segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

BIOGRAFIA DOS HIM

 

HIM

HIM (as vezes estilizado como H.I.M.) foi uma banda finlandesa de rock formada em 1991 por Ville Valo, Mikko "Mige" Paananen e Mikko "Linde" Lindström sob o nome His Infernal Majesty.

A banda começou fazendo covers de bandas como Type O NegativeBlack Sabbath entre outras, acabando por desenvolver seu próprio estilo dentro do rock. Foi só em 1995 que o conjunto começou a desenvolver sua sonoridade de marca, isto é, um estilo que mistura heavy metal e hard rock com romance, cujo temas sombrios recorrentes são a tristeza e a morte com o amor e o romantismo. A banda adotou essa sonoridade a qual denominou " love metal.[1]

HIM é uma das bandas finlandesas de maior sucesso comercial de todos os tempos, com vendas de mais de dez milhões de discos. A banda lançou oito álbuns de estúdio, cinco compilações, três video releases e dois box sets, junto com um álbum ao vivo e um remix. A banda também recebeu inúmeros elogios, incluindo oito Emma Awards.

História

Ville Valo (esquerda) e Mige (direita) formaram o His Infernal Majesty em 1991

Criada em 1991, a banda finlandesa HIM foi formada por Ville Valo (vocal), Mige (baixo), Linde (guitarra), Burton (teclados) e Gas (bateria), sendo que Ville, Mige e Linde estavam na banda desde o início,[2] enquanto Burton e Gas substituíram antigos integrantes.

A banda nasceu com uma proposta inovadora de unir sentimento e melancolia à guitarras pesadas, fazendo uma sonoridade única que pode ser vulgarmente chamada de love metal. A voz baixo barítono inconfundível de Ville Valo consegue transmitir uma melodia única.

O HIM tem influências de bandas como The DoorsBlue Öyster CultBlack SabbathParadise LostType O NegativeSentencedThe 69 EyesThe Sisters of MercyThe Cure e Fields of the Nephilim.

O primeiro álbum da banda, intitulado Greatest Love Songs Vol. 666, foi contemplado em 2020 pela revista Metal Hammer na sua lista de 20 melhores álbuns de metal de 1997.[3] Neste mesmo álbum, a banda regravou "Wicked Game", música que fez sucesso no passado na voz de Chris Isaak. Quando perguntado sobre o porquê de ter relançado essa música, Valo responde: "Eu posso me identificar com o sentimento dessa música, ela tem o mesmo tipo de melancolia que você encontra nas músicas tradicionais finlandesas e em nossa música. Nós temos muito mais em comum com um cara como o Chris Isaak do que com qualquer banda de testosterona-heavy metal."

Posteriormente, em 1999, gravaram o álbum Razorblade Romance nos estúdios Rockfield, com a produção feita por John Fryer. Neste álbum encontra-se alguns dos maiores sucessos do HIM, como "Poison Girl", "Join Me in Death" e "Right Here in My Arms".

Os próximos álbuns, Deep Shadows and Brilliant Highlights e Love Metal só viriam a confirmar a qualidade da banda, o que lhes rendeu fama e espaço na mídia para novos trabalhos. Em 2004 sairia a coletânea And Love Said No: The Greatest Hits 1997-2004.

HIM lançou seu quinto álbum de estúdio, Dark Light, em 2005. O álbum foi lançado quase que simultaneamente no mundo todo (algo inédito para a banda) e dele saíram dois singles de muito sucesso: "Wings of a Butterfly" e "Killing Loneliness". Com este álbum, HIM foi a primeira banda finlandesa a vender mais de 500,000 cópias nos Estados Unidos. Nos anos de 2006 e 2007, a banda lançou as compilações Uneasy Listening Vol. 1 e Uneasy Listening Vol. 2, respectivamente, que incluíam B-Sides e outras versões nunca antes lançadas de algumas músicas.

