZÍNGARO)

 

CARLOS ZÍNGARO

Carlos Alves (aka Carlos Zíngaro) é sem dúvida o mais internacional e respeitado músico português de jazz / música improvisada . Começou a estudar música aos quatro anos e já jovem, após o primeiro contacto com os sons de Ornette Coleman, Jimi Hendrix e John Cage, forma os Plexus em 1967. O seu percurso desde a década de 1970 ao lado de músicos como Anthony Braxton, Richard Teitelbaum, Fred Frith, Derek Bailey, Joëlle Léandre, Otomo Yoshihide, George Lewis e Daunik Lazro, os seus mais de cinquenta discos editados e as inúmeras distinções que recebeu na crítica internacional demonstram um notável percurso musical. Estudou musicologia, música eletroacústica e música contemporânea, designadamente na Universidade Técnica de Wroclaw (Polónia) e na Creative Music Foundation (Nova Iorque) onde contactou com Anthony Braxton e Richard Teitelbaum. Foi pioneiro em Portugal na utilização das novas tecnologias na composição e interacção em tempo real. Tocou nos mais importantes festivais de música improvisada na Europa, América e Ásia, apresentando-se a solo ou em parceria com alguns dos mais importantes compositores da sua área. Paralelamente colaborou com diversos coreógrafos, encenadores e realizadores. como Olga Roriz, Vera Mantero, Giorgio Barberio Corsetti, Ricardo Pais, Ludger Lamers e Francis Plisson. O seu percurso musical é marcado pelas constantes cumplicidades com outras formas artísticas e pela persistente pesquisa de novos sons e novas fronteiras. Integrou muitos projectos entre os quais se poderão destacar a Banda do Casaco, BTMZ, Joëlle Léandre's Canvas Trio, Madly You, The No Comments Quartet, T.E.C.K. String Quartet ou ZFP Quartet.

DISCOGRAFIA

 
THE SEA BETWEEN [CD, Les Disques Victo, 1988]

SOLO [CD, In Situ, 1992]

 
KITS [c/Jorge Lima Barreto] [CD, Numérica, 1992]

 
MUSIQUES DE SCÈNE [CD, Ananana, 1994]

FLOROS FLORIDIS [CD, Ρ1, 1994]

 
PERIFERIA [CD, In Situ, 1995]

ÉCRITURES [CD, In Situ, 1996]

 
CENAS DE UMA TARDE DE VERÃO [CD, CNM/Ananana, 1997]

 
RELEASE FROM TENSION [CD, audEo, 1997]

 
HAUTS PLATEAUX [CD, Potlatch, 1998]

 
WESTERN FRONT, VANCOUVER 1996 [CD, Hatology, 1998]

11 WAYS TO PROCEED [CD, For 4 Ears, 1999]

 
THE CHICKEN CHECK IN COMPLEX [CD, Leo Records, 2002]

 
CAGE OF SAND [CD, Sirr, 2002]

 
MADLY YOU [CD, Potlach, 2002]

 
THE SPACE BETWEEN [c/Amado+Filiano] [CD, Clean Feed, 2003]

 
BA KAGPJA [CD, Sirr, 2003]

 
CACUS [c/José Peixoto] [CD, Zona Música, 2005]

 
SURFACE: FOR ALTO, BARITONE AND STRINGS [CD, European Echoes, 2007]

 
KITS 2 [c/Jorge Lima Barreto] [CD, Numérica, 2008]

 
SPECTRUM [CD, Clean Feed, 2008]

 
LUNAR [c/José Peixoto] [CD, JACC Records, 2010]

COMPILAÇÕES

MUSICWORKS 58: SOUND OF SPAGE PART 1 [CD, Musicworks, 1994]
HAIKUS URBAINS [CD, Cave 12 Disques, 1997]

 
WAY OUT 01: NEW MUSIC FROM PORTUGAL [CD, Ananana, 1997]

ROMA: A SOUNDSCAPE REMIX [CD, Noteworks, 1998]
HALLELUJAH, ANYWAY: REMEMBERING TOM CORA [2xCD, Tzadik, 1999]

 
EXPLORATORY MUSIC FROM PORTUGAL 01 [CD, Calouste Gulbenkian, 2001]

 
ANTOLOGIA DA MÚSICA ELECTRÓNICA PORTUGUESA [CD, Plancton Music, 2004]

 
EXPLORATORY MUSIC FROM PORTUGAL 04 [CD, Calouste Gulbenkian, 2004]

 
UMA OUTRA HISTÓRIA [CD, FNAC, 2005]

ICTUS RECORDS 30TH ANNIVERSARY COLLECTION [12xCD, Ictus Records, 2006]
ANDREA CENTAZZO: 30 YEARS FROM MONDAY [CD, Ictus Records, 2006]

