“A clapalong” apresenta-se em tons de vermelho aveludado, servindo para antecipar a ambiência que envolve este novo disco de HOOFMARK. Tal como o disco, este primeiro single destaca de forma vincada a presença de dualismos e contraposições, empurrando-nos para paisagens que tanto nos assustam como nos apaixonam.
Num universo cheio de dualidades, entre o caos e a serenidade, a impermanência e conciliação reside HOOFMARK.
Vindo de um lugar de urgência e ansiedade, HOOFMARK nasce em 2012, em Lisboa, como alter ego de Nuno Monteiro Ramos que usa a música para manifestar confrontos, descobertas e conciliação. A sua criação mistura marcas particulares de metal, rock, blues e algumas coisas que ele próprio não entende bem. Caracteriza a sua música como Evil Blues, em homenagem a Mance Lipscomb, marcando a sua assinatura sonora na paisagem, torcendo-a à medida das necessidades e do seu foco de atenção: vida e morte, humano e Natureza, idolatria e lenda.
Fugindo a uma constância sonora, baseia-se na impermanência, oferecendo sempre discos que contém vários estilos, paisagens e rendilhados sonoros, necessitando dessa impermanência para se validar, soe como soar. Acima de tudo, HOOFMARK enraiza-se à terra e serve-se dela para compor olhando tudo à sua volta com outros olhos e, até dentro dele.
Depois da primeira demo Stoic Winds, lançada em 2016, de dois singles em 2017 e de um disco em 2021, Evil Blues, regressou a estúdio para o fazer segundo disco, “Blood Red Lullabies”.
“Blood Red Lullabies” foi produzido e masterizado por Towkuhsh Razamod no ERRE, tem o selo da Raging Planet e será lançado no dia 30 de Novembro.
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