domingo, 1 de setembro de 2024

Dali’s Car “The Judgement is the Mirror” (1984)

 

Em 1983, acabados de sair, respetivamente, dos Bauhaus e Japan, Peter Murphy e Mick Karn encontraram-se para dar vida a uma experiência breve, mas bem interessante. Juntamente com o percussionista Paul Vincent Lawford formaram os Dali’s Car, projeto que editou um álbum em 1984, The Waking Hour, no qual se cruzavam ideias desafiantes sobre a estrutura da canção e se valorizavam claramente as marcas de identidade de cada um: a voz de Peter Murphy, o baixo de Mick Karn. The Waking Hour é sobretudo um exercício de busca que lançava sugestões que, contudo, não teriam desenvolvimento nem consequência nos anos seguintes…

Ainda marcados pelo “divórcio” das respetivas bandas, os músicos na verdade pouco interagiram em conjunto, tendo o álbum ganho forma entre sucessivas trocas de fitas gravadas e ideias registadas. Uma vez terminado o disco e vivido (curto) período promocional, cada qual seguiu o seu caminho, ambos tendo editado, pouco depois, primeiros álbuns a solo.

Em entrevistas alguns anos mais tarde ambos revelaram boas memórias deste álbum, vincando o espaço de abertura a experiências que permitiu. E confessaram também que, dada a proximidade da separação das bandas, nenhum estava ainda capaz de se empenhar em pleno num novo projeto. Eventualmente reativaram o projeto, gravando o EP InGladAloness, que editaram em 2012, já depois do desaparecimento de Mick Karn, o que impediu que a reunião tivesse eventualmente conduzido o duo a outras experiências.

Da discografia dos Dali’s Car, além do álbum de 1984 e do EP de 2012 há a acrescentar um single, editado por alturas do lançamento de The Waking Hour. No lado A surge The Jugement is The Mirror, tema extraído do álbum, aparecendo no lado B o inédito High Places.




Duran Duran “Girls on Film” (1981)

 

Uma semana depois do lançamento do álbum de estreia Duran Duran, um terceiro single extraído do seu alinhamento chegou às lojas. A canção, que abria o Lado A do álbum, rapidamente acabou transformada num clássico de referência da discografia do grupo e hoje é peça incontornável da memória pop de 80. Girls On Film, mais próximo do modelo híbrido de cruzamento de linguagens pop/rock com estruturas rítmicas herdadas do disco usado em Planet Earth foi fenómeno global, atingindo o quinto lugar no Reino Unido e o número um em diversos países, entre os quais Portugal.

As raízes mais antigas de Girls on Film datam ainda dos tempos da formação que o grupo tinha em 1979, e Andy Wickett, que era então o vocalista, chegou a contribuir para lançar algumas das ideias depois usadas, se bem que de um alegado entendimento assinado depois, terá surgido a possibilidade de não o creditar. Contudo, anos depois, o próprio Andy Wickett faria pública uma maquete da versão de trabalho que a canção tinha em 1979, acabando por editar essa maquete num EP que lançou em 2016 pela Cleopatra Records.

A canção abria ao som de um motor de uma máquina fotográfica, refletindo depois sobre a exploração de modelos pela indústria da moda (temática retomada alguns anos depois no álbum Red Carpet Massacre, nomeadamente no teledisco de Falling Down). Os telediscos que acompanharam o single (sobretudo a versão censurada) roubaram contudo qualquer hipótese de protagonismo à abordagem temática sugerida e a “polémica” que nasceu do facto de haver uma versão mais “picante” (que em 1983 seria editada em cassete vídeo, o que era coisa inda nada frequente na altura) e uma outra, mais “suave”, usando imagens das modelos em diálogo com mais planos de uma atuação da banda, eclipsou o discurso que eventualmente pudesse ter ali nascido. O sucesso do single solidificou, todavia, o estatuto do grupo no verão de 1981 e a canção tornou-se desde então uma presença regular nos concertos do grupo.