 
ATLANTIC WAVES 2006 [CD, Calouste Gulbenkian, 2006]

 
T(H)REE 02 [CD, Cobra, 2012]



ALBUM DE WORLD MUSIC - Marcus Viana - Maktub (2002)

 

Antes de Onur, você se lembra de Onur? aparecem por toda parte causando a loucura, o fanatismo e o histericalismo de todas as mulheres que temos ao nosso redor, tinha uma novela brasileira chamada "El Clone" onde também falavam de turcos mas esses eram turcos trucho porque na verdade eram brazucas , e não havia Onures cariocas, seja como for, essa é a trilha sonora do referido romance, musicada com toda a genialidade criativa do grande Marcus Viana, em nossa seção de alguns dos melhores do Brasil.
 
Artista: Marcus Viana
Álbum: Maktub - Música Original de el Clon
Ano: 2002
Gênero: World Music / Trilha Sonora
Duração: 71:25
Nacionalidade: Brasil



Já havíamos conversado sobre os projetos de novelas e novelas de Marcus, como é o caso da novela “Pantanal”, que teve músicas excelentes que certamente contribuíram para o sucesso da tira. Aqui acontece algo parecido, mas em vez de tudo acontecer na Amazônia, aqui estamos nos países árabes mas sem Onur, para infelicidade do público feminino.

Marcus Viana entrega um disco cativante com músicas étnicas e eruditas baseadas na bem sucedida novela brasileira El Clon, uma história de amor escrita por Gloria Pérez e produzida em paisagens marroquinas rodeadas de tradições muçulmanas com papéis principais interpretados por Debora Falabella, Thiago Fragoso e Sérgio Marone. A série da TV Globo se tornou um grande sucesso nas comunidades latinas dos Estados Unidos depois que a rede hispânica Telemundo começou a transmitir sua versão em espanhol. Músicos sírios e o conjunto brasileiro Sagrado Coração da Terra, também conhecido como Sagrado, juntaram-se à Orkestra Transfônica do violinista e compositor Marcus Viana neste álbum com sabor árabe lançado em 2001 como Maktub, incluindo os singles "A Miragen" e "Sob o Sol".
Drago Bonacich

Para o meu gosto, doce demais, mas pelo menos o Onur descascado não está aí...



Você pode ouvir no Spotify:


Lista de tópicos:
01. Maktub, Pt. 1
02. Mirage, Pt. 1
03. Oração da Manhã
04. Kyrie
05. Areias
06. O Espelho
07. Sete Véus
08. Maktub, Pt. 2
09. Entre Dois Mundos
10. Espiritual.
11. Ísis
12. Kheops
13. Miragem [Instrumental]
14. Hino ao Sol
15. Danças Sagradas de Ísis
16. O Espírito do Deserto
17. O Navio de Rá
18. Maktub, Pt. 3
19. Sob o Sol
20. Miragem, parte 2.

Formação:
- Marcus Viana / Violoncelo, Flauta, Teclados, Percussão, Piano, Sampling, Violino, Violino (Elétrico), Vocais
- Augusto Rennó / Guitarra



ALBUM DE ROCK PROGRESSIVO PSICODÉLICO - Karmic Juggernaut - Phantasmagloria (2023)

 


A reinvenção do Rock In Opposition! Já apresentamos o Karmic Juggernaut com seu ótimo álbum anterior, de 2018, e para mostrar que não foi uma coleção de coincidências que tornou aquele álbum tão bom e tão interessante, eles estão mais uma vez dobrando seu compromisso com a música doentia e deliciosa com nove músicas extremamente eclético, com grande variedade de gêneros e estilos musicais, onde podemos ouvir Uncle Franky ( Frank Zappa ) com elementos vanguardistas e RIO a la Mr. Bungle, com o poder psicodélico de The Mars Volta, com complexidades carmesim, com muita imaginação e experimentação, além de bom gosto, às vezes executando uma espécie de Avant-Garde tão rítmica que até seria dançante, já imaginou?, e esclareço que no mundo desta banda tudo é possível : vozes gritantes ao estilo Jon Anderson com anfetaminas inseridas em uma atmosfera às vezes bestial, mas sempre muito fresca, fluindo suavemente mesmo em meio às complexidades e mudanças de tempo e intenção, muito rítmica em todos os momentos, cheia de instrumentos em camadas fazendo tudo de um jeito especial. Aparentemente caótico, mas fica ótimo no resultado final. O resultado é um álbum maximamente diversificado, eclético, extravagante, de inspiração vintage com uma visão pós-moderna da psicodelia e que apresenta abordagens satíricas à música estranha, delirante e eSquiZita (mistura de esquizofrênico com requintado). Mais um dos melhores álbuns de 2023 e mais uma grande surpresa que convido você a descobrir!

