terça-feira, 27 de agosto de 2024
Anjo Gabriel - Resiliência/ClarAlice [2017]
Marcos Roberto [1966]
A2 - Vá Embora Daqui
A3 - Olhos Tristes
A4 - Bronca
A5 - Indiferença
A6 - Canção do Amor Perdido
B1 - Entre Sem Bater
B2 - Onda de Cangurú
B3 - Anjo Meu
B4 - Súplica
B5 - Fim de Sonho
B6 - Menina Sonho
Atila - Encarnació (2024/ 5 Lunas)
Na década de 70 foi criada a trilogia sagrada que resultou na lenda do grupo geronense, Átila. Três discos feitos em tempos difíceis, mas que reuniram o melhor do rock psicodélico e progressivo a cada passo. "The Beginning of the End" (1975/New Promotion), "Intention" (1976/BASF) e "Reviure" (1978/EMI) foram obras-primas do prog espanhol, procuradas e cotadas em todo o mundo.
Houve um encontro em 1999 com Joan Punyet (bateria) - sempre presente em todas as gravações - e Benet Nogué (teclados em "Intention" e "Reviure"), como figuras históricas da saga. Daí viria "Intenção + Reviure-live" (2002 / Pan y Música). Artefato estranho com o primeiro remasterizado do master original. E o segundo gravado ao vivo em 1999. Tive a sorte de assistir à apresentação deles em Tiana, fabuloso. Mas faltava aquele “quarto fantástico”, que quebraria a maldição daquela trilogia intocável. Finalmente material novo, após 46 anos de silêncio.
Foi a gravadora progressiva especializada 5 Lunas e seu mentor, Juan Antonio Vergara, (Storm, Mezquita, Randy López, Onza, Sherish...), quem conseguiu o feito. Pessoas que são pela e para a boa música. O de qualidade. Acima de modas e tendências absurdas. Marco extraordinário nestes tempos decadentes. Para isso, Joan Punyet, (agora além de bateria, baixo, guitarra e teclados), tem se reunido com músicos de comprovada solvência, dentro do selo. E material composto entre ele e Miguel Blasco (outro historiador de Átila), durante a década de 80. Algo que mais cedo ou mais tarde deveria ver a luz.
Tony Castarnelas (guitarras), Víctor Mateos "Willy" (teclados), César Ortiz (voz de Lethargus) e Txell Rebel (voz feminina de Haunted Gods) estão encarregados de moldar "Encarnació" em suas duas partes. Quase 20 minutos de entrada, divididos em dois pedaços.
A Parte A (8'07) começa um "in crescendo" com uma criança nascendo, ou renascendo, como as reencarnações de Átila. Com um poderoso nervo carmesim que deixa vestígios daquela tensão instrumental que sempre caracterizou o grupo. A parte B (11'59) consiste em vocais e uma certa fase de hard rock que pode ser de grande valia ao vivo. Vozes de menino e menina e atualização de tendências progressivas, próximas de alguns Ayreon. Com uma máquina rítmica onipresente, precisa e espetacular, liderada por Punyet, (baterista que esteve nas melhores obras de Guillermo Cazenave). Suíte devastadora.
"Dansa del átil Daurat" (8'57) conta com a participação de Juanma Rodríguez, tecladista de Sherish. José Ramón Torres "JR", baixo de Storm. E Andrés Olaegui, guitarrista do Guadalquivir. Nomes históricos do progresso deste país. Juntamente com Punyet e Castarnelas dão forma a um instrumental colossal com um certo ar árabe-andaluz, de execução imaculadamente bombástica. Como referência ou guia, eu diria que Liquid Tension Experiment ou Bozzio-Levin-Stevens não sairiam muito dos trilhos.
Uma introdução incrível nos espera em "Retorn" (8'28), onde mais uma vez a dupla Punyet/Castarnelas monta um meccano instrumental com uma estrutura complicada e sólida de hard prog, com uma certa sensação de jazz rock fusion. Penso em Scott Henderson, Steve Vai ou mesmo no Weather Report. O groove emocionante preside tudo.
Noite de verão com grilos incluídos e acústica anuncia "Estranya Mágia" (9'27). Agora auxiliando a dupla Punyet/Castarnelas, Víctor Mateos "Willy" (teclados), Mike Starry (baixo e guitarras, da Omni) e César Ortiz (vocal). A única cantada (sempre em espanhol) junto com a segunda parte de "Encarnació- Suite". E de certa forma se conecta com ele em um hard rock sinfônico forte e de elegância indiscutível. Com uma guitarra Hendrix final que consegue um toque vintage muito especial e bem-vindo.
O álbum termina com o histórico Benet Nogué, compondo e tocando piano em "Volada" (4'30). Ele está acompanhado pelos sintetizadores de "Willy". Peça que lembra o antigo Átila, num momento reflexivo emocionante e muito inspirado. Benet Nogué deveria ter participado mais, na minha opinião.
“Encarnació” não olha para trás. Eles colocam os pés firmemente no presente e não deixam que seu passado incrível os devore. É o progresso de agora, porque eles são o Átila de agora. Coragem, determinação, risco e sempre olhando para frente.
