segunda-feira, 3 de outubro de 2022

MADALENA NASCIMENTO - FALSA POESIA


 

"Falsa Poesia" é o novo single de Madalena Nascimento já disponível nas plataformas.Mas, de que nos fala este "Falsa Poesia"? Madalena Nascimento diz-nos que "fala sobre estar apaixonada por alguém e essa paixão não ser partilhada. Representa, basicamente, as falsas esperanças que as pessoas nos dão e a forma como é tão fácil cairmos nelas quando gostamos de alguém".

 

É este um tema autobiográfico? Madalena Nascimento responde-nos que "a canção representa o pior lado de estar apaixonada, que é quando nos diminuímos e nos regemos a situações e a pessoas que não nos tratam da melhor forma, que não nos respeitam e não nos honram. E acaba também por ser uma autocrítica a um comportamento prolongado e permitido por mim própria".

"Falsa Poesia", nasceu de um imprevisto numa situação banal como nos explica Madalena Nascimento "lembro-me perfeitamente do momento em que a escrevi, foi em Abril do ano passado. Tinha acabado de chegar a casa e fiquei no carro a ouvir música, como usualmente o faço, até que encontrei um instrumental que descrevia tudo o que eu estava a sentir na altura. Depois comecei a trabalhar na falsa poesia em estúdio em Agosto e desde aí que já sofreu várias alterações até ao produto final". Lembramos que a produção é da autoria do Tayob Juskow e a música foi gravada no estúdio Noiz.Relembramos também que o início desta recente carreira musical de Madalena Nascimento, aconteceu há bem pouco tempo no programa de TV Got Talent. Programa que "...foi uma ótima escola para perceber se me via em cima de um palco e se me via a fazer da música carreira, isto porque eu nunca tinha pisado um palco. Levo boas experiências de lá, claramente. Uma delas foi o primeiro contacto com um vocal coach que me ajudou imenso e de onde retirei imensas aprendizagens".

 

 

Quero fazer de ti uma rotina,

mesmo que sejas rua sem saída.

Deixar o cheiro da minha roupa,

 

ao pé do beijo e da tua voz rouca

Foi por pouco que não aconteceu

Foi por pouco que entre nós não deu

Começo a achar, que estou destinada

a ficar sozinha numa caixa fechada

 

Ando por aqui, meia infeliz

meia sem saber, o que é que foi que eu fiz

Será que é de mim e o que me falta

ou és tu quem não está na mesma etapa

 

e não és tão incrível assim,

nem fui eu que pedi

nem fui eu que pedi

 

então,

 

Refrão

Porque é que me atiras a corda do nada

e retiras antes da largada

acordada sem uma mensagem de bom dia

 

Porque é que me dás esperanças enganosas

como das tuas plantas venenosas

embalada ao som da tua falsa poesia

 

És uma conquista, que não conquistei ao tentar

Dizes que sou bonita, mas não dá para acreditar

São ilusões, só discussões

deixas-me a fazer comparações

se for para ser assim, então podes seguir

 

E procura nas outras o que não encontraste em mim

enquanto eu não encontro outro,

porque ainda estou um pouco presa a ti,

um pouco presa a ti

 

Refrão

Porque é que me atiras a corda do nada

e retiras antes da largada

acordada sem uma mensagem de bom dia

 

Porque é que me dás esperanças enganosas

como das tuas plantas venenosas

embalada ao som da tua falsa poesia

 

Bridge

Quero acreditar,

 que se me vires mais uma vez

Vais querer ficar

 e já não vou ter mais porquês

Vais desvendar o véu

e levar-me ao céu

e vou poder dizer que és meu, és meu, és meu, és meu

 

Refrão

Porque é que me atiras a corda do nada

e retiras antes da largada

acordada sem uma mensagem de bom dia

 

Porque é que me dás esperanças enganosas

como das tuas plantas venenosas

embalada ao som da tua falsa poesia

 

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