terça-feira, 27 de agosto de 2024

Anjo Gabriel - Resiliência/ClarAlice [2017]

 



A banda Anjo Gabriel, de Recife, está de volta com músicas inéditas e que prometem desconcertar os amantes de krautrock progressivo psicodélico. “Resiliência” e “Claralice” compõem o compacto de 7 polegadas lançado em maio de 2017.

Em atividade desde 2005 e com dois discos lançados, "O Culto Secreto do Anjo Gabriel" (2011) e "Lucifer Rising" (2013), Anjo Gabriel ressurge após um ano e meio de recesso com nova formação: Marco da Lata (baixo), Júnior do Jarro (bateria), Diego Drão (órgão, sintetizador e theremin), Phillippi Oliveira (Guitarra) e Amarelo (Percussão).

A produção das duas novas músicas começou em 2016, em Recife, durante a IPA Sessions, gravadas numa cervejaria da cidade. Como explica o baixista Marco da Lata, neste processo a banda escreveu novas composições e recuperou algumas que nunca foram finalizadas. “Estamos testando um formato em que iremos lançar vários compactos com as músicas do que será o novo disco que pretendemos gravar em 2018





Marcos Roberto [1966]

 




A1 - Agora é Tarde
A2 - Vá Embora Daqui
A3 - Olhos Tristes
A4 - Bronca
A5 - Indiferença
A6 - Canção do Amor Perdido
B1 - Entre Sem Bater
B2 - Onda de Cangurú
B3 - Anjo Meu
B4 - Súplica
B5 - Fim de Sonho
B6 - Menina Sonho




Atila - Encarnació (2024/ 5 Lunas)

 

 Na década de 70 foi criada a trilogia sagrada que resultou na lenda do grupo geronense, Átila. Três discos feitos em tempos difíceis, mas que reuniram o melhor do rock psicodélico e progressivo a cada passo. "The Beginning of the End" (1975/New Promotion), "Intention" (1976/BASF) e "Reviure" (1978/EMI) foram obras-primas do prog espanhol, procuradas e cotadas em todo o mundo.


Houve um encontro em 1999 com Joan Punyet (bateria) - sempre presente em todas as gravações - e Benet Nogué (teclados em "Intention" e "Reviure"), como figuras históricas da saga. Daí viria "Intenção + Reviure-live" (2002 / Pan y Música). Artefato estranho com o primeiro remasterizado do master original. E o segundo gravado ao vivo em 1999. Tive a sorte de assistir à apresentação deles em Tiana, fabuloso.  Mas faltava aquele “quarto fantástico”, que quebraria a maldição daquela trilogia intocável. Finalmente material novo, após 46 anos de silêncio.

Foi a gravadora progressiva especializada 5 Lunas e seu mentor, Juan Antonio Vergara, (Storm, Mezquita, Randy López, Onza, Sherish...), quem conseguiu o feito. Pessoas que são pela e para a boa música. O de qualidade. Acima de modas e tendências absurdas. Marco extraordinário nestes tempos decadentes.  Para isso, Joan Punyet, (agora além de bateria, baixo, guitarra e teclados), tem se reunido com músicos de comprovada solvência, dentro do selo. E material composto entre ele e Miguel Blasco (outro historiador de Átila), durante a década de 80.  Algo que mais cedo ou mais tarde deveria ver a luz. 

Tony Castarnelas (guitarras), Víctor Mateos "Willy" (teclados), César Ortiz (voz de Lethargus) e Txell Rebel (voz feminina de Haunted Gods) estão encarregados de moldar "Encarnació" em suas duas partes. Quase 20 minutos de entrada, divididos em dois pedaços.

A Parte A (8'07) começa um "in crescendo" com uma criança nascendo, ou renascendo, como as reencarnações de Átila. Com um poderoso nervo carmesim que deixa vestígios daquela tensão instrumental que sempre caracterizou o grupo. A parte B (11'59) consiste em vocais e uma certa fase de hard rock que pode ser de grande valia ao vivo. Vozes de menino e menina e atualização de tendências progressivas, próximas de alguns Ayreon. Com uma máquina rítmica onipresente, precisa e espetacular, liderada por Punyet, (baterista que esteve nas melhores obras de Guillermo Cazenave). Suíte devastadora.

"Dansa del átil Daurat" (8'57) conta com a participação de Juanma Rodríguez, tecladista de Sherish. José Ramón Torres "JR", baixo de Storm. E Andrés Olaegui, guitarrista do Guadalquivir. Nomes históricos do progresso deste país.   Juntamente com Punyet e Castarnelas dão forma a um instrumental colossal com um certo ar árabe-andaluz, de execução imaculadamente bombástica. Como referência ou guia, eu diria que Liquid Tension Experiment ou Bozzio-Levin-Stevens não sairiam muito dos trilhos. 