O lado B apresenta uma peça esquecida desses dias, Faster Than Light. Na versão máxi, e tal como tinha sucedido com Planet Earth, optaram por apresentar um novo arranjo da canção. Este arranjo, editado como Girls on Film (Night Version), serviu, de resto, de banda sonora à versão não censurada do teledisco.



Rodado pela dupla Godley & Creme, o teledisco de Girls on Film foi dos primeiros da história do novo formato a ser alvo de censura televisiva. Apresentava, em diversas sequências, mulheres em situações mais próximas de um registo soft core do que dos códigos mais habituais na cultura pop da época. Para assegurar a divulgação da canção na televisão foi criada a tal outra versão “censurada”, valorizando mais as imagens da banda em atuação.

Máxi-single
Edição espanhola (7″)
Edição japonesa (7″)
Edição EUA (7″, capa genérica)

Duran Duran “Save a Prayer” (1982)

 

O sexto single dos Duran Duran revelou o primeiro sucesso global do grupo no formato da balada, registo que lhes daria, 11 anos depois, um dos outros êxitos transversais da sua obra, Ordinary Word. Canção relativamente longa para os três minutos habituais no panorama pop de inícios de 80 (a versão do single dura 5’25”), Save a Prayer é exemplo do tom sofisticado, claramente influenciado por um sentido de elegância escutado nos Roxy Music de finais de 70, que caracterizou o álbum Rio.

Foi o primeiro single do grupo a ser lançado numa etapa em que a sua exposição mundial deles fazia então o grupo pop mais popular do mundo. Para espanto do grupo e editora, não lhes deu (ainda) o primeiro número um em Inglaterra (o single acabou “bloqueado” por Eye of The Tiger)… Curiosamente, acabou por não ser editado nos EUA, apesar do single ter sido muitas vezes rodado na MTV. A edição de Save a Prayer como single nos EUA só aconteceria em inícios de 1985, mas numa versão ao vivo.

A canção tornou-se num clássico do seu tempo e é um dos originais dos Duran Duran com mais versões gravadas, das visão mais “convencional” de Tony Hadley à abordagem radical dos Shut Up And Dance. É também citada em canções de nomes como os U2 e Arctic Monkeys. No lado B do single foi incluída uma versão remisturada de Hold Back The Rain, faixa que na versão original surgiu no álbum Rio. Este tema, que chegou a ser usado pela NASA para acordar os astronautas do Space Shuttle cuja reentrada na Terra fora travada, nos dias anteriores, pela chuva intensa sobre a base aérea onde a nave deveria aterrar, foi já descrito em várias ocasiões como o single “perdido” desta etapa na obra do grupo.



O teledisco de Save a Prayer, realizado por Russel Mulcahy, é um dos três que, na Primavera de 1982, o grupo rodou no Sri Lanka (juntamente com os de Hungry Like The Wolf e Lonely In Your Nightmare). As imagens sugerem um tom contemplativo, atento à paisagem (natural e arqueológica), interrompendo apenas os olhares sobre o espaço em volta para sugerir, numa sequência, a história de one night stand de que a letra fala. Um frame do teledisco foi usado como imagem da capa do single.

12″ internacional

Dora “Não Sejas Mau P’ra Mim” (1986)

 

Há histórias de passagens pelo Festival da Canção que mudaram vidas da noite para o dia. E uma delas teve lugar em 1986. Nesse ano o festival teve outro nome: “Uma Canção Para a Noruega”. E cada um dos quatro centros de produção da RTP, ou seja, Lisboa, Porto, Madeira e Açores, escolheu três canções que então gravou em estúdio… Entre as canções que se apresentaram pelo centro de produção de Lisboa estava “Não Sejas Mau P’ra Mim”, um te,a pop festivo e dançável que era composto por nomes já com créditos firmados: José da Ponte, Guilherme Inês e Luís Oliveira. E para cantar escolheram uma voz que quase ninguém então conhecia: a de Dora.

A canção chamou atenções logo no primeiro contacto foi uma das três eleitas pelo júri composto por 43 elementos da RTP para alcançar a fase “super-final” do programa…  E terminou a noite como a grande vencedora, tornando-se assim a representante de Portugal na edição desse ano Festival da Eurovisão, que teve lugar em Bergen (Noruega). Na Eurovisão o look juntou depois uma ainda maior carga icónica a uma canção que hoje é evocada como uma das mais marcantes participações portuguesas no concurso.