Com esse nome não poderia ser de outra forma.
Atoll - Musiciens et Magiciens (1974)
Disco debut desse excelente quinteto francês. A banda começou como uma influencias de West Coast, fazendo uma especie de folk-rock/country-rock. Musiciens et Magiciens foi lançado no ano de 1974, apresentado textos filosóficos muito bem cantados pelo vocalista André Balzer, nesse disco pode se notar influencias de Genesis, Yes e King Crimson, Confiram!
01. L’hymne Medieval - 3:15
02. Le Baladin Du Temps - 11:11
03. Musiciens-Magiciens - 3:49
04. Au-Dela Des Ecrans De Cristal - 5:32
05. Le Secret Du Mage - 2:59
06. Le Berger - 3:50
07. Je Suis D’ailleurs - 8:04
08. Au-Dela Des Ecrans De Cristal (live) - 4:31
09. Fille De Neige (live) - 6:48
10. Je Fais Un Reve (live) - 3:35
11. Musiciens-Magiciens (live) - 4:40
- André Balzer / lead vocals
- Luc Serra / guitars, synthesizer, percussion
- Jan-Luc Thillot / bass
- Michel Taillet / keyboards, percussion
- Alain Gozzo / drums, percussion
01. L’hymne Medieval - 3:15
02. Le Baladin Du Temps - 11:11
03. Musiciens-Magiciens - 3:49
04. Au-Dela Des Ecrans De Cristal - 5:32
05. Le Secret Du Mage - 2:59
06. Le Berger - 3:50
07. Je Suis D’ailleurs - 8:04
08. Au-Dela Des Ecrans De Cristal (live) - 4:31
09. Fille De Neige (live) - 6:48
10. Je Fais Un Reve (live) - 3:35
11. Musiciens-Magiciens (live) - 4:40
- André Balzer / lead vocals
- Luc Serra / guitars, synthesizer, percussion
- Jan-Luc Thillot / bass
- Michel Taillet / keyboards, percussion
- Alain Gozzo / drums, percussion
Mama Lion - Preserve Wildlife (1972)
Mama Lion foi formado na cidade de Los Angeles após a cantora Lynn Carey junto com o baixista Neil Merryweather deixarem o “Ivar Avenue Reunion” para forma um novo grupo chamado “Lynn Carey & Neil Merryweather” o grupo não durou muito e em seguida essa dupla recrutaria os músicos, Rick Gaxiola (guitarra), James Newton Howard (teclados/vocal) e Coffi Hall (bateria/percussão), e assim em 1971 formariam o Mama Lion.
O grupo apresenta um blues rock, a bela Lynn Carey com seus vocais "Jopliniano" são os destaques. Sim, os vocais são semelhantes aos de Janis Joplin, mas com um tom mais baixo e uma voz que às vezes se assemelha a dos antigos cantores de blues.
Seus registros são muito lembrado por suas capas, principalmente o primeiro que mostra Lynn Carey amamentando um filhote de leão.
01. Ain't No Sunshine - 3:09
02. Be Bad With Me - 2:42
03. Ain't Too Proud To Beg - 3:32
04. Wildcat - 3:04
05. Candy Man - 3:30
06. Mr.Invitation - 4:44
07. Sister, Sister (She Better Than A Man) - 2:31
08. Can't Find My Way Home - 3:55
09. It's Only A Dream - 2:48
10. Cry - 3:38
- Lynn Carey - vocals
- Neil Merryweather - bass, vocals
- Coffi Hall - drums, percussion
- Rick Gaxiola - guitar
- James Newton Howard - keyboard, vocals
O grupo apresenta um blues rock, a bela Lynn Carey com seus vocais "Jopliniano" são os destaques. Sim, os vocais são semelhantes aos de Janis Joplin, mas com um tom mais baixo e uma voz que às vezes se assemelha a dos antigos cantores de blues.
Seus registros são muito lembrado por suas capas, principalmente o primeiro que mostra Lynn Carey amamentando um filhote de leão.
01. Ain't No Sunshine - 3:09
02. Be Bad With Me - 2:42
03. Ain't Too Proud To Beg - 3:32
04. Wildcat - 3:04
05. Candy Man - 3:30
06. Mr.Invitation - 4:44
07. Sister, Sister (She Better Than A Man) - 2:31
08. Can't Find My Way Home - 3:55
09. It's Only A Dream - 2:48
10. Cry - 3:38
- Lynn Carey - vocals
- Neil Merryweather - bass, vocals
- Coffi Hall - drums, percussion
- Rick Gaxiola - guitar
- James Newton Howard - keyboard, vocals
BIOGRAFIA DOS Dixie Dregs
Dixie Dregs é uma banda americana de jazz rock formada nos anos 70. Eles são conhecidos por misturarem em seu estilo os gêneros jazz, bluegrass, southern rock de uma forma única e recheada de virtuosismo. Steve Morse, o guitarrista, é o membro mais conhecido da banda, que atualmente toca com a banda inglesa Deep Purple. Em 1976 os Dixie Dregs fecharam um contrato de gravação com o selo Capricorn, onde gravaram 3 discos até a falência da gravadora em 1979.
