terça-feira, 6 de setembro de 2022

SAIBA TUDO SOBRE OS DAZKARIEH


 Dazkarieh

Biografia

  • Anos de atividade

    1999 – até o momento (23 anos)

Dazkarieh é som do passado pelos instrumentos antigos e acústicos e é som do presente que se ecoa quando se transforma em distorção pura. É tradição portuguesa, mas também tradição dos nossos dias que provocam uma explosão sonora, ainda que plena de intimismo. Quatro músicos em palco são o elo de ligação entre passado, presente e futuro. É uma viagem pelo imaginário sonoro de Portugal e do Mundo e uma energia avassaladora que não deixa ninguém indiferente.


Formados em Lisboa em 1999. Partiram da ideia de criar música tendo como inspiração várias culturas do mundo.

Cedo cresceram, tornando-se num dos mais activos e originais projectos da música portuguesa.

Com uma grande formação entre os 7 e os 10 elementos trabalharam durante 5 anos, conseguindo um estatuto de banda de culto, esgotando salas e fazendo lançamentos de cd's em lugares de alguma forma míticos (Convento do Carmo e Mosteiro dos Jerónimos). O primeiro álbum discográfico foi editado em 2002, "DAZKARIEH I", pelo próprio grupo e cedo esgotou a edição de 2000 exemplares, mantendo-se esgotada até à reedição em 2007.

Sucederam-se os concertos um pouco por todo o país e a captação de novos públicos o que lhes permitiu sempre boas referências na comunicação social.

A primeira transformação no grupo dá-se em 2003, com mudança de formação e subsequente mudança ao nível musical. Torna-se mais ambicioso, tocando mais estilos musicais, ampliando os instrumentos usados e gravando um segundo álbum discográfico em 2004, "DAZKARIEH II" que conheceu duas edições distintas. Uma primeira, que teve uma distribuição inicial com o Jornal Blitz de 5000 exemplares e uma segunda de luxo em caixa de madeira de 1000 exemplares, editada pelo grupo, e esgotada imediatamente.

Acrescente-se que neste segundo álbum, o grupo arrisca pela primeira vez as canções em português, convidando para isso o escritor Tiago Torres da Silva autor da maioria dos poemas em português.

O ano de 2004 marca também o fim da segunda formação dos Dazkarieh e do seu número alargado de músicos. No ano seguinte o grupo reduz-se a quatro elementos, mais uma vez a busca de outros sons leva a um realinhamento. Agora mais centrado na busca de um som de banda mais coeso e na exploração e transformação de temas tradicionais portugueses. Assiste-se, com esta formação, a uma experimentação sem limites que acabou por conduzir ao som inconfundível do grupo hoje em dia.

2005 é marcado pela edição de uma compilação inédita e exclusiva para a editora livreira Gailivro que teve uma tiragem de 33.000 exemplares, esgotados pouco tempo depois e que acompanhavam o livro Eldest de Christopher Paolini. Esta edição granjeou ao grupo o reconhecimento público que até então lhes tinha escapado e, sobretudo, a conquista de um público mais jovem. Registe-se que pela primeira vez, o grupo faz 50 concertos no mesmo ano.

O ano de 2006 marca o lançamento do terceiro álbum de originais, "Incógnita Alquimia", com letras tradicionais, de Joana Negrão, Baltazar Molina e Tiago T. Silva e o começo da internacionalização do grupo com concertos em Espanha e Canadá (no Festival de Verão do Québec, um dos maiores da América do Norte).

Esta internacionalização, tida agora como o grande objectivo do grupo, leva-os em 2007 a várias paragens do mundo. No mesmo ano os Dazkarieh viajam por festivais e salas do México, Cabo Verde, Espanha, Polónia, Alemanha, República Checa, Áustria e Estónia. Mais uma vez, o grupo regista mais de 50 concertos no mesmo ano, marca bastante assinalável no panorama da música world. O seu último trabalho discográfico (Incógnita Alquimia), consegue distribuição física no Reino Unido, Alemanha e Polónia e distribuição digital em todo o mundo, nas principais plataformas.