A canção teve impacte internacional e chegou a ser editada em língua inglesa – com o título “You’re Hurting Me” – em mercados como os da Suécia, Reino Unido ou a Holanda. A versão em inglês surgiu igualmente no lado B do single lançado em Portugal.

Mas esta não seria a única presença de Dora no festival da Eurovisão. Depois de Simone de Oliveira, Carlos Mendes, Fernando Tordo e Paulo de Carvalho, Dora foi a quinta voz a juntar-se ao grupo restrito dos que representaram Portugal por duas vezes. E a segunda vez chegou logo dois anos depois. Em 1988, com “Voltarei”.




Duran Duran, “Rio” (1982)

 

O quarto e último single extraído do álbum Rio correspondeu ao seu tema título e contribuiu para a confirmação do estatuto global que o grupo conquistara em 1982. A canção é hoje sobretudo recordada como banda sonora de um dos mais emblemáticos telediscos do grupo, no qual a banda surge a bordo de um iate em pose jet set, vestindo fatos de Anthony Price.

A canção abre com uma sequência de ruídos, criados em estúdio por Nick Rhodes. Na verdade nada mais do que a gravação de uma série de varetas de metal lançadas sobre as cordas de um piano… Daí cresce uma canção pop, marcada por uma linha de baixo intensa e, depois, pela presença com algum protagonismo do saxofone numa sequência instrumental perto do final. Editado como single em novembro de 1982, Rio deu mais um top ten britânico ao grupo (atingiu o nº 9). Nos EUA, depois da descoberta da canção pelos DJs no alinhamento do EP Carnival, o single de Rio foi lançado já em março de 1983, aí atingindo o nº 14.

Em Portugal, Rio foi o único single da discografia “canónica” dos Duran Duran entre 1981 e 83 a não conhecer edição local em qualquer dos formatos de 45 rotações. A canção surgiu, entre singles, máxis e álbuns em diversas misturas, somando um total de 16 versões! O single oficial (o inglês) incluiu no lado B uma versão acústica de The Chauffeur. No máxi-single eram incluídas, além de uma remistura do tema principal – rebaptizado como Rio (Part 2) – uma maquete de The Chauffeur (Blue Silver), que surgia igualmente no lado B do sete polegadas, e ainda uma nova versão de My Own Way.



O teledisco de Rio foi um dos dois (juntamente com Nightboat) que Russel Mulcahy rodou com os Duran Duran em Antígua, na Primavera de 1982. Um iate é cenário central para uma série de planos que mostram os membros do grupo em situações com algum humor e uma bizarra e garrida figura feminina. O vídeo foi filmado em três dias e, esgotado o filme, o realizador teve de pedir um bobine emprestada a um turista para rodar a cena com o saxofonista sobre uma jangada improvisada. Esse momento era suposto sugerir que o saxofonista estaria perdido em alto mar. Mas o rebentamento de uma pequena onda mostra que estava a centímetros da areia…

12″ UK
7″ japonês
7″ US

Classificando os 10 melhores álbuns de Bob Seger

 

Bob Seger

Do rock de alta octanagem às extensas baladas acústicas, Bob Seger é de longe um dos compositores mais versáteis da história da música. Ele também teve sua cota de altos e baixos ao longo de sua carreira musical (ele até lançou um álbum chamado "Shame on the Moon"), mas não há como negar que ele fez alguns discos clássicos ao longo do caminho também. Ele tem duas certificações de ouro, sete multiplatina e quatro platina da RIAA - alucinante se você pensar sobre isso. O homem também é uma lenda por suas apresentações ao vivo, com nada além de energia pura vindo de seus shows, forte por mais de 50 anos. Bem, aí está - os fatos nem sempre são interessantes, mas ainda são fatos.

