New Trolls (clique para aceder)
Biografia
Anos de atividade
1967 – 1997 (30 anos)
Membros
- Gianni Belleno (1967 – 1991)
- Nico Di Palo
- Ricky Belloni
- Tullio de Piscopo
- Vittorio De Scalzi
New Trolls é uma banda italiana de rock progressivo conhecida por sua fusão entre o rock e a música erudita
A banda foi formada em meados da década de 1960 pelos músicos Vittorio de Scalzi (guitarra e vocal), Nico di Palo (guitarra e vocal), Mauro Chiarugi (teclado), Giorgio D'Adamo (baixo e vocal) e Gianni Belleno (bateria e vocal). Decidiram chamá-la New Trolls por causa do nome da ex-banda de um dos integrantes, The Trolls.
Após algumas ocasiões abrindo apresentações para os Rolling Stones, lançaram o single de estréia Sensazioni, em 1976, o primeiro de uma longa série de outros singles. A banda era considerada uma das melhores apresentações na Itália na época, o guitarrista Nico Di Palo, inspirado em Jimi Hendrix, foi um dos primiros guitar heroes italianos.
Em 1968, foi lançado o primeiro álbum da banda, Senza orario senza bandiera, que contava com letras compostas pela banda e pelo letrista Fabrizio De André. O álbum foi muito bem sucedido na época. O segundo álbum, auto intitulado, foi lançado em 1970, como uma compilação dos singles já lançados anteriormente. No final do mesmo ano Mauro Chiarugi deixou a banda, tornando a banda um quarteto.
Em 1971, lançaram o álbum que é atualmente considerado a marca da banda, Concerto Grosso N. 1, com arranjos clássicos escritos pelo compositor Luis Enriquez Bacalov. É considerado por críticos como um dos mais importantes lançamentos do rock italiano, por ser o primeiro esforço em misturar rock com música erudita realizado na Itália.
A segunda mudança na formação ocorreu em 1972, com a baixista Giorgio D'Adamo sendo substituído pelo ítalo-canadense Frank Laugelli. Com a nova formação lançaram Searching for a land, um álbum dúplo com algumas faixas ao vivo, gravado em sua maioria em inglês. O álbum não obteve sucesso, assim como a maioria dos álbuns de artistas do rock progressivo lançados em inglês. No mesmo ano ainda foi lançado Ut, introduzindo um som mais pesado da banda similar ao hard rock. Apesar da resposta positiva da crítica e do público, a banda foi dividida, com Di Palo e De Scalzi indo para caminhos musicais diferentes. Ações judiciais ocorreram pelo direito ao nome da banda. Di Palo e os outros três membros da banda formaram o Ibis, uma banda voltada ao hard rock. Vittorio De Scalzi formou a banda New Trolls Atomic System para evitar problemas contractuais.
O New Trolls Atomic System lançou seu primeiro álbum em 1973 com arranjos similares aos utilizados em Concerto Grosso N. 1. De Scalzi tocava flauta, teclado e guitarra nesse trabalho.
O segundo álbum Tempi dispari era totalmente instrumental, gravado sob influência do jazz rock, completamente oposto ao som do New Trolls. Incidentalmente, o nome da banda nesse álbum voltou a ser New Trolls.
O desapontamento por Tempi dispari acabou levando ao fim do New Trolls Atomic System. Surpreendetemente, De Scalzi reuniu-se novamente aos ex-colegas Di Palo e Belleno para uma reformulação do New Trolls. O baixista Laugelli também retornou à banda e o vocalista e guitarrista Ricky Belloni foi contratado para completar a formação. Lançaram então Concerto Grosso N. 2, recebendo críticas negativas da mídia. Posteriormente, a Magma Records lançou o álbum Concerto grosso per i New Trolls, contendo as duas obras reunidas em um só álbum.
Em 1976, De Scalzi fundou a gravadora Magma Records, no qual a banda lançou o álbum ao vivo New Trolls Live, contendo canções anteriores ao fim da banda e partes de Concerto Grosso No. 2.
Em 1978, o tecladista Girgio Usai entrou na banda, mas começaram a perder a trilha do rock para se voltar a um som mais pop, como evidenciado pelos hits Quella carezza della sera e Aldebaran. The New Trolls manteve-se ativo até o início da década de 1990, com novo término da banda.
A partir desse momento a banda apareceu esporadicamente na cena musical. Durante os anos 1990 Vittorio De Scalzi recrutou diversos músicos para realizar turnê em suporte das antigas canções da banda. Álguns relançamentos de álbuns também apareceram.
Em 1996, participaram do Festival de Sanremo com Umberto Bindi, interpretando a música Letti, de Renato Zero.
