quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Game of Thrones Soundtrack (Ramin Djawadi)




A música da série de TV de fantasia Game of Thrones é composta por Ramin Djawadi. A música é principalmente não diegética e instrumental, com apresentações vocais ocasionais, e é criada para apoiar musicalmente os personagens e enredos do show. Apresenta vários temas, sendo o mais proeminente o "tema do título principal" que acompanha a sequência do título da série. Em cada temporada, um álbum de trilha sonora foi lançado. A música do show ganhou vários prêmios, incluindo o Primetime Emmy Award de Melhor Composição Musical para uma Série em 2018.

A música de Game of Thrones inspirou muitas versões cover; o tema do título principal é particularmente popular. Há também interpretações decididamente não medievais de canções dos romances originais da série, feitas por bandas indie. Essas adaptações, segundo a Wired, chamam a atenção para a série em mídias que normalmente não a cobririam, mas também se destacam por seus méritos musicais independentes da série.


De acordo com Djawadi, os criadores da série queriam que o tema principal do título que acompanha a sequência do título de Game of Thrones fosse sobre uma viagem, já que há muitos locais e personagens na série e envolve muitas viagens. Depois que Djawadi viu a sequência preliminar do título animado em que os artistas de efeitos visuais ainda estavam trabalhando, ele se inspirou para escrever a peça. Djawadi disse que pretendia capturar a impressão geral da série com a música tema. O tema do título é incomumente longo para uma série de televisão, com quase dois minutos de duração, e o violoncelo foi escolhido como o instrumento principal da música por ele achar que tem um "som mais sombrio" que combina com a série. O tema do título principal também pode ser incorporado a outros segmentos musicais do show, principalmente em momentos culminantes.

Guerra dos Tronos (Temporada 1)

Guerra dos Tronos (2ª temporada)

A Guerra dos Tronos (Temporada 3)

Guerra dos Tronos (Temporada 4)

Guerra dos Tronos (Temporada 5)

A Guerra dos Tronos (Temporada 6)

Guerra dos Tronos (Temporada 7)


For The Throne (música inspirada na série Game of Thrones da HBO) (2019)

For the Throne: Music Inspired by the HBO Series Game of Thrones é uma trilha sonora inspirada na série de televisão Game of Thrones, lançada pela Columbia Records em 26 de abril de 2019.[2][3] O álbum apresenta o single colaborativo de SZA, The Weeknd e Travis Scott, "Power Is Power", que foi lançado em 18 de abril de 2019, bem como os dois singles promocionais, "Kingdom of One" de Maren Morris e " Nightshade" de The Lumineers, lançados simultaneamente em 12 de abril de 2019






Lester Bangs: honesto e impiedoso





Numa época em que internet era coisa de filme de ficção científica, a crítica musical era tão importante quanto a música. Nesse meio um cara se destacou por fazer mais do que simples resenhas. Esse cara foi Lester Bangs, até hoje a maior referência no meio, e considerado como o melhor jornalista musical da décade de 1970, e por alguns, o melhor de todos os tempos.
Ele iniciou sua carreira jornalística na Rolling Stone. Foi chamado para trabalhar na revista após enviar uma crítica negativa do disco Kick Out The Jams, do MC5. Foi demitido por Jann Wenner após escrever outra resenha negativa, dessa vez direcionada ao álbum The New Age, do Canned Heat. Depois disso, Lester Bangs fundou a revista Creem, onde, além de ser redator, era também editor-chefe.
Bangs era polêmico: desprezava o Jethro Tull, que tinha acabado de lançar o aclamado Thick As A Brick. Massacrava o Yes, que estava em seu auge após a contratação do tecladista Rick Wakeman e da gravação de seu maior clássico, FragileA banda de Jim Morrison também não impressionava Bangs, que preferia o proto-punk dos Stooges, os canadenses do Guess Who e o quarteto sueco pop ABBA.