10. Mongrel – 1970

 

Mongrel é o terceiro álbum de estúdio de Bob Seger. O álbum foi lançado em agosto de 1970 e continha o single de sucesso "Lucifer", uma de suas músicas mais conhecidas e hit da década. Não se engane: o álbum apresenta outras ótimas músicas, incluindo "Highway Child", "Big River" e "Teachin' Blues". Então, qual foi o motivo por trás da baixa classificação de Mongrel? Nós atribuiríamos isso a muitos álbuns bons de Bob Seger por aí, então o final de cada lista quase sempre será ocupado por ótimas músicas. Ainda assim, este disco merece alguns elogios por conter o maior sucesso de Bob Seger, Lucifer .

9. I Knew You When – 2017

 

Do primeiro álbum de Bob Seger ao mais recente, chegamos agora a "I Knew You When", lançado em 2017. Este disco é uma bela coleção de covers e clássicos antigos , enquanto Seger nos leva de volta aos dias de glória com seus estilos únicos. Não se deixe enganar pelo tom divertido, pois este álbum contém algumas músicas genuinamente de partir o coração (por exemplo, "Marie"). Embora o álbum em si seja muito bom, ele não continha nenhuma música notável que impactasse enormemente a carreira de Seger. Como esta lista se concentra principalmente na qualidade de cada peça, simplesmente não foi o suficiente para entrar no top 10.

8. Beautiful Loser – 1975

 

Este foi o oitavo álbum de estúdio de Bob Seger, lançado em 1975. Embora o álbum em si seja ok, este disco fez um enorme sucesso com sua faixa-título "Beautiful Loser", que algumas pessoas podem lembrar de Guitar Hero: Warriors of Rock. Ele também contém outras ótimas músicas, como "Won't Stop" e "Katmandu". Embora a faixa-título seja uma ótima música que muitos fãs de Seger amam, não é o suficiente para impulsionar o álbum para o top 5.

7. Like a Rock – 1986


Este foi o décimo terceiro álbum de estúdio de Bob Seger, lançado em 1986. Como você já pode perceber pelo nome, “Like a Rock” é um álbum muito inspirado pela vida ao ar livre. A melhor parte deste álbum é que ele coloca você no clima para explorar as maravilhas da natureza e aproveitar a vida. Ele apresenta outras ótimas músicas como “American Storm”, “The Aftermath” e “Tightrope”.

6. Stranger in Town – 1978


Este foi o décimo álbum de estúdio de Bob Seger. Foi lançado em 1978. Embora a maioria das pessoas possa não saber sobre este disco em particular, “Stranger in Town” contém algumas músicas excelentes que provaram ser bastante populares ao longo dos anos. Like a Rock é um ótimo álbum, mas Stranger in Town o supera com seu próprio conjunto de faixas favoritas dos fãs, como “Till It Shines” e “Hollywood Nights”. Bob Seger pode não ser do agrado de todos, mas ninguém pode negar o fato de que ele lançou algumas coisas ótimas ao longo dos anos. Sua música é como pura poesia – pode não ser para todos, mas aqueles que gostam dela realmente apreciarão este álbum.

5. The Distance – 1982

 

Este foi o décimo segundo álbum de estúdio de Bob Seger, lançado em 1982. Como o nome sugere, este álbum em particular é conhecido por suas músicas um pouco mais agressivas do que algumas das obras anteriores de Seger. Ele apresenta outras ótimas músicas, como "Shame on the Moon" e "Even Now". Como a entrada anterior na lista, ninguém pode negar que The Distance é um álbum excelente. No entanto, ele simplesmente não teve músicas de sucesso o suficiente para ficar entre as quatro primeiras.

4. Smokin’ O.P.’s – 1972


Este foi o quinto álbum de estúdio de Bob, lançado em 1972. Este álbum é imperdível para qualquer fã da Little River Band ou John Mellencamp . Como um de seus primeiros discos, Smokin' OP's contém muitas músicas boas que influenciariam o trabalho de Seger no futuro, como "Someday" e "If I Were a Carpenter". O álbum se destaca do resto em parte devido ao seu estilo único e influência em outros músicos.