O sexto álbum de estúdio chegou em 2007. Chamado de Venus Doom, é considerado pelos fãs o álbum mais sombrio da banda por conta da época em que foi feito. Ville Valo estava tendo problemas pessoais e seu alcoolismo estava piorando muito, e isso tudo é refletido no som do álbum. No ano seguinte, com Valo já recuperado, foi lançado o primeiro CD/DVD ao vivo da banda, o Digital Versatile Doom, que fora gravado no final de 2007 no Orpheum Theater em Los Angeles.

Em 2009, Valo afirmou que a banda voltaria ao estúdio no mesmo ano para a gravação do próximo álbum. As gravações do álbum, denominado Screamworks: Love in Theory and Practice, começaram em 3 de Agosto e foram até 8 de Outubro de 2009. O álbum foi lançado em Fevereiro de 2010. Na versão deluxe, foi incluído um CD bônus com todas as 13 faixas do álbum em suas formas acústicas, e no final do ano a banda lançou a compilação SWRMXS, que incluía remixes de todas as faixas do Screamworks, feitas por diferentes artistas da música eletrônica.

Durante o ano de 2011, a banda se separou da gravadora com quem tinha lançado os últimos três álbuns, Sire/Warner, e aparentemente ficou em inatividade. Em novembro foi revelado que a banda estava trabalhando no próximo álbum, mas que o trabalho foi interrompido por conta de problemas com a saúde do baterista, Gas Lipstick.

Fim

Em março de 2017 a banda anunciou em sua página do facebook que estariam encerrando as atividades. Uma turnê de despedida foi anunciada, totalizando 35 shows em 14 países da Europa.[4] O vocalista Ville Valo comentou:

Heartagram

Show da banda, com um Heartagram no palco.

O "Heartagram" é a mistura de um coração com um pentagrama invertido.[6]

O significado desse símbolo é o equilíbrio entre os extremos; a vida e a morte, o amor e o ódio, que é o tema da maioria das músicas da banda, além de ser seu símbolo principal.

O "Heartagram" é a marca registrada do HIM, criado por Ville Valo no dia de seu 20° aniversário. Valo disse que o Heartagram representa o HIM, como banda, como uma entidade e o "love metal" em geral. Muitos fãs da banda têm tatuagens do Heartagram, ou tatuagens de outros emblemas do HIM - como o coração no pulso direito de Ville. Ville Valo permitiu que seu grande amigo, Bam Margera (skatista profissional, ator e estrela dos programas de TV Jackass e Viva La Bam), compartilhasse a licença da imagem do Heartagram, o que ele tem feito para fins promocionais, incluindo seus tênis Adio e skates Element.

Formação

Última formação

Ex-membros

Discografia

Ver artigo principal: Discografia de HIM

ALBUM DE ROCK PROGRESSIVO - Pink Floyd - From Abbey Road To Britannia Row (2014)

 

 É a compilação das primeiras versões do álbuns "Wish You Were Here" (três músicas desse álbum, versões de estúdio inéditas de 1975, antes do lançamento) e "Animals" (quatro faixas, versões de estúdio alternativas inéditas de 1976) antes das versões finais serem concluídas e seu posterior lançamento). Eles têm diferentes versões de músicas ultra conhecidas, é como ouvir algo conhecido mas que soa estranhamente novo, e nem é preciso dizer que isso é extremamente difícil de conseguir, então espero que agradeçam ao LightbulbSun e, quem quiser, possa mergulhar de volta ao mundo do Pink Flody como naqueles dias distantes de meados dos anos 70

Artista: Pink Floyd
Álbum: From Abbey Road To Britannia Row
Ano: 2014
Gênero: Rock progressivo
Duração: ----
Referência: Discogs
Nacionalidade: Inglaterra


Sempre aparecerão novas versões alternativas de clássicos antigos conhecidos de todos, clássicos que se desgastaram durante anos, depois de impressos em CDs, depois de transferidos para qualquer versão digital, mp3, WAV, flac, ou o que quer que seja, mas eles. sempre permaneceram quase inalterados ao longo dos anos. E talvez seja por isso que com o passar do tempo surgem esse tipo de coisa que dá um ar um tanto novo a algo que na verdade é muito antigo, mas que serve para ouvir a mesma coisa mas de uma forma diferente, e dá-lhe um facelift realizado por pelos mesmos artistas responsáveis ​​pela obra e não por outros músicos que passam a fazer um cover, duas coisas completamente diferentes, aliás.