Alguns de seus artigos tornaram-se verdadeiros clássicos do rock, como o texto sobre a morte de John Lennon. Em meio a toda comoção mundial, Bangs atacou o sentimentalismo barato: ''Lennon desprezava emoções baratas. Não é por John Lennon, o homem que você está lamentando. A rigor, você está lamentando por você mesmo.'' Ainda escreveu um ''passo-a-passo'' para os que queriam ser críticos músicais, num texto de 1974, intitulado ''How To Be A Rock Critic'', onde ele ironiza os jornalistas que aproveitam discos e shows de graça, que as vezes são horríveis, e todos se sentem obrigados a não falar mal para não perder as outras festinhas; e a competição dos colegas de profissão ao procurar falar de uma banda mais desconhecida do que o outro.
Entretanto, seu principal trabalho é a entrevista que fez completamente chapado de anfetamina com Lou Reed, chamada ''Let Us Now Praise Famous Death Dwarvesi''. Bangs tenta destruir os mitos e estrelas do rock mostrando o comportamento arrogante e agressivo destes. Em uma longa e pessoal introdução, Lester diz que admira as composições de Lou, mas que a personalide hostil e alguns aspectos anti-sociais do músico em álbuns como Berlin e Metal Machine Music o intrigam. Depois de trocar vários insultos pessoais, Bangs desafia Reed a tirar os óculos de sol: ''A pele amarelada de Lou, quase tão amarelo-esbranquiçado como o seu cabelo, o seu rosto e toda a sua moldura haviam transcedentalmente emagrecido, como se ele tivesse mudado totalmente. Seus olhos eram tão enferrujados, como duas moedas de cobre jazindo sob as areias do deserto e debaixo do sol durante o dia todo, com telegramas sussurrantes em cima de sua cabeça, mas ele parecia forte para mim.'' Nesse mesmo texto que se tornaria um marco do jornalismo, Bangs ainda diz: ''Herói é uma coisa idiota pra caramba para você ter em primeiro lugar e um bloqueio geral para qualquer coisa que você tenha que realizar por conta própria.''
Esse era o estilo de Lester Bangs, sempre em primeira pessoa. Ele ainda diz como gostava de fazer suas entrevistas: ''Basicamente, eu começo uma entrevista com as perguntas mais provocativas e insultantes que eu consiga pensar, porque, até agora, me parece que todas as entrevistas com rock-star´s são simplesmente uma puxação de saco para alguém que não é especial. É só um cara, só outra pessoa qualquer.''

Lester era fã de Lou Reed; chegou a dizer em sua resenha para a Creem, que Metal Machine Music era o melhor disco de todos os tempos. Ele tinha suas predileções, mas não tinha apenas elogios aos seus músicos preferidos. Depois de passar várias noites conversando e ter assistido a dezenas de shows de uma turnê de Captain Beefheart, que, vez ou outra, preferia gritar, Bangs escreveu: ''Beefheart é um louco, um sujeito potencialmente perigoso que provavelmente não terá um futuro artístico. Eu não quero ver esse cara de novo...''
Começaram a circular rumores na mídia de que Lester seria o famigerado criador do termo heavy metal, a partir de um artigo sobre o Black Sabbath entitulado ''Bring You Mother To The Slaughter'', que foi dividido em duas partes e publicados em junho e julho de 1972 na revista Creem. Entretanto, não há nenhuma referência a ''Heavy Metal'' no artigo, que ainda apresenta o termo ''downer rock''. Lester pode ser creditado por ter popularizado o termo, assim como o punk.

A música de Bangs

O americano não ficou só escrevendo. Ele formou uma banda com Mickey Leigh, irmão mais novo de Joey Ramone, chamada Birdland. Em uma viagem ao Texas, conheceu a banda punk The Delinquents, com quem gravou o álbum Jook Savages On The Brazos.
O disco é um pequeno diamante bruto, sem muitos artifícios de produção ou mixagem. Um som descompromissado que mistura punk dos Stooges, psicodelia e até folk, como na faixa Legless Bird.

