segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Maysa Matarazzo - Convite para Ouvir Maysa, Vol. 4 (1959)

 


Quinto  álbum  gravado por Maysa, lançado em 1959. A capa do álbum exibia uma foto antiga de Maysa, quando ainda era casada, com os cabelos loiros, lábios vermelhos e tristes, dedilhando as cordas de um violão. Como nos dois  álbuns anteriores, foi Enrico Simonneti o responsável pelos arranjos do disco.

Faixas do álbum:
01. Você
02. Pelos Caminhos da Vida
03. Noite de Paz
04. Exaltação Ao Amor (Por Toda a Minha Vida)
05. Tema da Meia Noite
06. Negro Malando de Morro
07. Amargura
08. Deserto de Nós Dois
09. Toda Tua
10. Outra Vez
11. Malatia
12. Dois Amigos




Maysa Matarazzo - Maysa (1957)


Segundo  álbum de Maysa , lançado em 1957 em formato de LP de 10 polegadas pela RGE e o primeiro dos seus  álbuns epônimos. 

O álbum marca um importante acontecimento pessoal na vida da cantora. Ao gravar o disco Maysa estaria optando pela sua carreira ao em vez de seu casamento com André Matarazzo, que não admitia ser casado com uma cantora profissional. 

A resposta a ele estaria no maior sucesso do disco, a canção "Ouça". Ao contrário do primeiro álbum, no qual Maysa foi proibida por André de aparecer na capa, neste apresentava-se uma foto da cantora junto com antúrios vermelhos.

Faixas do álbum:
01. Se Todos Fossem Iguais a Você
02. Ouça
03. Escuta, Noel
04. To the End of the Earth
05. O Quê
06. Franqueza
07. Segredo
08. Un Jour Tu Verras




Vinícius de Moraes, Clara Nunes e Toquinho - Moça, Poeta e Violão (1973)


Em maio de 1991 a Collector's Editora Ltda. lançou um álbum/fascículo triplo (vinil) de nome 'A história dos shows inesquecíveis - poeta, moça e violão' onde Vinícius de Moraes, Clara Nunes e Toquinho cantam e Vinícius declama poemas e conversa com o público. Realizado no Teatro Castro Alves, de Salvador, Bahia, no dia 27 de fevereiro de 1973. 

Faixas do  álbum:
01. Poética / Quando a Noite Me Entende
02. Serenata do Adeus
03. Jesus, Alegria Dos Homens / Rancho das Flores
04. Lamento
05. Mundo Melhor
06. O Rancho das Namoradas
07. Poema Dos Olhos da Amada
08. Samba Em Prelúdio
09. A Felicidade / Garota de Ipanema / Marcha de Quarta-Feira de Cinzas
10. Berimbau / Consolação / Canto de Ossanha
11. Na Boca da Noite
12. Veja Você
13. Samba de Orly
14. Cotidiano (No.2)
15. Regra Três
16. Como Dizia o Poeta
17. Se Todos Fossem Iguais a Você




Benito Di Paula - Gravado Ao Vivo (1974)


Disco de 1974, "Gravado Ao Vivo" e que traz músicas que entraram para as mais tocadas do ano, entre elas "Beleza que você é mulher", "Além de tudo" e sua outra grande música que é quase sempre associada ao seu nome, "Charlie Brown". Essa música levou 5 anos para ser composta, sendo iniciada em 1969, ano em que Benito estava morando em uma pensão italiana em Santos; onde os outros moradores liam a revista do Charlie Brown. 

Faixas do  álbum:
01. Além De Tudo
02. Charlie Brown
03. Beleza Que Você É Mulher
04. Pare, Olhe E Viva
05. Vou Cantar Vou Sambar
06. Na Casa De Sinhá
07. Tributo A Um Rei Esquecido
08. Prelúdio N.4
09. Novo Rio
10. Meu Enredo




Benito Di Paula - Benito Di Paula (1975)


Disco lançado 1975 e contava com sucessos que foram tocados na época, entre eles sendo "Vai Ficar na Saudade", "Não Precisa me Perdoar" e "Bandeira Do Samba", todas indo para as mais tocadas do ano. Neste mesmo disco havia uma música em homenagem a Ataulfo Alves, "Como Dizia O Mestre", grande inspiração para Benito e também outra homenagem, que era "Sanfona Branca", feita para Luiz Gonzaga. Benito era um amigo de Luiz Gonzaga, desde que se encontraram pela primeira vez no banheiro em uma Caravana de artistas em Brasília planejada por Silvio Santos. 