Bom, esse é mais um exemplo do que estou dizendo, acho que não precisamos pensar muito mais nisso, porque todo mundo já sabe do que se trata os assuntos, mas claro, nunca os ouviram assim. .. agora é a oportunidade de dar uma olhada nesses tópicos bem conhecidos.

Aqui você tem um exemplo...






Não encontrei onde ouvir, além dos vídeos que copiei no post, e que dão uma ideia de como é.

E não creio que ouvir o disco mexa o amperímetro, quem pega isso já sabe o que procura...


Lista de faixas:
1. Shine on You Crazy Diamond (Partes 1-9)
2. Welcome to the Machine (demo de estúdio 1975)
3. Have a Cigar (Studio Demo 1975)
4. Sheep (versão de estúdio diferente)
5. Dogs (diferente versão de estúdio)
6. Pigs - Three Different Ones (versão de estúdio diferente)
7. Message From The Sheep (Field Recording)

Formação:
- David Gilmour / guitarras, vocais
- Nick Mason / bateria, percussão
- Roger Waters / baixo, vocais
- Richard Wright / teclados




Crítica ao disco de Lotus - 'Synthbuljong' (2024)

 Lotus - 'Synthbuljong'

(30 de agosto de 2024, El Paraiso Records)


Há uma nova banda de avant-jazz-rock na cena norueguesa atualmente e se chama LOTUS ; Seu álbum de estreia “ Synthbuljong ” foi lançado pela El Paraiso Records no final de agosto passado. LOTUS é um projeto iniciado pelo baterista e percussionista Olaf Olsen após deixar o NEEDLEPOINT. O conjunto é completado por Chris Holm [baixo], Signe Emmeluth [saxofone alto] e Karl Bjorå [guitarra e efeitos]. O penúltimo destes membros mencionados é de nacionalidade dinamarquesa, mas com longa residência na Noruega. “Synthbuljong” foi publicado em vinil verde, aliás, a cor verde invade quase todos os espaços da arte gráfica. Há partes de estúdio e outras partes ao vivo no repertório do álbum que estamos discutindo hoje: aquelas foram gravadas no Juke Joint Studio em Notodden, enquanto estas vêm de uma edição recente do festival Nattjazz que acontece na cidade de Bergen . Outros processos de mixagem e masterização ocorreram no Monkeybar Studio de Skarnes. Vejamos agora os detalhes estritamente musicais do álbum.

A peça homônima ocupa os primeiros 8 minutos e meio (e um pouco mais) do álbum. O que caracteriza principalmente 'Synthbuljong' é a sua forma eficaz de conjurar a ideia de aventura sonora com um vigor bizarro, sendo que logo após a bateria estabelecer o ágil groove geral, o sax e a guitarra estão prontos para dialogar desafiadoramente num tumulto feroz e muito aberto a dissonâncias misteriosas dentro de um cruzamento entre punk-jazz e o mais tribal SUN RA; Enquanto tudo isso acontece, o baixo toca algumas linhas engenhosas que enriquecem a cena com total eficácia. Os ornamentos percussivos acrescentam uma estranha exuberância ao caso, que tem uma seção final onde a crescente sofisticação do groove permite à banda aliviar relativamente as vibrações incendiárias predominantes. Segue-se 'Ballade' para nos convidar a entrar na dimensão mais introspectiva do cosmos musical do quarteto. É um exercício de suprema solenidade enquadrado numa atmosfera meditativa que nos remete para os legados de Keith Jarrett e Miles Davis do final dos anos 60. Só nos últimos momentos desta peça o conjunto se propõe a colocar mais intensamente os seus recursos na mesa. expressionista sob a orientação firme do saxofone.