Em 1999, Di Aplo, Belloni e Belleno tentaram reagrupar a banda, mas entraram em conflito legal com De Scalzi.
Em 2001, foi lançado o álbum duplo La storia dei New Trolls creditado a De Scalzi. Gravado ao vivo, o primeiro disco contém regravações de canções antigas, enquanto o segundo contém a obra Concerto grosso per i New Trolls com a presença de uma orquestra completa.
Em 2002, a banda liderada por De Scalzi realizou turnê. Di Palo e os outros membros da banda reagruparam-se como Il Mito dei New Troll, realizando turnê.
Integrantes
Vittorio de Scalzi - guitarra e vocal
Nico di Palo - guitarra e vocal
Mauro Chiarugi - teclado
Giorgio D'Adamo - baixo e vocal
Gianni Belleno - bateria e vocal
Frank Laugelli - baixo
Ricky Belloni - guitarra
Giorgio Usai - teclado
Discografia
1968 - Senza orario senza bandiera
1971 - Concerto Grosso No. 1
1972 - Searching for a land
1972 - Ut
Tempi dispari
Concerto Grosso No. 2
New Trolls Live
2001 - La storia dei New Trolls
Museo Rosenbach (click para aceder)
Biografia
Anos de atividade
1971 – até o momento (51 anos)
Membros
- Alberto Moreno
- Enzo Merogno
- Giancarlo Golzi
- Pit Corradi
- Stefano "Lupo" Galifi
Museo Rosenbach é uma banda italiana de rock progressivo cujo álbum Zarathustra, em constraste ao sucesso limitado da banda nos anos 1970, é atualmente considerado como uma obra-prima do gênero.
História
O Museo Rosenbach nasceu por volta de 1971 com o nome Inaugurazione del Museo Rosenbach (que significa Inauguração do museu Rosenbach em italiano) como uma fusão de duas bandas de cover da segunda metade dos anos 1960, La Quinta Strada e Il Sistema. Tais bandas apresentavam covers de Jimi Hendrix e de bandas como The Kinks, The Animals e Steppenwolf, mas também de estrelas do Rhythm & Blues como Otis Redding e Wilson Pickett. Em relação ao nome da banda, acredita-se que ele foi inspirado pelos conterrâneos Premiata Forneria Marconi e Banco del Mutuo Soccorso. Da mesma forma que um banco e uma padaria, a banda achou interessante criar um museu em homenagem ao alemão Otto Rosenbach. Outras fontes apontam como inspiração a Rosenbach Museum & Library, localizada na Filadélfia.
Influenciados por bandas como Pink Floyd e Banco del Mutuo Soccorso, partiram para um som progressivo, lançando então o famoso trabalho Zarathustra em abril de 1973. As canções mostravam a clara influência no vasto uso do teclado, mellotron e hammond, ao melhor estilo do rock progressivo italiano. O vocalista Stefano Galifi mostrou uma voz distinta e o tecladista Pit Corradi adicionou um toque de originalidade ao som da banda. Tiveram problemas com sua suposta inclinação ao facismo, com a presença de capas de CD mostrando Bento Mussolini e letras de canções inspiradas em Friedrich Nietzsche.
A primeira formação teve curta duração, separando-se logo após o lançamento do álbuns e alguns concertos ao vivo em 1973. O ex-membro com mais sucesso após a banda foi o baterista Giancarlo Golzi, que entrou na banda de pop Matia Bazar posteriormente ao Museo.
O segundo álbum lançado foi Exit, publicado somente em 2000, com a nova formação incluindo somente Alberto Moreno e Golzi entre os membros originais. O álbum mostrou um lado mais comercial da banda. em 2002 a banda aceitou a proposta da revista finlandesa Colussus para o projeto de traduzir o poema nórdico Kalevala em rock, e a suíte Flower of Revenge acabou sendo composta.
Integrantes
Formação original
* Stefano Galifi - vocal
* Enzo Merogno - guitarra e vocal
* Pit Corradi - teclado
* Alberto Moreno - baixo, piano e mellotron
* Giancarlo Golzi - bateria (instrumento musical), percussão e vocal
Formação atual
* Alberto Moreno - baixo e mellotron
* Giancarlo Golzi - bateria
* Marco Balbo - guitarra
* Andrea Biancheri - vocal
* Marioluca Bariona - teclado
Discografia
* Zarathustra (1973)
* Live '72 (1992 - ao vivo)
* Rare and Unreleased (1992 - materiais até então não lançados)
* Exit (2000)
Locanda delle Fate (click para aceder)
Biografia
Anos de atividade
1977 – até o momento (45 anos)
Membros
- Alberto Gaviglio
- Ezio Vevey
- Giorgio Gardino
- Leonardo Sasso
- Luciano Boero
Grupo italiano que soube unir com originalidade e maestria belas melodias a complexas estruturas rítmicas.