Os maiores destaques são I´m Love With My Walls, com um riff cavernoso e viradas fortes de bateria; Kill Him Again, com um solo de guitarra devastador; e Nuclear War, onde o grupo extravasa toda a sua energia em um ritmo acelerado e contagiante.
Os livros e Quase Famosos
A vida de Lester Bangs inspirou Jim DeRogatis a escrever a biografia Let It Blurt: The Life And Time of Lester Bangs, The America´s Greatest Rock Critic. Outro interessente livro sobre o Bangs é Reações Psicóticas, uma coletânea de textos escritos por Lester para a Rolling Stone, Creem e Vilage Voice. Infelizmente, apenas o segundo teve uma edição publicada no Brasil, e a biografia ainda não tem planos para ser traduzida para o português.
O aclamado filme Quase Famosos também foi inspirado no crítico americano. O longa-metragem escrito e dirigido por Cameron Crowe mostra a trajetória do aspirante a jornalista musical Willian Miller. Este pede alguns conselhos ao seu ídolo, que surge com frases como: "No nosso meio precisa-se construir uma reputação de honesto e impiedoso.'' A cena de Bangs em um programa de rádio sintetiza bem as suas idéias: ''Sabia que The Letter, do The Box Tops, tinha 1 minuto e 58 segundos? Não significa nada. Mas em menos de dois minutos eles conseguem o que o Jethro Tull leva horas para não fazer! Isto é delusão, pseudo-gritaria!''. ''Jim Morrison?! Ele é um befão bêbado posando de poeta. [...] Eu fico com o Guess Who, eles tem coragem de ser bufões bêbados.


Lester Bangs em seu apartamento em 1980.
Lester foi encontrado morto em 1982, quando tentava livrar-se do vício das drogas. Teve uma overdose de medicação receitada por um médico: Darvon, Diazepam e NyQuil. Sua morte foi profetizada no já citado ''How To Be A Rock Critic'', onde ele diz: ''Você vai ser famoso e terá uma morte precoce aos 33 anos''; mesma idade de Bangs quando faleceu. O último disco que ouviu foi Dare!, da banda de Synthpop inglesa The Human League. O vinil ainda girava em seu toca-discos.

Outros bons críticos surgiram; alguns são mais líricos; outros mais acadêmicos; alguns até entendem mais de música, mas nenhum foi tão verdadeiro quanto Lester Bangs, que sempre dizia o que pensava sem nenhum medo. Honesto e impiedoso. Doa a quem doer.




Top 3: Creedence Clearwater Revival




Na seção Discografia Básica vamos mostrar 3 grandes discos para você conheçer uma determinada banda. Vamos começar com o country rock sulista do quarteto Creedence Clearwater Revival.

O Creedence é considerada por muitos como ''a maior banda de singles dos Estados Unidos''. É verdade, o grupo comandado pelo guitarrista, vocalista, compositor e produtor John Forgety, teve muitos compactos de sucesso e hits que são lembrados por pessoas de várias idades até hoje. Alguns tem preconceito com o grupo por causa de seu sucesso comercial, mas a verdade é que o CCR sempre manteve as suas origens, e conseguiu fama sem se vender ou perder força criativa. Vão muito além de Have You Ever See The Rain.



Bayou Country (1969)
Após uma boa repercussão na mídia com o primeiro disco autointitulado, que ganhou disco de platina (250 mil cópias vendidas), o Creedence lança Bayou Country, contendo o seu primeiro hit, Born On The Bayou, que vendeu milhão de cópias. A letra é uma grande saudação ao barco que atravessava o rio Mississipi.
O grupo de John Forgety começava a abraçar o rock n´ roll em músicas como BootlegPenthouse Pauper Good Gooly Miss Molly, que, nos anos 1950, fez sucesso na voz do lendário Little Richards. Apesar disso, a banda ainda continua com seus longos e densos blues em Graveyard Train Keep On Chooglin´.

Green River (1969)
No segundo disco lançado pelo CCR em 1969, ficou evidente a preferência do líder Forgety pelos ritmos sulistas. É, basicamente, um rock enraizado no country em andamento acelerado; assim podem ser definidas a track list de Green River, com exceção de Lodi e Wrote A Song For Everyone, belíssimas baladas de refrão lento e apaixonante. Ainda há algumas distorções em Tombstone Shadow e Sinister Purpose.
Em 1971, John disse qual era seu disco predileto de sua banda: ''Meu disco favorito é 'Green River'. 'Bad Moon Rising', 'Green River''... Isso é a alma de onde eu vivo musicalmente''. Mais uma vez, o Creedence bate recordes de vendas e consegue platina tripla.