Toda a segunda metade do repertório é ocupada pela maratona 'Synthguitar', que dura cerca de 17 minutos. Sua primeira seção é construída em mid-tempo para organizar uma jam elegante que soa como uma viagem àquela era de Coltrane 1964-66, mas através de um filtro levemente focado no padrão Coryell. Logo após o quarto minuto, a banda se volta para uma espécie de desconstrucionismo no tom do free jazz para se impulsionar em direção a uma vivacidade tão tempestuosa quanto inescrutável; É neste momento que o violão, com a ajuda da projeção calculadamente anárquica da bateria, chega à frente do conjunto. Durante toda essa luta para encontrar um tão esperado momento de descanso, o sax aproveita uma rota de inserção para compartilhar o núcleo central com o violão. Pouco antes do minuto 11 surge aquele breve período de calma que permite à banda estruturar uma nova jam na tonalidade do free jazz, mas desta vez, com uma vitalidade mais adornada pelo duplo enquadramento das linhas de baixo e efeitos cibernéticos de guitarra; É aqui que o saxofone assume voluntariamente o seu novo papel de liderança enquanto a bateria resolve articular um swing hiperbolicamente sofisticado. O ruído anterior recebe, em certa medida, uma renovação baseada num esquematismo de engenharia que se relaciona facilmente com o que grupos como FIRE! e babador LED. Tudo já está bem focado para que as chamas continuem alimentando o quadro sonoro surreal e combativo que se encarrega de concluir as coisas com um clímax contundente.

Tudo isso foi “Synthbuljong”, uma ótima carta de apresentação do LOTUS para a cena jazz-rock experimental de nossos dias. As doses generosas de vigor e espírito aventureiro nas músicas contidas neste álbum fazem dele um item altamente recomendado para qualquer boa biblioteca atualizada de jazz e rock.


- Amostras de 'Synthbuljong':


ROCK ART


 

domingo, 1 de dezembro de 2024

DE Under Review Copy (CONCHA)

 


CONCHA

Nasceu em Lisboa no dia 5 de Maio de 1957, Maria da Conceição Santos, mais conhecida por Concha e notabilizada no programa televisivo da RTP "A Visita da Cornélia" onde apareceu fazendo par com o pianista Rui Guedes. Assinou em 1978 com a editora Valentim de Carvalho que nesse ano tentava renovar e descobrir novos talentos. Não é de estranhar que a principal dúpla do mais prestigiado grupo nacional da altura, Banda do Casaco, tivesse também assinado com a editora num propósito de comum interesses musicais. É pois com a assinatura de António Avelar Pinho e Nuno Rodrigues que em Março de 1979 Concha participa no Festival RTP da Canção com o tema "Qualquer Dia, Quem Diria". No entanto devido a um poema mais malicioso ["visto o teu pijama e vou para a tua cama"] a carreira da artista arranca com polémica que se vai refectir numa menos valia para a editora. Comparada com Kate Bush, edita um novo single, "Mais é Demais", editado em Julho desse ano, mas sem grandes resultados comerciais. Em Julho de 1980 sai o terceiro e derradeiro single de originais de Concha "Bombom" de novo com a assinatura da dúpla da Banda do Casaco e com arranjos de Shegundo Galarza, tentando mostrar uma interprete que seguia no exterior o movimento new-wave. "Bombom" foi um sucesso radiofónico mas nem tanto em vendas e lamentavelmente ditou o fim da sua carreira. Em 1984 ainda participa como vocalista convidada no excelente álbum da Banda do Casaco, "Banda do Casaco com Ti Chitas" na faixa "Dono da Noite". Porém, devido a divergências ocorridas no seio da banda, o disco acaba por não ser editado nessa altura. Olhando agora para trás, torna-se incompreensível conceber que qualquer um dos seus discos não tenha tido o sucesso comercial merecido.