É de referir que os anos de 2006 e 2007 marcam a passagem do grupo pelos maiores festivais nacionais de músicas do mundo em Portugal: Festival Músicas do Mundo de Sines, Festival Sons em Trânsito em Aveiro, Festival Med em Loulé, Festival InterCéltico de Sendim, Festival Raízes do Atlântico no Funchal e Festival Sons do Atlântico em Lagoa.

O ano de 2008 marca a consolidação dos Dazkarieh como banda eminentemente internacional, dando mais espectáculos no estrangeiro que em Portugal. É sem dúvida o ano Alemão, onde fizeram uma digressão de 15 datas. Actuaram também na Bélgica, Polónia e Suíça, sendo nomeados na Alemanha para um importante prémio de música Folk como a melhor banda do ano.

Em 2009 lançam o album "Hemisférios", um duplo em que o grupo demonstra definitivamente os seus dois lados: exploração de temas de tradição e os seus originais, mas dois lados que coexistem e se complementam.

A banda apresentou "Hemisférios" em Lisboa, esgotando o cinema S. Jorge, e realizou duas digressões por terras Alemãs assim como marcou presença pela primeira vez na Malásia como cabeças de cartaz do RainForest World Music Festival onde actuam para um público frenético de mais de 8000 pessoas.

2009 é também o ano em que os Dazkarieh comemoram 10 anos de carreira.

Em 2010 no Festival Bons Sons é registada a maior lotação de todas as edições deste festival no dia do concerto de Dazkarieh. Com este concerto não só os Dazkarieh continuam a mostrar a óptima música portuguesa ainda existente e que vai surgindo, como ainda a capacidade de evolução e inovação dentro da música portuguesa como da banda em si. Actuam também pela primeira vez no Palco 25 de Abril da Festa do Avante para 25 000 pessoas.

Entram em 2011 com o seu quinto album, "Ruído do Silêncio" mostrando que finalmente se sentem confortáveis e realizados com o som único que criaram. Com músicas de Vasco Ribeiro Casais e letras assinadas por Joana Negrão a par com mais alguns temas de tradição oral portuguesa. No espaço de dois meses fazem 23 concertos no estrangeiro e em Portugal para apresentar o novo disco, incluindo mais um grande lançamento para um cinema S. Jorge, em Lisboa, cheio para os receber.

Em Maio 2011 vêm o seu single do novo albúm, "Tempo Chão" integrar a novela da TVI "Remédio Santo.
2011 é marcado por concertos por todo o território nacional e na participação no Festival Ménuo Juodaragis na Lituânia e em 2012 para além de vários concertos em Portugal, a banda foi cabeça de cartaz no Krefeld Folklorefest na Alemanha.

Em 2012 os Dazkarieh estão de volta com “Eterno Retorno” o seu sexto album de estúdio. Desde 2006 que a banda tem feito as suas composições a par e par com as canções antigas da tradição oral portuguesa mas em “Eterno Retorno” sentiram que esta influência se tornou parte integral da sua identidade, como uma tatuagem pintada na sua face, por isso decidiram avançar com um album só com as suas composições.

“Eterno Retorno” reflecte a realidade como ciclos que se repetem e alternam numa certa reminiscencia do conceito com o mesmo nome desenvolvido por Nietzsche. Para além da reflecção sobre a realidade como ciclos, temas como a busca interior, a vida, o amor e a passagem do tempo são os temas recorrentes da banda e neste disco continuam a marcar presença. Musicalmente a banda explora diferentes ambientes e atmosferas que vão desde o rock como em “(IR)real” ou “Contos de Cordel”; à mistica poética de “Ladaínha do Lago” ou ao belo “Embalo ao nascer do Sol”. A voz da Joana é levada para outros patamares, explorando outras zonas da sua tessitura vocal e das suas próprias emoções, assim como compondo várias harmonias de vozes em coros. Até a sua voz não é poupada ao processamento electrónico – umas vezes pura, outras vezes distorcida e suja. Todas as músicas são assinadas por Vasco Ribeiro Casais e todas as letras por Joana Negrão.

Ao sexto album e treze anos depois “Eterno Retorno” reflecte uma banda madura que não tem medo de mostrar e afirmar ao Mundo que são um lado muito especial, único e exclusivo da música portuguesa e que esta tem muito para dar ao Mundo.



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