Uma introdução incrível nos espera em "Retorn" (8'28), onde mais uma vez a dupla Punyet/Castarnelas monta um meccano instrumental com uma estrutura complicada e sólida de hard prog, com uma certa sensação de jazz rock fusion. Penso em Scott Henderson, Steve Vai ou mesmo no Weather Report. O groove emocionante preside tudo.

Noite de verão com grilos incluídos e acústica anuncia "Estranya Mágia" (9'27). Agora auxiliando a dupla Punyet/Castarnelas, Víctor Mateos "Willy" (teclados), Mike Starry (baixo e guitarras, da Omni) e César Ortiz (vocal). A única cantada (sempre em espanhol) junto com a segunda parte de "Encarnació- Suite". E de certa forma se conecta com ele em um hard rock sinfônico forte e de elegância indiscutível. Com uma guitarra Hendrix final que consegue um toque vintage muito especial e bem-vindo.

O álbum termina com o histórico Benet Nogué, compondo e tocando piano em "Volada" (4'30). Ele está acompanhado pelos sintetizadores de "Willy". Peça que lembra o antigo Átila, num momento reflexivo emocionante e muito inspirado. Benet Nogué deveria ter participado mais, na minha opinião.


“Encarnació” não olha para trás. Eles colocam os pés firmemente no presente e não deixam que seu passado incrível os devore. É o progresso de agora, porque eles são o Átila de agora. Coragem, determinação, risco e sempre olhando para frente.

Com esse nome não poderia ser de outra forma.

    

Atoll - Musiciens et Magiciens (1974)

 



Disco debut desse excelente quinteto francês. A banda começou como uma influencias de West Coast, fazendo uma especie de folk-rock/country-rock. Musiciens et Magiciens foi lançado no ano de 1974, apresentado textos filosóficos muito bem cantados pelo vocalista André Balzer, nesse disco pode se notar influencias de Genesis, Yes e King Crimson, Confiram!

01. L’hymne Medieval - 3:15
02. Le Baladin Du Temps - 11:11
03. Musiciens-Magiciens - 3:49
04. Au-Dela Des Ecrans De Cristal - 5:32
05. Le Secret Du Mage - 2:59
06. Le Berger - 3:50
07. Je Suis D’ailleurs - 8:04
08. Au-Dela Des Ecrans De Cristal (live) - 4:31
09. Fille De Neige (live) - 6:48
10. Je Fais Un Reve (live) - 3:35
11. Musiciens-Magiciens (live) - 4:40

- André Balzer / lead vocals
- Luc Serra / guitars, synthesizer, percussion
- Jan-Luc Thillot / bass
- Michel Taillet / keyboards, percussion
- Alain Gozzo / drums, percussion





Mama Lion - Preserve Wildlife (1972)

 



Mama Lion foi formado na cidade de Los Angeles após a cantora Lynn Carey junto com o baixista Neil Merryweather deixarem o “Ivar Avenue Reunion” para forma um novo grupo chamado “Lynn Carey & Neil Merryweather” o grupo não durou muito e em seguida essa dupla recrutaria os músicos, Rick Gaxiola (guitarra), James Newton Howard (teclados/vocal) e Coffi Hall (bateria/percussão), e assim em 1971 formariam o Mama Lion.
O grupo apresenta um blues rock, a bela Lynn Carey com seus vocais "Jopliniano" são os destaques. Sim, os vocais são semelhantes aos de Janis Joplin, mas com um tom mais baixo e uma voz que às vezes se assemelha a dos antigos cantores de blues.
Seus registros são muito lembrado por suas capas, principalmente o primeiro que mostra Lynn Carey amamentando um filhote de leão.

01. Ain't No Sunshine - 3:09
02. Be Bad With Me - 2:42
03. Ain't Too Proud To Beg - 3:32
04. Wildcat - 3:04
05. Candy Man - 3:30
06. Mr.Invitation - 4:44
07. Sister, Sister (She Better Than A Man) - 2:31
08. Can't Find My Way Home - 3:55
09. It's Only A Dream - 2:48
10. Cry - 3:38

- Lynn Carey - vocals
- Neil Merryweather - bass, vocals
- Coffi Hall - drums, percussion
- Rick Gaxiola - guitar
- James Newton Howard - keyboard, vocals




BIOGRAFIA DOS Dixie Dregs

 



Dixie Dregs é uma banda americana de jazz rock formada nos anos 70. Eles são conhecidos por misturarem em seu estilo os gêneros jazz, bluegrass, southern rock de uma forma única e recheada de virtuosismo. Steve Morse, o guitarrista, é o membro mais conhecido da banda, que atualmente toca com a banda inglesa Deep Purple. Em 1976 os Dixie Dregs fecharam um contrato de gravação com o selo Capricorn, onde gravaram 3 discos até a falência da gravadora em 1979. 