Seu nascimento remonta a meados dos anos 70, quando três músicos, Oscar Mazzoglio (teclados), Luciano Boero (baixo) e George Giardino (bateria) interpretavam em bares e boates músicas de outros autores e entre uma e outra inseriam composições próprias.
Aos poucos o trio foi crescendo com a entrada do guitarrista Alberto Gaviglio de Ezio Vevey (voz e violão), Michael Conta, pianista de técnica apurada e do cantor Leonardo Sasso cujo timbre de voz imprimirá personalidade inigualável a sonoridade do grupo.
Durante meses eles ensaiam procurando se entrosar; neste período gravam uma fita demo que enviada a diversas gravadoras.
Graças a Liliana Azzolini e Nico Papathanassiou - irmão do famoso musico grego Vangelis - que fascinado decide produzir pessoalmente o primeiro disco do grupo eles fecham contrato para gravação de seu primeiro LP.
Em menos de um mês completam as gravações daquele que viria a ser Forse Le Lucciole Non Si Amano Più, cuja capa - uma das mais belas e evocativas da cena progressiva mundial de todos os tempos - criada pela ilustradora Anna Montecroci evoca a magia de sons e emoções que as canções do disco nos conduz.
Delicadas e surrealistas melodias nos trazem a mente imagens fantásticas, a exemplo do Gênesis nos discos Trespass e Nursery Cryme; ritmicamente nos lembram a sonoridade única de outro gigante da cena progressiva o Gentle Giant.
Outra extraordinária influência é a forte presença dos teclados e dos arranjos vocais que nos remete aos trabalhos de um grupo também italiano e seu contemporâneo, Banco del Mutuo Soccorso.
A despeito disso a sonoridade da banda é única, causa admiração terem sido capazes de criar uma identidade própria e original - especialmente nos arranjos - no concorrido cenário progressivo italiano.
Seu disco de estréia é bem recebido pela crítica especializada e atinge expressivo número de vendas, encorajando o grupo a preparar sua primeira tour.
Em 1978 entram em estúdio para gravar um single para a gravadora Polydor, com a formação reduzida a um quinteto. Gravam as músicas Nove Lune e a bela New York que alguns anos depois a gravadora Mellow Records incluiria como Bonus Track no relançamento de Forse Le Lucciole Non Si Amano Più
Infelizmente fica claro que não tinham a força das melodias evocativas do trabalho anterior e que o estilo do grupo estava se direcionando para um discurso musical mais superficial e comercial.
Neste mesmo ano, após o término da excursão que vinham realizando, em razão da fraca receptividade os membros do grupo decidem pelo término da banda.
Eles seguiram caminhos diferentes desde então, até que encontraram-se no final de 1996 e realizaram alguns ensaios apenas pelo prazer de tocar.
Aos poucos foi nascendo a idéia de gravar o material que vinham desenvolvendo o que acabou ocorrendo selo Ri-Fi onde gravaram um compacto simples com as músicas Annalisa e Volare Un Pò Più In Alto que não tiveram boa receptividade.
Esse fato não diminuiu a vontade da banda que tinha a firme convicção de retomar o trabalho parado após FORSE LE LUCCIOLE NON SI AMANO PIU, mas sob uma nova ótica capaz de colocar as experiências musicais desenvolvidos nos últimos anos individualmente num contexto musical atual.
O que concretizaram num novo disco - HOMO HOMINI LUPUS -cujo título baseia-se no conceito do mal e sua identificação espiritual com a figura do demônio.
Esse fato não diminuiu a vontade da banda que tinha a firme convicção de retomar o trabalho parado após FORSE LE LUCCIOLE NON SI AMANO PIU, mas sob uma nova ótica capaz de colocar as experiências musicais desenvolvidos nos últimos anos individualmente num contexto musical atual.
O que concretizaram num novo disco - HOMO HOMINI LUPUS -cujo título baseia-se no conceito do mal e sua identificação espiritual com a figura do demônio.
A produção de deste novo disco é de Fabrizio Rizzolo, ex integrante do conjunto Farinei d'la Brigna e fã incondicional da banda.
Sua identificação comprometimento e integração com os membros do grupo foi fundamental para que terminassem o desgastante processo de gravação das 10 músicas que compõem o disco em apenas dois meses !
FORMAÇÃO ORIGINAL
Giorgio Sardino - Bateria
Luciano Boero - Baixo - teclados
Ezio Vevey - Guitarra - flautas
Alberto Saviglio - Guitarra
Michele Conta - teclados - polimoog - sintetizadores
Oscar Mazzoglio - sintetizadores
Leonardo Sasso - Vocal
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