terça-feira, 1 de outubro de 2024

Há exatamente quarenta e três anos feitos em Setembro, os Boys lançaram o single "Weoh, Weoh, Weoh" (Setembro de 1981)

Há exatamente quarenta e três anos feitos em Setembro, os Boys lançaram o single "Weoh, Weoh, Weoh" (Setembro de 1981)
A banda Perth foi co-fundada pelos irmãos guitarristas Lino e Camillo Del Roio, e seu álbum de estreia foi um craque absoluto, mas infelizmente não alcançou o sucesso das paradas mainstream que merecia.
"Weoh, Weoh, Weoh" foi o último lançamento do single do LP, e só alcançou a posição #76 nas paradas.
Música subestimada, álbum subestimado, banda criminalmente subestimada...
Eles passaram a lançar um segundo LP em 1982 depois que o cantor original Brent Lucanus deixou...



Em Setembro de 1986, o single "Amanda" de Boston estreou na Billboard Hot 100 dos EUA na #51 (27 de setembro)

Em Setembro de 1986, o single "Amanda" de Boston estreou na Billboard Hot 100 dos EUA na #51 (27 de setembro)
A power-balada de Tom Scholz do terceiro álbum da banda "Third Stage", tornou-se a única música #1 de Boston nos EUA, também no topo das paradas no Canadá, chegando ao Top 10 na Noruega e Suíça, e Top 40 na Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Holanda.
"Amanda" também é um exemplo relativamente raro de uma música que alcançou o #1 na Billboard Hot 100 na década de 1980 ou depois de ter realmente um vídeo musical feito para ela.


 



Em Setembro de 1983, o single de Billy Joel "Uptown Girl" estreou nas paradas australianas em #70 (24 de setembro)

Em Setembro de 1983, o single de Billy Joel "Uptown Girl" estreou nas paradas australianas em #70 (24 de setembro)
A canção do álbum "An Innocent Man" permaneceu em #3 por cinco semanas consecutivas de 12 de novembro a 10 de dezembro de 1983.
Também alcançou o #1 no Reino Unido por cinco semanas, seu único topo de gráficos naquele país.
“Uptown Girl” também foi para #1 na Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Irlanda, #3 na Bélgica e Noruega, e foi um hit Top 10 na África do Sul, Zimbabwe, Dinamarca e Holanda.
De acordo com uma entrevista com Howard Stern, Joel originalmente intitulou a música "Uptown Girls", e foi concebida numa ocasião em que ele estava cercado por Christie Brinkley, Whitney Houston e sua então namorada Elle Macpherson.
Joel disse que a música foi inspirada pela música de Frankie Valli and the Four Seasons, que soa legítimo.
O vídeo clássico retrata Joel e seus vocalistas de apoio trabalhando como mecânica de automóveis, quando a garota da cidade alta Christie Brinkley agita em um Rolls-Royce com motorista, e os garotos que trabalham então dançam com ela, antes de Joel e Brinkley saírem de moto.


 



Em Setembro de 1984, o single do Prince "Let's Go Crazy" ficou em #1 na Billboard Hot 100 dos EUA (29 de setembro)

Em Setembro de 1984, o single do Prince "Let's Go Crazy" ficou em #1 na Billboard Hot 100 dos EUA (29 de setembro)
O início desta música é uma das introduções faladas mais famosas na história do pop:
"Queridos amados...
Estamos aqui reunidos hoje
Para ultrapassar essa coisa chamada vida... ”
Prince entrega o famoso "eulogy" para começar a faixa de abertura do LP "Purple Rain", e a música que se seguiu tornou um dos seus sucessos mais populares.
Foi para #1 nos EUA, #2 no Canadá, #7 no Reino Unido, #10 na Austrália, #11 na Bélgica e nos Países Baixos e #13 na Nova Zelândia.
Ele também liderou as duas paradas de componentes da Billboard, as Hot R&B/Hip-Hop Songs e Hot Dance Club Play.
O álbum, claro, tornou-se o primeiro álbum do Prince a alcançar o #1 na Billboard 200, passando 24 semanas consecutivas no topo.
Com o total de vendas em mais de 25 milhões de cópias em todo o mundo, "Purple Rain" é um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos.
Prince and the Revolution ganhou o Grammy Awards de Melhor Performance de Rock por um Duo ou Grupo com Vocal e Melhor Trilha Sonora para Mídia Visual, enquanto Prince também ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original para o filme Purple Rain.



