terça-feira, 7 de junho de 2022

Artistas do Rock Progressivo Italiano

 

Artistas de Rock Progressivo Italiano



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Biografia

  • Anos de atividade

    1967 – 1973 (6 anos)

  • Local de fundação

    Napoli, Napoli, Campania, Itália

  • Membros

    • Duilio Sorrenti
    • Gianni Leone (1971 – até o momento)
    • Marco Capozi (2005 – 2008)

Formado em Nápoles no final dos anos 60, com o nome inicial de Battitori Selvaggi, atuando nas bases da Otan na Itália.

Mudaram o nome para Il Balletto di Bronzo com a primeira formação, com dois bons singles em 1969 e 1970 e até gravando algumas faixas em espanhol (lançado em 1988 como single e em 1990 no LP Il re del castello) e seu primeiro álbum, Sirio 2222. O álbum é agora considerado como um dos mais raros da era do prog italiano, e está a meio caminho entre o pop e o prog do final dos anos 60.

A longa suíte Missione Sirio 2222 é uma das melhores faixas, enquanto a maioria das outras tem duração típica de 3 minutos. Alguns colecionadores o consideram um dos melhores do prog italiano, outros acham que ainda não é um trabalho de um grupo maduro. Sem dúvida muito importante.

Em 1971 Gianni Leone (do primeiro Città Frontale) entra no grupo junto com o baixista Manzari (da banda de Roma Quelle Strane Cose Che) e nasce um novo Balletto, muito mais na veia sinfônica e dominado por seus teclados. Segundo álbum lançado em 1972 pela Polydor, Ys (do nome de uma cidade lendária da Bretanha), é uma obra-prima, dando ao grupo o sucesso que eles mereciam. Inexplicavelmente, uma versão cantada em inglês, pronta para ser lançada, nunca foi lançada.

Grupo se desfez em 1973 após um single final, Gianni Leone tendo uma curta carreira solo sob o nome de Leo Nero, os demais foram morar na Suécia e desapareceram da cena musical italiana.

Gianni Leone reformou a banda no final dos anos 90 com o baixista Romolo Amici e o baterista Ugo Vantini do grupo neo-prog Divae em cujo CD de 1995 Gianni tocou; eles fizeram uma série de shows dos quais o CD ao vivo Trys foi gravado.
Em 2008 o DVD Live in Rome, filmado em 2007 com um line-up que inclui Leone com o baixista Marco Capozi e o baterista Adolfo Ramundo, é o primeiro documento em vídeo já lançado por esta banda histórica.


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Biografia

  • Anos de atividade

    1970 – 1974 (4 anos)

  • Local de fundação

    Roma, Lazio, Itália

  • Membros

    • Claudio Filice
    • Giorgio Giorgi
    • Massimo Giorgi
    • Massimo Roselli
    • Patrick Traina
    • Raimondo Maria Cocco

Quella Vecchia Locanda foi um grupo italiano de rock progressivo em atividade entre 1970 e 1974.

O grupo foi formado em Roma no ano de 1970, por Giorgio Giorgi (voz, flauta), Raimondo Maria Cocco (guitarra, clarinete), Massimo Roselli (teclado, voz), Romualdo Coletta (baixo), Patrick Traina (percussões) e Donald Lax (violino), todos músicos com formação erudita e com grande amor pelos barrocos Vivaldi e Bach, e pelo Romântico Brahms. O nome da banda significa "Que Bela Pousada", se originou do fato de que no início a banda se reunia para realizar os seus ensaios em uma pensão abandonada.

Inicialmente, no período de 1970 até a metade de 1972 a banda dedicou-se exclusivamente a uma intensa atividade ao vivo, que lhes deu um discreto sucesso. Em 1971, uma música foi selecionada para a compilação de rock progressivo intitulada Progressive Voyage. Em torno do fim daquele ano, o grupo grava um concerto no Voom Voom de Roma, que só seria publicado em CD pela Mellow Records somente em 1993. Porém consagração do grupo chega em 1972 com sua exibição ao Festival Pop de Villa Pamphili. Após esse show a banda foi contratada pela pequena etiqueta discográfica Help!.

Em 1972 o QVL lança seu primeiro disco homônimo. Trata-se de um disco conceitual com uma linha musical melódica e frequentes passagens sinfônicas, atmosferas de sonho, letras cujo tema é a fábula. Frequentes são as influências de inspiração vivaldiana, principalmente no violino de Donlad Lax. Ainda se destaca a flauta de Giorgio Giorgi, com claras referências ao estilo do Jethro Tull.

Encorajados pelo bom sucesso do álbum, o QVL continua sua prolífica atividade ao vivo participando também da Controcanzonissima , organizada pelo programa Ciao 2001, além de duas edições do Festival di Musica d'Avanguardia e di Nuove Tendenze.

Nesse ínterim, ocorre uma mudança de formação, com a saída de Lax e do baixista Coletta, substituídos por Filice, ao violino, e Giorgi, ao baixo, o elenco se prepara para a realização do segundo e último LP Il Tempo Della Gioia, lançado em 1974. O álbum não tem a aceitação do público e da crítica como teve o debut. As dificuldades de encontrar um espaço no mercado, particularmente recheado de produtos musicais de igual teor, e a falta de sustentação da crítica levam o grupo à dissolução.