DISCOGRAFIA

 
QUALQUER DIA QUEM DIRIA [7"Single, EMI-VC, 1979]

 
MAIS É DEMAIS! [7"Single, EMI-VC, 1979]

 
BOMBOM [7"Single, EMI-VC, 1980]

COMPILAÇÕES

 
NOVÍSSIMAS [7"Single, Selecções do Reader Digest, 1981]

 
FEBRE DE SÁBADO DE MANHà[3xCD, EMI, 2006]

 
LUSO POP [CD, iPlay, 2008]



DE Under Review Copy (COMPLICADO)

 

COMPLICADO

Complicado foi o projecto a solo de Miguel Gomes (voz, guitarra), também membro dos Mindelo. Depois de ter acompanhado ao vivo Old Jerusalem e The Neon Road, Miguel Gomes apresentou o seu primeiro disco, "Haunted", trabalho que o próprio, na parceria de Rodrigo Cardoso, produziu num segundo andar de um prédio localizado na baixa portuense. Sem recorrer a melodias elaboradas, ficou assim eternizado um trabalho onde se deu o cruzamento entre os instrumentos e as ambiências através de dois ou três acordes e sem nenhum refrão. O disco - simples e directo, construído com base na simplicidade da pop e desbravando-a em todo o seu esplendor -, foi considerado um dos melhores trabalhos do ano da sua edição por alguns dos críticos mais exigentes.

DISCOGRAFIA

 
HAUNTED [CD, Bor Land, 2005]

COMPILAÇÕES

 
PRESS PROMO 2005 [CDR, Bor Land, 2005]

 
CAN TAKE YOU WHERE YOU WANT [2xCD, Bor Land, 2005

DE Under Review Copy (COMME RESTUS )


COMME RESTUS

Oriundos de Setúbal, os Comme Restus são uma banda portuguesa de thrash metal, hard rock, punk rock, e tudo mais que acabe em rock. Teoricamente, a sua formação enquanto banda data de 1986, no entanto gravaram apenas um álbum, chamado "Pharmáçia Ananáz", lançado em Fevereiro de 2004. Nesse mesmo ano fizeram uma digressão nacional para promover o álbum, tendo-se supostamente separado no final da mesma. As suas músicas podem ser definidas como uma espécie de metal travestido de humor ou um punk rural de conotações pseudo-cómicas ao estilo do que também fizeram os Acromaníacos, mas de forma muito mais avacalhada. As letras são de uma imbecilidade perfeita. A apresentação visual da banda seguia os mesmos paraâmetros, com os músicos a esconder-se por detrás de máscaras de Darth Vader ou dos Power Rangers. Talvez por se terem assumido de forma tão descontraída, tiveram apenas direito aos seus meros 15 minutos de fama para darem por finadas as suas actividades de forma abrupta. Os membros da banda escondiam-se sob pseudónimos como Maxado El Rosa (voz), Dr.Fonseca Galhão (guitarra), John Tortulho (guitarra), Homem Sugo (baixo) e Gosmo (bateria). No meio de tanto anonimato, um nome se reconhece: Ivo Conceição (também elemento dos Kalashnikov e Noidz).

DISCOGRAFIA

 
PHARMÁÇIA ANANÁZ [CD, Sandes de Choco Records, 2004]

COMPILAÇÕES

 
ROCK SOUND 16 [CD, Rock Sound, 2004]



Destaque

Sivuca - Sivuca (1978)

  Disco lançado em 1978 pela Copacabana, com participações  de Cátia De França, Hermeto Pascoal e Glorinha Gadelha. Faixas do álbum: 01. Mãe...