3. The Fire Inside – 1991

 

Agora, chegamos a um dos melhores discos de Seger. The Fire Inside foi lançado em 1991, e mostra como Bob Seger cresceu como artista. Embora este seja praticamente seu único disco que não apresenta covers, ainda há muitas faixas favoritas dos fãs, como "New Coat of Paint" e "Blind Love". O álbum foi lançado quando a música grunge estava apenas começando a dominar as ondas de rádio, mas isso não impediu seu sucesso. The Fire Inside é um dos melhores discos de Seger, e todos deveriam tentar ouvi-lo pelo menos uma vez. O álbum incluiu participações de Bruce Hornsby e do pianista de Bruce Springsteen , Roy Bittan. Também teve alguns dos melhores guitarristas, como Tom Perry, Steve Lukather, Joe Walsh e Mike Campbell. No geral, este é o álbum "não somos apenas alguns velhos caras" de Bob Seger.

2. Against the Wind – 1980


 

Este foi o décimo primeiro álbum de estúdio de Bob Seger, lançado em 1980. É um dos seus discos mais populares e contém algumas das músicas mais icônicas de toda a sua discografia. Against the Wind é o álbum de maior sucesso de Bob Seger em toda a sua carreira. O álbum passaria boas seis semanas na parada Billboard Top LP's, tirando o álbum do Pink Floyd , the Wall, do primeiro lugar. Ele continha músicas de sucesso como "Against the Wind", "Her Strut" e "Fire Lake".

1. Night Moves – 1976

 

Ninth Moves foi o nono álbum de estúdio de Seger, lançado em 1976. Este álbum é amplamente considerado um dos maiores álbuns de rock já feitos. O disco em si é simples, mas bastante eficaz no que faz. Tem uma sensação muito descontraída, e as letras das músicas são igualmente relaxantes. Há um certo charme presente em músicas como "Mainstreet" e "Night Moves". Muitas pessoas podem argumentar que a discografia de Bob Seger seria muito melhorada se ele regravasse todas as suas músicas usando esse estilo. No final, a discografia de Bob Seger é muito diversa, e seria difícil escolher um favorito claro de todos os seus álbuns. No entanto, se tivéssemos que fazer isso, então nossa primeira escolha seria "Night Moves" - o álbum simplesmente ressoa conosco de maneiras que a maioria dos outros discos nem consegue sonhar.


Classificando todos os álbuns de estúdio dos Seether

 Ferver

O Seether começou como uma banda de rock na África do Sul na virada do milênio. Eles provaram ser bem-sucedidos apesar de um mercado doméstico pouco receptivo, tanto que chamaram a atenção da Wind-Up Records nos Estados Unidos. Foi um grande passo a ser dado, mas no final, o Seether foi para o país, onde se tornou uma das bandas de rock mais notáveis ​​dos anos 2000 e 2010. Até agora, eles conseguiram lançar oito álbuns de estúdio. No entanto, parece seguro dizer que haverá ainda mais lançamentos do Seether nos próximos tempos.

8. Holding Onto Strings Better Left to Fray

Holding Onto Strings Better Left to Fray é o quinto álbum de estúdio do Seether. É interessante notar que este é o único lançamento da banda que teve Troy McLawhorn como guitarrista principal, já que ele deixou a banda para poder voltar a ser o guitarrista base do Evanescence. De qualquer forma, Holding Onto Strings Better Left to Fray não foi um álbum de estúdio ruim, como mostrado pela forma como conseguiu alcançar a posição número dois na Billboard 200. Infelizmente, algo precisa ocupar essa posição, com este perdendo por causa da competição formidável.

7. Disclaimer


Disclaimer é o álbum de estúdio de estreia do Seether. Aparentemente, sua produção não foi das experiências mais agradáveis ​​para a banda. Como a história conta, o Seether ainda era novo na época, com o resultado de que eles tinham menos voz em comparação com seus colegas mais bem estabelecidos. No entanto, uma situação ruim foi piorada ainda mais por seu agente menos do que excelente, que deixou a gravadora fazer o que quisesse. Graças a isso, a gravação de Disclaimer levou três meses em comparação com as duas semanas de seus sucessores, principalmente porque seu produtor se beneficiou do uso de seu estúdio de gravação. Ainda assim, o resultado foi muito bom, mais do que suficiente para dar ao Seether mais espaço para respirar em seus esforços subsequentes.

