quarta-feira, 19 de outubro de 2022

”The Alien Coast”: O novo disco do St. Paul & Broken Bones.

 Saiu o disco ”The Alien Coast”, de uma das bandas que eu mais espero grandes lançamentos nos tempos atuais. E já em Janeiro de 2022 será que já teremos um forte candidato a melhor disco do ano? Vamos ver a seguir! Aproveite e comente qual disco você mais espera em 2022!

Para quem não está muito familiarizado, o St. Paul & Broken Bones é uma banda americana de Soul e Pop que chegou fazendo muito barulho em 2014 com seu monumental disco de estreia, o ”Half The City” que na minha opinião é um dos melhores discos dos últimos 20 anos. Depois disso, eles seguiram trabalhando bastante e lançaram o regular ”Sea Of Noise” em 2016 e depois o bom ”Young Sick Camellia” em 2018. Este último evidenciou uma mudança sonora significativa na banda.

E agora em 2022, a banda voltou e desta vez o disco se chama ”The Alien Coast” e aparentemente estamos diante de um disco conceitual da banda. Neste disco eu noto algumas diferentes de vertentes musicais. Eles apostaram numa porção de elementos para atingir o som que eles buscavam, eu reconheço elementos de psicodelismo, disco music, uma pitada de Soul que é a essência da banda e até rock.

A capa reflete bem oque o disco representa, muitas cores, muitos sons e uma viajem conceitual com 11 faixas interligadas numa produção seca e o resultado foi um disco pouco óbvio, mas que consegue entreter e surpreende em muitos momentos. Das 11 faixas, eu destaco ”Minotaur”, uma composição psicodélica e ensolarada, ”Atlas” é uma instrumental que me agrada muito, grande composição que da um ritmo ótimo ao lado A. Já ”The Last Dance” é a grande música desse disco, um dos singles, ela é super dançante e cheia de movimentos e instrumentos.

De considerações finais, ”The Alien Coast” é um ótimo disco, e mostra um St. Paul que não tem medo de arriscar e surpreender. Apesar de não achar que essa vibe um pouco psicodélica seja a grande onda deles, eles conseguiram acertar um bom trabalho. Mas pra mim eles deveriam investir pesado naquela sonoridade do primeiro disco, seca, com muitos instrumentos de sopro e a energia incalculável de seu vocalista. De resto merece o destaque e a audição, desejo sorte à banda e que siga produzindo ótimos discos!



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