É certo que o som do Dixie Dregs sempre teve um predomínio principal do jazz-rock, mas também com nítidas influências progressivas e fortes pitadas da música country de sua terra natal. As músicas, tremendamente bem executadas e com harmonias altamente complexas, sempre tiveram inerentes doses saudáveis de um senso de humor típico do caipira norte-americano. O fabuloso guitarrista Steve Morse, de personalidade musical carismática e técnica refinadíssima, é também o mentor da banda e responsável pelo estilo extremamente pragmático, preciso e intrincado de todas as composições e arranjos. 

Como ‘The Great Spectacular’ (75) é considerada apenas uma demo, ‘What If’ vem a ser o segundo álbum oficial da banda, posterior ao mais alegre ‘Freefall’ (77). A partir de ‘What If’, o som da ‘Escória do Sul’ (significado do nome da banda em português) amadureceria, se tornaria mais entrosado e um pouco mais pesado. A se julgar pelo estilo de som instrumental e virtuoso, a presença de violino e as influências no estilo de Morse (grande fã do venerado guitarrista inglês John McLaughlin), a banda absorve um conceito musical semelhante ao da cultuada Mahavishnu Orchestra, só que com sonoridade menos dissonante, mais divertida e inclinada para o southern rock. Todos os trabalhos do grupo até ‘Unsung Heroes’ (81) são de grande expressão e importantes aquisições para os fãs dos áureos tempos do fusion.

Mesmo com informações de que a banda ainda esta ativa, eles não gravam nada em estúdio desde 1994 e ao vivo desde 2003. 

Integrantes.

Atuais.

Steve Morse (Guitarra, 1970-1983, desde 1988)
Rod Morgenstein (Bateria, 1973-1983, desde 1988)
Andy West (Baixo, 1970-1983, 1988, desde 2017)
Allen Sloan (Violino, 1973-1981, 1988-1992, desde 2017)
Steve Davidowski (Teclados, 1975-1977, desde 2017) 

Ex - Integrantes.

Frank Brittingham (Guitarra, Vocais, 1970-1971)
Dave Morse (Bateria, 1970-1971)
Johnny Carr (Teclados, 1970)
Mark Parrish (Teclados, 1970-1971, 1973, 1977-1978)
Bart Yarnall (Bateria, 1973)
Gilbert Frayer (Bateria, 1973)
Frank Josephs (Teclados (1974-1975)
T Lavitz (Teclados, 1978-2010)
Mark O'Connor (Violino, 1981-1982)
Dave Larue (Baixo, desde 1988-2017)
Jerry Goodman (Violino, desde 1992-2017)
Jordan Rudess (Teclados, 1994, 2024)



Sons-N-Britches - Country Rock (USA)

 



Com um nome como Sons-N-Britches, você pode imaginar que esses garotos não se levam muito a sério. No entanto, eles levam sua música muito a sério. Daron Meek, Rocky Barnes e Mike Mullis são amigos de longa data com uma rica história de fazer música juntos. Crescendo na Comunidade Due West nos arredores de Kennesaw, GA; esses garotos tiveram uma série de mentores musicais. Jams locais em lojas de música do bairro e churrascos de quintal forneceram um terreno fértil para eles crescerem como músicos, compositores e artistas. Mais tarde; os "Sons" aprimoraram suas habilidades aparecendo com atos como Kenny Chesney, Martina McBride, Kennesaw, Mark Chestnutt, Travis Tritt e muitos mais.
A banda adicionou uma sensação acústica ao seu trabalho mais recente que realmente mostra suas composições. Além do material original; SNB mistura country tradicional, rock e blues estilo sulista com um toque de Grass. Eles chamam isso de "música do VERDADEIRO sul sujo". É como um copo de chá gelado com uma dose de moonshine (refrescante com um chute).







Destaque

Beto Guedes

  Oriundo do Clube da Esquina, nesta página sua, Beto Guedes parece reinventar seu próprio clube, depois de tanto frequentar o clube dos irm...