Cosmo´s Factory (1970)
Depois de ter lançado três discos em um ano, o CCR não teve descanso, e logo no ano seguinte lançou o que é, para os fãs e crítica, o seu melhor disco. A letra com referência a guerra do Vietnã e o riff cavernoso de Run Trough The Jungle e a versão definitiva de I Heard Through The Grampvine (que já era conhecida na voz de Marvin Gaye), em uma jam de onze minutos mantém o equilíbrio com as ensolaradas Ooby DoobyRamble TambleUp Around The Bend e um blues do guitarrista Boo Diddley. Com Cosmo´s Factory, o Creedence consegue mais um fenômeno de vendas: um milhão de cópias vendidas só nos Estados Unidos! O disco mais vendido do grupo.






TAZ TAYLOR BAND - DEJA VOODOO (2014)

 



TAZ TAYLOR BAND
''DEJA VOODOO''
2014
31:28    MUSICA&SOM
**********
01 - Coliseum 03:52
02 - Deja Voodoo 05:15
03 - Explorations 05:07
04 - Cool and Unusual 05:06
05 - Ronin 03:51
06 - Deja Vudu (Slight Return) 02:02
07 - Surfs Up 03:25
08 - In Space and Time 02:47

No final do verão de 2013, Taz Taylor, Val Trainor, Barney Firks e Josh Weinstein entraram no Blitz Recording Studios em San Diego CA com intenção!
Com Richard Blitz Livoni no comando da produção, eles começaram a criar o melhor álbum da Taz Taylor Band até então.

Com a quantidade certa de tempo de ensaio, a música ainda estava fresca, ousada onde precisava estar e equilibrada e polida onde precisava estar! Sem click track ou outras tecnologias de gravação “modernas”, eles formaram um círculo e lançaram os grooves à moda antiga.

Dois dias e meio foi o suficiente para capturar as performances de toda a banda, com os solos de guitarra de Taz e alguns enfeites de teclado de Josh sendo os únicos overdubs... executados várias semanas depois, depois que as faixas tiveram tempo de descansar e enquanto a banda, entretanto, estava ocupada com apresentações ao vivo.

O resultado é um álbum totalmente instrumental com oito músicas. Um álbum que representa verdadeiramente a visão do TTB.
No centro da banda, Taz Taylor e Val Trainor ainda estão fazendo o que fazem de melhor. Tendo trabalhado juntos desde 2006, incluindo duas turnês europeias e dois álbuns de estúdio (Straight Up e Big Dumb Rock)!

Deja Voodoo marca a estreia na banda do baixista Barney Firks que se juntou ao TTB em julho de 2010 e do tecladista Josh Weinstein que se juntou em junho de 2012.

Deja Voodoo é o primeiro álbum do TTB a apresentar uma formação que já existe há algum tempo e vem se apresentando shows ao vivo - todos os outros álbuns do TTB foram gravados depois que a banda atingiu algum tipo de encruzilhada, deixando Taz e Val para recomeçar com uma nova formação e um novo álbum.

Essa sinergia da banda pode ser ouvida e sentida nas faixas de Deja Voodoo!




THE BAND BENEFIELD - MY LAST NAME (2013)

 



THE BAND BENEFIELD
''MY LAST NAME''
2013
50:59     MUSICA&SOM
**********
01 - Intro 02:07
02 - 41 Miles 06:25
03 - Everybody Dies 04:29
04 - Angels in Alabama 04:33
05 - Cougar Hunter 02:39
06 - Son of a Singer's Song 04:15
07 - My Last Name 04:48
08 - Stevie B 04:18
09 - Everything 04:23
10 - Happy I'm Free 03:13
11 - Tattoos, Holey Jeans and Long Hair 04:59
12 - Alcohol Afternoon 04:43
**********
Dustin Lee Benefield
Neil Yearta AKA "Yertaw"
"Mr. Mississippi" Ted Hennington
Grant Long