Artista: Karmic Juggernaut
Álbum: Phantasmagloria
Ano: 2023
Gênero: Rock progressivo psicodélico eclético / RIO / Avant prog
Duração: 38:15
Referência: Discogs
Nacionalidade: EUA


Paixão. Piada. Sagacidade. Humor. Profundidade. Terror. Risada. Raiva. Ameaça. Amor e luz. Cuidado, você vai ter que ouvir esses caras várias vezes para começar a fazer efeito, mas acredite, vale muito a pena.

Deixe-me esclarecer uma coisa, a voz, embora não seja ruim, não combina comigo, a mistura do tom de Jon Anderson (e antes que você pare de ler e já que o mencionamos, convido você a ver e ouvir sua própria versão de " Close to the Edge", no final deste post) com um estilo vibrante de ovelha não é do meu gosto, mas é a única coisa que tenho para criticá-los e em qualquer caso também pode ser uma questão de gosto, todos os outros pontos serão a favor.

Vamos concordar que é muito difícil classificar essa música épica, frenética, intensa, profunda e impressionante encontrada em seu último lançamento "Phantasmagloria". Bem, nos álbuns anteriores também, mas principalmente neste álbum, que eu acho incrível. Ainda mais que seus trabalhos anteriores, que já eram uma loucura, mas aqui conseguiram se aprimorar. Não me pergunte como eles conseguiram fazer isso. A sua música é uma mistura incrivelmente complexa de riffs e contrapontos, estilos que mudam permanentemente ou onde várias formas musicais coexistem sem problemas em determinados momentos. Com uma banda de vários membros trabalhando juntos em quase todos os momentos, a toda velocidade, complementando-se, colidindo, fazendo coisas diferentes mas que soam bem ou pelo menos que soam como eles querem: perturbando a paz, tudo temperado por linhas duplas de guitarra absolutamente perversas, um baixo e bateria estrondosos, um teclado bastante experimental e uma parte central da proposta lúdica desta banda.

Este é mais um álbum sobre o qual poderíamos conversar por horas, mas não faz o menor sentido, porque é melhor você ouvi-lo e descobrir por si mesmo.



E caso aquele ataque de loucura tão bem desenhado, organizado e arquitetonicamente rítmico não te tenha comovido, deixo-te outra versão deste álbum...

Poderíamos falar sobre muitas outras coisas, como a habilidade e camaradagem musical dos membros da banda, sua imaginação e musicalidade, seu talento, as horas envolvidas na criação de algo assim, o quão bem eles parecem se divertir executando essa loucura, e como essa música é boa para uma noite de amigos e folia, mas ao mesmo tempo uma festa divertida e nada boba, com muito humor, a música de um psicopata muito engraçado e cheio de tesão enquanto disseca os membros de suas vítimas, enquanto os dois morrem de rir e de torrar e se embebedam juntos... isso me parece uma loucura perversa e feliz daquele tenor.

E é melhor eu parar de divagar porque é para isso que serve a música dessa banda. Mas que passeio delicioso! O álbum é um tour de force extraordinário, escaldante e crepitante que implora para ser ouvido repetidas vezes, e eu o tenho na minha playlist desde o ano passado, então posso garantir. Um lançamento excepcional.

Agora sim, no final você tem sua própria versão do clássico do Yes: “Close to the Edge”.

Você pode ouvi-la em seu espaço no Bandcamp:
https://karmicjuggernaut.bandcamp.com/album/phantasmagloria


Lista de trilhas:
1. WKRM Announcement (1:48)
2. Flat Earthlings (4:03)
3. Sun Puzzle (6:09)
4. Psaiko (3:00)
5. Dream Machine (7:23)
6. Atomus Camera Obscura (6:09)
7. Succumb to the Static (1:02)
8. Phantasmagloria (5:45)
9. WKRM Credits (2:56)

Formação:
- Daimon Santa Maria / vocal principal, flauta
- James McCaffrey / guitarra, voz
- Randy Preston / guitarra
- Jake Hughes / teclados
- Cody McCorry / baixo, theremin
- Kevin Grossman / bateria e percussão
Com:
Joe Gullace / trompete
Ian Gray / trombone



ALBUM DE ECLÉTICO PROGRESSIVO - 21st Century Schizoid Band - In Concert: Live In Japan & Italy (2004)

 

 Agora começamos com os pratos principais, e aqui começamos com dois shows de um único álbum, Japão (novembro de 2002) e Itália (março de 2003), algo que certamente será uma alegria para qualquer teimoso que vier ver o que vai ouvir desta vez. E como particularidade diremos que no concerto na Itália Ian Wallace substitui Michael Giles na bateria, mas não vou me precipitar e só direi que se você ainda quiser ouvir a versão alternativa do primeiro King Crimson, isso é uma delícia, com algumas surpresinhas (essas coisas sempre vêm com surpresas) que não vou revelar e vou deixar você descobrir por si mesmo. Porque embora seja mais do mesmo, não é apenas mais do mesmo.