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Biografia

  • Anos de atividade

    1969 – até o momento (53 anos)

  • Local de fundação

    Rome, Roma, Lazio, Itália

  • Membros

    • Davide Spitaleri (1970 – até o momento)
    • Fabio Moresco (1996 – até o momento)

New Trolls é uma banda italiana de rock progressivo conhecida por sua fusão entre o rock e a música erudita. Sua história é marcada por várias mudanças na formação, no nome da banda e pelas diversas discussões entre os integrantes.
Índice.

A banda foi formada em meados da década de 1960 pelos músicos Vittorio de Scalzi (guitarra e vocal), Nico di Palo (guitarra e vocal), Mauro Chiarugi (teclado), Giorgio D'Adamo (baixo e vocal) e Gianni Belleno (bateria e vocal). Decidiram chamá-la New Trolls por causa do nome da ex-banda de um dos integrantes, The Trolls. Após algumas ocasiões abrindo apresentações para os Rolling Stones, lançaram o single de estréia Sensazioni, em 1976, o primeiro de uma longa série de outros singles. A banda era considerada uma das melhores apresentações na Itália na época, o guitarrista Nico Di Palo, inspirado em Jimi Hendrix, foi um dos primiros guitar heroes italianos.

Em 1968, foi lançado o primeiro álbum da banda, Senza orario senza bandiera, que contava com letras compostas pela banda e pelo letrista Fabrizio De André. O álbum foi muito bem sucedido na época. O segundo álbum, auto intitulado, foi lançado em 1970, como uma compilação dos singles já lançados anteriormente. No final do mesmo ano Mauro Chiarugi deixou a banda, tornando a banda um quarteto.

Em 1971, lançaram o álbum que é atualmente considerado a marca da banda, Concerto Grosso N. 1, com arranjos clássicos escritos pelo compositor Luis Enriquez Bacalov. É considerado por críticos como um dos mais importantes lançamentos do rock italiano, por ser o primeiro esforço em misturar rock com música erudita realizado na Itália.

A segunda mudança na formação ocorreu em 1972, com a baixista Giorgio D'Adamo sendo substituído pelo ítalo-canadense Frank Laugelli. Com a nova formação lançaram Searching for a land, um álbum dúplo com algumas faixas ao vivo, gravado em sua maioria em inglês. O álbum não obteve sucesso, assim como a maioria dos álbuns de artistas do rock progressivo lançados em inglês. No mesmo ano ainda foi lançado Ut, introduzindo um som mais pesado da banda similar ao hard rock. Apesar da resposta positiva da crítica e do público, a banda foi dividida, com Di Palo e De Scalzi indo para caminhos musicais diferentes. Ações judiciais ocorreram pelo direito ao nome da banda. Di Palo e os outros três membros da banda formaram o Ibis, uma banda voltada ao hard rock. Vittorio De Scalzi formou a banda New Trolls Atomic System para evitar problemas contractuais.

O New Trolls Atomic System lançou seu primeiro álbum em 1973 com arranjos similares aos utilizados em Concerto Grosso N. 1. De Scalzi tocava flauta, teclado e guitarra nesse trabalho. O segundo álbum Tempi dispari era totalmente instrumental, gravado sob influência do jazz rock, completamente oposto ao som do New Trolls. Incidentalmente, o nome da banda nesse álbum voltou a ser New Trolls. O desapontamento por Tempi dispari acabou levando ao fim do New Trolls Atomic System. Surpreendetemente, De Scalzi reuniu-se novamente aos ex-colegas Di Palo e Belleno para uma reformulação do New Trolls. O baixista Laugelli também retornou à banda e o vocalista e guitarrista Ricky Belloni foi contratado para completar a formação. Lançaram então Concerto Grosso N. 2, recebendo críticas negativas da mídia. Posteriormente, a Magma Records lançou o álbum Concerto grosso per i New Trolls, contendo as duas obras reunidas em um só álbum.

Em 1976, De Scalzi fundou a gravadora Magma Records, no qual a banda lançou o álbum ao vivo New Trolls Live, contendo canções anteriores ao fim da banda e partes de Concerto Grosso No. 2. Em 1978, o tecladista Girgio Usai entrou na banda, mas começaram a perder a trilha do rock para se voltar a um som mais pop, como evidenciado pelos hits Quella carezza della sera e Aldebaran. The New Trolls manteve-se ativo até o início da década de 1990, com novo término da banda. A partir desse momento a banda apareceu esporadicamente na cena musical. Durante os anos 1990 Vittorio De Scalzi recrutou diversos músicos para realizar turnê em suporte das antigas canções da banda. Álguns relançamentos de álbuns também apareceram.

Em 1996, participaram do Festival de Sanremo com Umberto Bindi, interpretando a música Letti, de Renato Zero.
Em 1999, Di Aplo, Belloni e Belleno tentaram reagrupar a banda, mas entraram em conflito legal com De Scalzi.
Em 2001, foi lançado o álbum duplo La storia dei New Trolls creditado a De Scalzi. Gravado ao vivo, o primeiro disco contém regravações de canções antigas, enquanto o segundo contém a obra Concerto grosso per i New Trolls com a presença de uma orquestra completa.
Em 2002, a banda liderada por De Scalzi realizou turnê. Di Palo e os outros membros da banda reagruparam-se como Il Mito dei New Troll, realizando turnê.







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