É certo que o som do Dixie Dregs sempre teve um predomínio principal do jazz-rock, mas também com nítidas influências progressivas e fortes pitadas da música country de sua terra natal. As músicas, tremendamente bem executadas e com harmonias altamente complexas, sempre tiveram inerentes doses saudáveis de um senso de humor típico do caipira norte-americano. O fabuloso guitarrista Steve Morse, de personalidade musical carismática e técnica refinadíssima, é também o mentor da banda e responsável pelo estilo extremamente pragmático, preciso e intrincado de todas as composições e arranjos.
Como ‘The Great Spectacular’ (75) é considerada apenas uma demo, ‘What If’ vem a ser o segundo álbum oficial da banda, posterior ao mais alegre ‘Freefall’ (77). A partir de ‘What If’, o som da ‘Escória do Sul’ (significado do nome da banda em português) amadureceria, se tornaria mais entrosado e um pouco mais pesado. A se julgar pelo estilo de som instrumental e virtuoso, a presença de violino e as influências no estilo de Morse (grande fã do venerado guitarrista inglês John McLaughlin), a banda absorve um conceito musical semelhante ao da cultuada Mahavishnu Orchestra, só que com sonoridade menos dissonante, mais divertida e inclinada para o southern rock. Todos os trabalhos do grupo até ‘Unsung Heroes’ (81) são de grande expressão e importantes aquisições para os fãs dos áureos tempos do fusion.
Mesmo com informações de que a banda ainda esta ativa, eles não gravam nada em estúdio desde 1994 e ao vivo desde 2003.
Integrantes.
Atuais.
Steve Morse (Guitarra, 1970-1983, desde 1988)
Rod Morgenstein (Bateria, 1973-1983, desde 1988)Andy West (Baixo, 1970-1983, 1988, desde 2017)Allen Sloan (Violino, 1973-1981, 1988-1992, desde 2017)Steve Davidowski (Teclados, 1975-1977, desde 2017)
Ex - Integrantes.
Frank Brittingham (Guitarra, Vocais, 1970-1971)
Dave Morse (Bateria, 1970-1971)
Johnny Carr (Teclados, 1970)
Mark Parrish (Teclados, 1970-1971, 1973, 1977-1978)
Bart Yarnall (Bateria, 1973)
Gilbert Frayer (Bateria, 1973)
Frank Josephs (Teclados (1974-1975)
T Lavitz (Teclados, 1978-2010)
Mark O'Connor (Violino, 1981-1982)
Dave Larue (Baixo, desde 1988-2017)Jerry Goodman (Violino, desde 1992-2017)Jordan Rudess (Teclados, 1994, 2024)
É certo que o som do Dixie Dregs sempre teve um predomínio principal do jazz-rock, mas também com nítidas influências progressivas e fortes pitadas da música country de sua terra natal. As músicas, tremendamente bem executadas e com harmonias altamente complexas, sempre tiveram inerentes doses saudáveis de um senso de humor típico do caipira norte-americano. O fabuloso guitarrista Steve Morse, de personalidade musical carismática e técnica refinadíssima, é também o mentor da banda e responsável pelo estilo extremamente pragmático, preciso e intrincado de todas as composições e arranjos.
Como ‘The Great Spectacular’ (75) é considerada apenas uma demo, ‘What If’ vem a ser o segundo álbum oficial da banda, posterior ao mais alegre ‘Freefall’ (77). A partir de ‘What If’, o som da ‘Escória do Sul’ (significado do nome da banda em português) amadureceria, se tornaria mais entrosado e um pouco mais pesado. A se julgar pelo estilo de som instrumental e virtuoso, a presença de violino e as influências no estilo de Morse (grande fã do venerado guitarrista inglês John McLaughlin), a banda absorve um conceito musical semelhante ao da cultuada Mahavishnu Orchestra, só que com sonoridade menos dissonante, mais divertida e inclinada para o southern rock. Todos os trabalhos do grupo até ‘Unsung Heroes’ (81) são de grande expressão e importantes aquisições para os fãs dos áureos tempos do fusion.
Mesmo com informações de que a banda ainda esta ativa, eles não gravam nada em estúdio desde 1994 e ao vivo desde 2003.
Rod Morgenstein (Bateria, 1973-1983, desde 1988)
Frank Brittingham (Guitarra, Vocais, 1970-1971)
Dave Morse (Bateria, 1970-1971)
Johnny Carr (Teclados, 1970)
Mark Parrish (Teclados, 1970-1971, 1973, 1977-1978)
Bart Yarnall (Bateria, 1973)
Gilbert Frayer (Bateria, 1973)
Frank Josephs (Teclados (1974-1975)
T Lavitz (Teclados, 1978-2010)
Mark O'Connor (Violino, 1981-1982)
Sons-N-Britches - Country Rock (USA)
Destaque
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