6. Si Vis Pacem, Para Bellum


Si Vis Pacem, Para Bellum é uma famosa frase latina. Traduzida, significa algo como "Se você quer paz, prepare-se para a guerra". Algo que ressoou com muitas pessoas desde que foi escrito por Vegetius na antiguidade tardia. Em qualquer caso, este álbum de estúdio foi uma tentativa deliberada de se afastar da música mainstream em preferência ao rock alternativo do final dos anos 1990. Em particular, foi influenciado por A Perfect Circle, bem como Deftones. Teve sucesso em alguns lugares, mas não em outros.

5. Disclaimer II


Disclaimer II é o segundo álbum de estúdio do Seether. No entanto, não é um álbum de estúdio completo por si só. Isso ocorre porque Disclaimer II é uma recompilação de seu antecessor imediato, o que significa que ele tem as mesmas músicas, mas remixadas. Ainda assim, o álbum de estúdio vale a pena ser mencionado porque contém uma quantidade razoável de material novo, que consistiu em quatro faixas extras no lançamento europeu e oito faixas extras no lançamento americano. Em particular, os indivíduos interessados ​​podem se lembrar da versão em dueto de “Broken” com o vocalista do Seether, Shaun Morgan, e sua então namorada Amy Lee, que era elétrica em vez da acústica original. Afinal, foi a popularidade dessa música que forneceu muito do ímpeto para o lançamento de Disclaimer II.

4. Poison the Parish


Poison the Parish é um dos lançamentos mais recentes do Seether. Em termos musicais, é mais pesado do que seus antecessores, o que é o produto de uma decisão deliberada por parte de Shaun Morgan e dos outros membros da banda. Aparentemente, menos pressão não significa nenhuma pressão porque a gravadora estava pressionando o Seether a ir na direção da música alternativa. No entanto, embora o Seether já tenha se encaixado nessa descrição, seus membros sentiram que não se encaixavam mais porque a música alternativa havia ido além deles. Como tal, Poison the Parish foi uma tentativa de reenfatizar seu tipo de música de muitas maneiras. Devido a isso, não é o lançamento mais original de todos os tempos, mas consegue ser um lançamento sólido, principalmente porque foi feito por uma banda veterana que vinha aprimorando sua arte por quase duas décadas em 2017.

3. Isolate and Medicate

Dito isso, embora o Seether tenha conseguido permanecer fiel a si mesmo, eles têm evoluído seu som durante todo o tempo. Por exemplo, considere Isolate and Medicate, que mostra semelhanças claras com seus cinco predecessores, mas ainda assim é algo próprio. Além disso, o álbum de estúdio é notável por sua consistência, o que quer dizer que é bom do começo ao fim, sem nenhum dos pontos baixos decepcionantes que podem estragar lançamentos que de outra forma seriam agradáveis.

2. Finding Beauty in Negative Spaces

É importante notar que Finding Beauty in Negative Space foi lançado após o término de Shaun Morgan com Amy Lee. Isso provavelmente teve um grande impacto em sua produção musical porque este álbum de estúdio apresentou algumas de suas músicas mais pessoais de todos os tempos. Como tal, embora Finding Beauty in Negative Space tenha muitas semelhanças com suas contrapartes, ele se destaca por seu peso emocional. Algo que pode imbuir a música com muito mais impacto do que os detalhes técnicos podem administrar por si só.

1. Karma and Effect

Se Isolate and Medicate era consistentemente bom, então Karma and Effect era consistentemente excelente. Ele tinha algumas expectativas sérias a cumprir por estar situado depois de Disclaimer II. No entanto, este álbum de estúdio não apenas as atingiu. Em vez disso, ele as excedeu completamente. Mesmo agora, músicas como “Remedy” permanecem como algumas das melhores do Seether, que são boas o suficiente para continuar valendo a pena ouvir, embora meados dos anos 2000 já tenham passado há muito tempo.


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