O lançamento de estreia da banda Benefield, "My Last Name", está repleto de músicas nascidas de situações da vida real que fundem as influências do rock clássico, Southern Rock, country e blues da banda em um estilo único que você certamente irá gostar. As músicas são escritas sobre uma série de coisas, desde a luta para ter sucesso no mundo da música até festas na piscina. Mas uma grande parte deste álbum é sobre orgulho, orgulho pelo que você faz, orgulho pelo seu país e, principalmente, orgulho por quem você é e pela sua herança. Aproveite o tempo e ouça este, você não ficará desapontado.
**********
DUSTIN LEE BENEFIELD Como músico de terceira geração, aqui está um cara que vive para o momento em que pisa no palco e se diverte. Com o ponto de vista de que não há limites para o que você pode e o que não pode fazer na música e no entretenimento, e com uma atitude de “eu vencerei”, você entenderá exatamente o que está obtendo quando esses caras colocarem um microfone na frente de vocês. ele. Ele é o burro de carga diário que mantém os caras correndo pelas estradas e o homem que fará o que for preciso para garantir que você nunca esqueça a The Band Benefield.

NEIL YEARTA Foi dito que quando Neil Yearta entra em uma sala, uma música do ZZ Top começa a tocar e tudo começa a se mover em câmera lenta. "Yertaw" tem uma semelhança impressionante com "o cara" de The Big Lebowski, e pode fazer uma sala chacoalhar com seu baixo grave... O fato de ele ter 30 anos de experiência em som e produção é apenas a cereja do bolo. bolo com o que esse “cara” traz para a mesa. Ele é um motociclista, um bebedor de Bud Light e o homem quando se trata de todas as coisas que envolvem som.

GRANT LONG Este é o que mantém a The Band Benefield em forma. Não há folga quando o Sr. Long está no kit. Ele corre 6 milhas, anda de bicicleta 18 milhas e leva seu cachorro para passear 3 milhas... TODOS OS DIAS! Ele tem mais de 30 anos de experiência como baterista. Ele possui 5 kits de bateria. Ele não bebe. Ele não fuma. Mas ele VAI te dizer o quanto ama sua mãe! Grant Long é um profissional.

TED HENNINGTON Aqui está um cara que pode, sem rodeios, rasgar um violão. O nativo do Mississippi cresceu em uma família cheia de músicos profissionais e, quando mal conseguia segurar um violão, já fazia shows ao vivo e gravava. Ele pode jogar tudo. Do blues ao rock, ao country, para levantar, para descer boogie woogie! Há algo a ser dito sobre um cara que trabalha tanto em seu ofício quanto o Sr. Hennington... E também há algo a ser dito sobre um cara que não come espaguete com coisa verde. Mas isso é outra história para outro dia.

BARRY ROLLINS Direto do topo da montanha Black Jack, nas colinas de West Georgia, vem o número de tempo integral e tempo integral, "Master Piani" Barry Rollins. Você não o verá em todos os shows da The Band Benefield, mas o verá em alguns. Ele vai acertar as teclas toda vez que estiver arrasando com os “cabelos longos” do TBB, e deixará você confuso por dentro.