Faixas do  álbum:
01. Não Precisa Me Perdoar
02. Coisas Da Vida
03. Não Me Importo Nada
04. Sanfona Branca
05. Sem Tempo Pra Sonhar
06. Bandeira Do Samba
07. Modificação
08. Vai Ficar Na Saudade
09. Como Dizia O Mestre
10. Sempre Assim




Review: Monster Truck - True Rockers (2018)

 


O rock canadense não tem somente bandas como Rush, Triumph e Bachman-Turner Overdrive. O Monster Truck, por exemplo, é uma das boas novidades surgidas nos últimos anos nas terras geladas localizadas ao norte dos Estados Unidos.

Na estrada desde 2009, o quarteto lançou em setembro o seu terceiro disco, True Rockers, álbum esse que acaba de ganhar uma edição em digipack aqui no Brasil pela Hellion RecordsVale mencionar que os dois primeiros trabalhos do grupo, Furiosity (2013) e Sittin’ Heavy (2016), também ganharam edições nacionais pela Hellion.

Em True Rockers temos a banda afiando ainda mais a sua música. A influência de blues presente nos dois primeiros registros foi embora, e em seu lugar floresceu um empolgante hard rock repleto de ritmo e refrãos marcantes. Em certos aspectos, há uma certa similaridade entre a sonoridade atual do Monster Truck e os também canadenses do Danko Jones, além de a música do novo disco dos caras caminhar em uma seara que não será estranha para os fãs do grupo dinamarquês Volbeat.

O álbum vem com onze canções bastante diretas, construídas sempre a partir da guitarra e que caminham, invariavelmente, para explosões sonoras cativantes. A participação de Dee Snider logo na música de abertura, “True Rocker”, já causa uma simpatia pelo disco, sensação essa que é reforçada pela audição. 

Destaques para “Devil Don't Care”, “Denim Danger”, “Hurricane”, “Thundertruck" e “Evolution”, além da tirada de pé na balada “Undone”, que mostra que a banda também sabe como trilhar caminhos mais contemplativos.

Mais um belo disco dessa promissora banda, que mantém viva a rica tradição do rock canadense.



domingo, 1 de setembro de 2024

Black Stone Cherry - Family Tree (2018)

 


A transformação pela qual a sonoridade do Black Stone Cherry passou é notável. Do hard rock dos primeiros discos, que apresentavam até sutis influências do hard californiano dos anos 1980, a música do quarteto de Kentucky evoluiu para um southern rock pesado e extremamente atual.

Family Tree, sexto disco do grupo, comprova essa metamorfose com ênfase. Sucessor de Kentucky (2016), o álbum foi produzido pela própria banda e mostra o Black Stone Cherry afundando de vez os pés nos pântanos e bebendo na rica herança de nomes como Lynyrd Skynyrd, ZZ Top, Molly Hatchet e Allman Brothers. O hard rock de outrora convive harmonicamente com os temperos sulistas, com bem encaixadas tendências country, pitadas de blues e as sempre agradáveis guitarras gêmeas. Atestando o pedigree do trabalho, Warren Haynes, do icônico Gov’t Mule e com uma longa passagem pela bandas dos irmãos Allman, dá a sua benção participando de “Dancin' in the Rain”.

Ao todo temos treze faixas em 52 minutos de som, todas sólidas e muito bem construídas. A voz de Chris Robertson soa mais madura, uma espécie de amálgama entre os timbres de Gregg Allman e do já citado Haynes. A cozinha vem forte, descomplicada e com uma pegada contagiante, enquanto Ben Wells engrossa a parede de guitarras com Robertson e reveza-se nos solos com o vocalista.

Family Tree é um excelente disco de uma banda que apresentou uma evolução enorme nos anos recentes. Maduro, sólido e com canções que caem de imediato no gosto do ouvinte, é um dos trabalhos mais fortes do Black Stone Cherry e tem tudo para levar o nome da banda ainda mais longe.

E o que é melhor: ganhou edição nacional pela Hellion Records e está disponível para quem gosta de boa música e um rock dos bons, aproveite!




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