Rock progressivo (também abreviado por prog rock ou prog) é um gênero do rock que surgiu no fim da década de 1960, na Inglaterra, se desenvolvendo em grande parte da Europa. O estilo flerta com alguns conceitos tradicionais de música erudita promovendo alterações radicais na música clássica e no jazz fusion, em contraste com o rock norte-americano, historicamente influenciado pelo rhythm and blues e pela música country.
O estilo musical buscava uma fusão da música pop e do rock com outros gêneros de harmonia mais complexa. Segundo o jornalista Leonardo Nahoum, autor do livro Enciclopédia do Rock Progressivo, "as composições misturavam música clássica, jazz e até folclore celta, explorando ao máximo a revolução tecnológica que ocorria nos estúdios de gravação e teclados eletrônicos como o sintetizador". Na sua essência, o som progressivo extrapolava o formato canção em músicas com longuíssimos trechos instrumentais, muitas vez compondo os chamados “álbuns conceituais”, discos que contavam uma história ou possuíam alguma ligação temática entre suas faixas.[1] Assim como a guitarra elétrica se tornou marca registrada do rock n' roll, o teclado se tornou parte inerente do estilo, alcançando ou até mesmo superando sua condição de principal instrumento.
Tornou-se muito popular na década de 1970, quando o gênero alcançou seu ápice e também sua própria queda de popularidade. Ao longo dos anos apareceram muitos subgêneros deste estilo tais como o rock sinfônico, o space rock, o krautrock, o R.I.O, o metal progressivo e o avant-garde metal. Praticamente todos os países desenvolveram músicos ou agrupamentos musicais voltados a esse gênero. A queda de sua popularidade no final dos anos 70 foi resultado direto do surgimento de expressões musicais mais simples e acessíveis para as rádios, como o punk rock e a new wave, apesar do gênero retornar em parte na década de 80 com uma nova roupagem, conhecido agora como rock neoprogressivo.
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