Dream Theater ousa com disco duplo e distópico


Eis que o quinteto de metal progressivo lança o álbum, The Astonishing, o terceiro consecutivo com a atual formação (James LaBrie no vocal, John Petrucci na guitarra, John Myung no baixo, Jordan Rudess nos teclados e Mike Mangini na bateria) e que foi mais uma vez produzido por John Petrucci, que desta vez além da produção cuidou das letras do trabalho, que é o primeiro disco conceitual do Dream Theater em quase quinze anos. 
The Astonishing é duplo e possui uma quantidade enorme de faixas, são 20 no primeiro cd e mais 14 no segundo. Fica impossível fazer uma resenha do tipo "faixa a faixa" até mesmo porque um disco dessa magnitude merece algumas boas e focadas audições antes de qualquer coisa.
dream-theater-the-astonishing-album-cover-art-500x500
A história é interessante - apesar de um pouco clichê -, trata-se de uma distopia que se passa em 2285 onde a música não é mais praticada por seres humanos e somente por máquinas, e um grupo de rebeldes tenta derrubar o Grande Império do Norte, que controla o lugar. Ao longo das 34 faixas em pouco mais de 2 horas você escuta as aventuras de personagens como Gabriel, Evangeline, Arhys, Imperador Nafaryus, Faythe, entre outros.
Quando a lista de canções do álbum foi totalmente divulgada eu imaginei que ao menos umas 15 dessas 34 faixas seriam aqueles prelúdios e interlúdios que duram menos ou pouco mais de 1 minuto e que geralmente são passagens instrumentais climáticas ou diálogos, mas para a minha absoluta surpresa, das 34 faixas apenas umas 5 tem essas características. O restante são canções completas mesmo; nada de grandes suítes desta vez. A canção mais longa tem 7 minutos e 40 segundos. 
Musicalmente tem a melhor sonoridade dos discos com Mike Mangini, o bumbo está mais nítido aqui e a timbragem dos demais instrumentos está melhor também. Ficou claro ao ouvir o disco de cabo a rabo que Jordan Rudess teve um papel importante na composição e falar da execução é chover no molhado, Rudess é de fato um dos grandes tecladistas da história; John Myung dispensa maiores comentários, o cara é um monstro; o já citado Mike mangini teve uma performance absurda e está muito mais solto dentro da banda e eu já o imagino fazendo aquelas caretas engraçadas tocando alguns temas desse disco ao vivo; deixo para o final os dois destaques individuais: James LaBrie fez um disco perfeito. Além de interpretar todos os personagens (é bom lembrar que isso aqui é uma ópera rock, com diversos personagens, teoricamente parecido com o que faz o Avantasia com 10 vocalistas diferentes, por exemplo), LaBrie não exagerou nas notas altas como tem costume e gravou um disco absolutamente correto. E John Petrucci... o grande idealizador da história, do conceito, o produtor e líder. Um monstro sagrado do instrumento (calma, fã! calma!) fez em The Astonishing alguns dos seus riffs e solos mais marcantes da carreira.
Como eu já escrevi, impossível aqui comentar faixa a faixa, o que digo é: se você gosta da banda, gosta de rock e metal progressivo, tire um tempo e escute o disco do início ao fim. 
A minha favorita? Our New World. Um hard rock melódico com um riff delicioso, as linhas de bateria são excelentes (old school, estilo Portnoy) e um refrão marcante. 
Outros destaques: a instrumental Dystopian Overture é um show à parte, com seus altos e baixos e clima circense. The Gift Of Music foi uma ótima escolha para primeiro single e The Answer é tão linda que dá até pena que ela não tenha nem 2 minutos. Eu gostei dessa abordagem mais circense também em Lord Nafaryus. As melodias iniciais the A Savior in the Square são emocionantes. A New Beginning também é um dos destaques do disco 1.
No disco 2 tem a já citada Our New World, a faixa que dá nome ao álbum, o segundo single Moment of Betrayal, a pesada The Walking Shadow e a emocionante Losing Faythe.
Meu lado fã daria uma nota 9 porque, como nem tudo é perfeito, 34 faixas é MUITA coisa e uma ou outra canção sempre acaba não sendo tão empolgante assim; nada que tire os méritos da história, dos músicos ou que arruine o andamento do disco. Meu lado blogueiro dá nota 9 também, pelos mesmos motivos.



After Tea - Jointhouse Blues (1971)



Banda holandesa formada em 1967 e composta por Hans van Eijck (teclados e vocais), Martin Hage (bateria); Poll Eduard (baixo, guitarra e vocal), Ray Fenwick (guitarra, vocais). Este foi o seu último álbum lançado em 71. O baterista Pierre Van Der Linden, que se juntou em uma de suas formações, tornou-se famoso depois de participar das bandas Focus e Trace. Poll Eduard mais tarde formaria a banda Drama, ja postada aqui no blog.

Ao contrario das proposta dos disco anteriores com uma sonoridade mais pop, " Jointhouse Blues" é um disco mais obscuro, mostrando uma banda de Blues Rock com influencias psicodélicas, deixando quase nada para se lembrar de seu passado. O vocal rasgado, as bases pesadas e os improvisos de guitarra marcam esse disco, a ultima faixa é uma delirante Jam-sesseion para levar o ouvinte a loucura!


Hans van Eijck (teclado e vocais)
 Martin Hage (bateria)
Polle Eduard (baixo, guitarra, vocais)
Ray Fenwick (guitarra, vocais)








Destaque

Creative Outlaws - Underground ( Folk Rock, Psychedelic Rock, Classic Rock)

  Creative Outlaws US Underground 1965-1971 MUSICA&SOM Esta coleção de 22 curiosidades underground reflete o conflito entre os liberais ...