Artista: 21st Century Schizoid Band
Álbum: In Concert: Live In Japan & Italy
Ano: 2004
Gênero: Eclético progressivo
Duração: 79:50 / 61:36
Referência: Discogs
Nacionalidade: Inglaterra


Obviamente não vou pensar muito sobre isso , mas veja o set list de cada show.

E obviamente você terá uma ideia de como isso soa, mas eu vou te mostrar.




Parece-me que tentar adicionar mais palavras é absolutamente desnecessário, se quiser mais dados tem a arte gráfica, que também incluo, para não perder nada.



Lista de faixas:

CD1: Live In Japan
1. Schizoid Intro
2. A Man, A City
3. Cat Food
4. Let There Be Light
5. Progress
6. In The Court Of The Crimson King
7. Formentera Lady
8. Ladies Of The Road
9. I Talk To The Wind
10. Epitaph
11. Birdman
12. 21st Century Schizoid Man

CD2: Live In Italy
1. Schizoid Intro (Jakszyk) – 2:00
2. A Man, A City (Fripp/Lake/McDonald/Giles/Sinfield) – 8:36
3. Let There Be Light (McDonald/Sinfield) – 3:26
4. Court Of The Crimson King
5. Ladies Of The Road
6. Improv - Sailor's Tale
7. Birdman
8. Epitaph
9. Catleys Ashes - Studio Version [Bonus Track] 

Formação:
CD1:
- Mel Collins / barítono, sax tenor e alto, flauta, teclas e backing vocals
- Jakko M Jakszyk / vocal principal, guitarra, flauta e teclas
- Michael Giles / bateria, percussão e vocais
- Peter Giles / baixo e Vocais de apoio
- Ian McDonald / Sax alto, flauta, teclas, piano de cauda, ​​voz e percussão

CD2:
- Mel Collins / Barítono, Sax Tenor e Alto, Flauta, Teclas e Backing Vocals
- Peter Giles / Baixo e Backing Vocals
- Jakko M Jakszyk / Guitarra, Vocais, Flauta e Mellotron
- Ian McDonald / Teclados, Flauta, Sax Alto e Vocais
- Ian Wallace / Bateria, Percussão e Vocais


ALBUM DE ROCK EXPERIMENTAL ECLÉTICO - Drunken Forest - Drunken Forest (2013)

 

Hoje tenho o prazer de relembrar um EP que já havíamos apresentado há muito tempo, algo muito, muito bacana trazido pelo André Carvalho, é o projeto de um amigo dele, um certo Biaggio Vessio, que como podemos Hear é um excelente multi-instrumentista, que também faz composições muito boas. Devo dizer que a experimentação gerada neste pequeno EP me pareceu ótima, e que ele também está disponível no Bandcamp, para continuarmos toda a nossa jornada por algumas das melhores músicas que já saíram do Brasil.


Artista: Floresta Bêbada
Álbum: Drunken Forest (EP)
Ano: 2013
Gênero: Rock experimental eclético
Duração: 11h17
Nacionalidade: Brasil

Drunken Forest é um projeto de São Paulo-SP, criado pelo guitarrista Biaggio Vessio. Todas as composições são de Biaggio Vessio, que executou guitarra, baixo, teclado, percussão, samples e programação, com Thiago Miotto no saxofone tenor.

A pequena obra de arte é composta por 4 músicas curtas, rendendo pouco mais que 10 minutos de música inclassificável e deliciosa.

Publicado pela primeira vez em 1956, The Drunken Forest é o relato de uma viagem de seis meses que Gerald Durrell fez com sua esposa Jacquie à América do Sul (Argentina e Paraguai) em 1954.
Wikipédia

  

Senhoras, senhores, não escrevo muito mais e deixo-vos este EP para que possam degustar e saborear neste próximo fim de semana. E obrigado ao Biaggio Vessio por compartilhar sua arte e ao Andre Carvalho por nos dar a conhecer!
Não perca!!!
 
A partir daqui você tem o download gratuito no Bandcamp:
https://drunkenforest.bandcamp.com/track/vertigo

Facebook
www.drunkenforest.com
 

Lista de trilhas:
1. Halfway House
2. Five Stages
3. Epiphunny
4. Knocking Down a Scarecrow Made to Measure

Formação:
- Biaggio Vessio / guitarra, baixo, teclado, percussão, samples e programação
- Thiago Miotto / saxofone tenor

Destaque

Há 58 anos, em 16 de novembro de 1966, Stevie Wonder lançava Down To Earth, quarto álbum de estúdio do artista americano

Há 58 anos, em 16 de novembro de 1966, Stevie Wonder lançava Down To Earth, quarto álbum de estúdio do artista americano. O disco foi lança...