Review: English Dogs - Forward Into Battle (1985)

 


Uma das pioneiras do crossover, a união entre o punk e o heavy metal, a banda britânica English Dogs tem um de seus trabalhos mais clássicos lançados no Brasil. Segundo disco do grupo, Forward Into Battle está sendo lançado por aqui pela Hellion Records em uma edição que vem com encarte com as letras e um pôster.

O álbum saiu em 1985 e suas dez faixas ditaram caminhos para os futuros exploradores do crossover. A banda soube como equilibrar características de ambos os gêneros musicais, que naquela época eram vistos como antagônicos e até mesmo rivais pelos fãs. O resultado é um disco que ainda soa atual, mesmo passados mais de trinta anos de sua gravação.

Se você se interessa pela história e pelo desenvolvimento da música pesada, Forward Into Battle é um item muito bem-vindo em sua coleção.




Review: For All We Know - Take Me Home (2017)

 


O For All We Know é o projeto solo de Ruud Jolie, guitarrista do Within Temptation e também do tributo Maiden United, que faz versões acústicas para canções do Iron Maiden. Porém, não há nada do metal sinfônico da sua banda principal por aqui. Como em todo projeto paralelo que se preze a ideia é explorar e apresentar outra faceta do músico, o que no caso do For All We Know é traduzido em um prog metal com um fortíssimo acento pop.

Take Me Home é o segundo disco do For All We Know, e sucede a estreia lançada em 2011. O line-up foi mantido de um álbum para o outro: - Jermain Van Der Bogt (vocal), Ruud Jolie (guitarra e teclado), Thijs Schrijnemakers (teclado Hammond), Marco Kuypers (teclado Rhodes, Wurlitzer e piano), Kristoffer Gildenlöw (baixo, ex-Pain of Salvation) e Leo Margarit (bateria, Pain of Salvation). A produção ficou a cardo de Jolie.

São ao todo treze faixas, todas elas com doses generosas de melodia e que levam, em certos momentos, a música do grupo para um lugar bem próximo ao AOR e ao melodic rock. Tudo é bem “radio friendly”, como gostam de falar os críticos norte-americanos e ingleses, porém feito com extremo bom gosto. As canções são bem arranjadas e desenvolvidas, e há um cuidado e uma atenção especiais envolvendo tudo que envolve o disco.

O resultado é uma audição agradável que faz uma boa companhia para o ouvinte e ainda proporciona belos momentos como o hard pop que batiza o disco, a linda “Let Me Fly”, “The Big Wheel”, a participação de Anekke Van Giersbergen em “We Are the Light” e o prog de “Prophets in Disguise”.

Não vai mudar o mundo. Mas, na boa, nem precisa.




Review: G.B.H. - A Fridge Too Far (1989)

 


Uma das mais influentes bandas do punk inglês, o G.B.H. é idolatrado em todo o mundo e não é diferente aqui no Brasil. A cena punk de São Paulo nos anos 1980 tinha o grupo liderado pelo vocalista Colin Abrahall como uma de suas principais referências. E a amizade de bandas como o Ratos de Portão com o Sepultura, por exemplo, levou o G.B.H. até o universo da família Cavalera, com o grupo inglês fazendo a cabeça também de Max e Iggor.

Este primeiro parágrafo foi só pra mostrar, rapidamente, o impacto do quarteto por aqui. E histórias semelhantes aconteceram mundo afora. Nascida na cena street punk do final dos anos 1970, o G,B.H. é natural de Birmingham e influenciou não apenas todo o punk e hardcore que veio depois, como também teve suas ideias absorvidas por ícones do metal extremo como o Bathory, por exemplo.

O quinto álbum do grupo está sendo relançado no Brasil pela Hellion Records e é uma boa oportunidade para aqueles que nunca bateram cabeça ou entraram em uma roda de pogo ao som do G.B.H. conhecerem o som dos caras. A edição nacional vem com encarte com letras e pôster, um atrativo a mais para os colecionadores

A Fridge Too Far saiu originalmente em em 1989 e traz os ingleses já flertando abertamente com o crossover, equilibrando faixas mais punk das antigas com outras onde a influência de metal dá as caras. Há um híbrido metal/punk permeando todo o disco, que conta com canções rápidas e com doses de melodia até então inéditas na carreira da banda.

Trata-se de um registro histórico e que cai como uma luva na coleção de quem se interessa por música agressiva e pesada. Se é o seu caso - como é o meu, diga-se de passagem -, trata-se de um item imperdível.



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