sexta-feira, 30 de setembro de 2022

“Rock and Roll Night Club”: A excelente estreia de Mac DeMarco

 Chegou a hora de falarmos sobre o disco de estreia de um dos artistas mais interessantes da última década. Mac DeMarco já se provou um dos maiores talentos de sua geração e resolvi recomendar por aqui o seu primeiro trabalho, o excelente e diferente “Rock and Roll Night Club”!

O disco foi lançado em 2012 e eu o considero um dos mais densos e melancólicos da carreira do canadense, McBriare Samuel Lanyon ou mais conhecido como “Mac DeMarco” que já veio com uma personalidade muito forte aparente no seu primeiro trabalho. Aqui vemos um artista único, com camadas a dizer e que já tinha em mente uma esfera musical pela qual iria trilhar.

A sonoridade é relativamente pesada quando comparada aos discos posteriores, temos uma pegada meio triste, introspectiva e aspectos de uma gravação home made. E isso tudo me agrada muito pois esse disco se tornou um dos meus queridinhos em momentos específicos. Cada música parece se conversar entre si e faz com que sentimos o álbum cada vez mais fechado e único. Eu destaco 3 das minhas preferidas, a faixa título, “Baby´s Wearing Blue Jeans” que é uma das minhas favoritas de sua carreira e “One More Tear To Cry” que mexe na alma!

De considerações finais, “Rock and Roll Night Club” é um disco mutiíssimo interessante, ele revela desde o início a identidade de Mac DeMarco que com certeza evoluiu bastante daqui em diante. E não atoa é um dos nomes mais bacanas da cena musical atual, na minha opinião. Fica a recomendação!



“Orange Blood”: Mt. Joy provando que merece mais atenção.

  O novo trabalho dos Mt. Joy , “Orange Blood”! Vamos conversar um pouco sobre ele!

O disco “Orange Blood” foi lançado recentemente e é apenar o terceiro da carreira de Mt. Joy, uma banda que possui um talento notável e que não procura reinventar a roda em suas composições. Neste trabalho, vemos uma banda um pouco mais madura e que procurou incrementar um pouco mais a guitarra e um alguns elementos

É um trabalho enxuto, com 10 músicas em aproximados 30 minutos, e não precisaram mais do que isso para lançar um dos mais interessantes discos de 2022. Todas as músicas importam, não vejo gorduras, falta de criatividade nem preguiça, muito pelo contrário, a sinceridade e sensibilidade está evidente em cada verso, é tudo muito agradável. Ouçam a primeira e última música do disco e depois me falem!

Definitivamente, o Mt. Joy está provando que merece mais a atenção da galera. Agora em seu terceiro disco eles estão na sonoridade ideal e nível de composição que eu considero de excelência com um disco mais diverso, grandes hits e a sensibilidade que eu espero da banda. Convido vocês a darem uma chance e conhecer ótimos músicos que merecem demais essa força! Fica a recomendação!



Artistas de Rock Progressivo Italiano


 E.A. Poe

E.A. Poe foi um grupo italiano de rock progressivo ativo durante a década de 1970.

História

A banda é proveniente de Ornago, próximo a Milão, cuja identidade de seus participantes permaneceu ignorada até pouco tempo, e que publicou um belíssimo álbum para a gravadora Kansas em 1975.

O grupo se formou em torno de 1967 como Angelo e gli Spaceman. O líder, Angelo, era o mais velho do que os outros três, todos garotos de 11 ou 12 anos. Quando Angelo largou o grupo, em 1969, os outros continuaram e o nome E.A. Poe foi usado pela primeira vez em 1970. Primeiramente o repertório era de covers de Led ZeppelinGrand Funk RailroadDeep Purple, depois começou a compor um material original, alcançando uma boa atividade ao vivo na área milanesa.

O álbum Generazioni (Storia di sempre) foi gravado em somente três dias durante setembro de 1974 e contém alguns dos melhores elementos do progressivo italiano. Teclados de inspiração clássica, bom trabalho de guitarra, sessão rítmica potente. Como em muitas outras produções menores, a voz é o ponto mais frágil, mas as partes cantadas são breves. O álbum contém sete músicas, não particularmente longas, e entre as coisas melhores estão a inicial Prologo, a delicada Ad un vecchio com uma fluída introdução de piano e Generazioni.

O grupo continuou a tocar até o final de 1976, gravando dois singles para a etiqueta Shark, com o nome completo de Edgar Allan Poe. O guitarrista Roberto Bertazzi substituiu Ronco, que partiu para o serviço militar. No primeiro dos dois singles, o bandolim, tocado por Lello Foti, era o instrumento mais presente.

Formação

  • Giorgio Foti (teclado, voz)
  • Beppe Ronco (guitarra, bandolim)
  • Lello Foti (bateria)
  • Marco Maggi (baixo)

Discografia

LP

  • 1975 - Generazioni (storia di sempre), Kansas (5300 503 A)

CD

  • 1991 - Generazioni (storia di sempre), Vinyl Magic (VM 027)




Fotos







Destaque

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