terça-feira, 18 de outubro de 2022

Universo do Vinil

 

Aparelhos de som vintage para tocar Vinil, vale a pena?

Esse post é uma complementação do artigo “toca-discos e vitrolas

Para começo de conversa: vale e muito a pena comprar um som vintage!

Mas, alguém pode estar perguntando o que é um aparelho de som vintage? O significado de vintage não se remete a coisas propriamente velhas de idade, mas a um design que segue padrões antigos, porém, costuma-se chamar de “aparelhos de som vintage” os aparelhos fabricados em meados dos anos 90 para trás.

Compreendendo seu significado vamos em frente:

Os novos toca-discos não diferem em matéria de tecnologia dos antigos. A diferença está na incorporação de novas funções, como, por exemplo, digitalizar as músicas do Vinil. Porém, a parte que apenas toca o disco é praticamente idêntica aos similares antigos, pois, a indústria ainda não está desenvolvendo novas tecnologias, exceto na escolha de materiais e métodos de produção. Nesse mercado do novo há coisas boas, excelentes e horríveis, assim como há nos vintage!

vintageweb

Um fator positivo nos novos aparelhos é que eles, normalmente, já vem incorporados com pré-amplificador.

O que é isso?

O som que passa do vinil para ser reproduzido a partir do atrito da agulha com os sulcos do disco é, num português sem vocabulário técnico, muito baixo. Este som precisa de um amplificador para que a altura seja satisfatória. Os toca-discos vintage para conseguirem uma altura boa da sonoridade precisam ser acoplados a receivers ou amplificadores que tenham uma entrada especial para amplificar seu som (habitualmente denominada “phono”, não adianta ter apenas a entrada “auxiliar”). Sem essa entrada, o som emitido chega a ser extremamente baixo ou ausente.

Os novos aparelhos de som costumam não ter essa entrada, por isso, a maioria dos toca-discos antigos provavelmente não irão funcionar nestes aparelhos. Para solucionar isso é necessário a compra de um outro aparelhinho (custa aproximadamente cento e poucos reais) que alguns chamam de preamp ou, simplesmente, pré-amplificador. Já os novos toca-discos já veem com esta questão resolvida, pois, costumam ter o pré-amplificador embutido.

Compreendendo a questão da pré-amplificação vamos a outro ponto: preço!

Os novos toca-discos de qualidade são caros! Comprar toca-discos novo com preços abaixo de R$900,00 (em média) é um risco ao descontentamento. Para se ter uma ideia, a parte mais sensível dos toca-discos é um conjunto feito por agulha e cápsula. Um conjunto de qualidade razoável custa acima de R$300,00 (podendo chegar a preços estratosféricos), portanto, se você comprar um toca-discos novo e barato algo foi substituído com qualidade ruim… pense nisso! E, por isso, a experiência de escutar uma música com qualidade poderá ser negativa…

Dando uma olhada rápida no Mercado Livre ou na OLX encontramos inúmeros toca-discos e conjuntos de som usados com preços bastante convidativos. É possível encontrar estas maquininhas que emitem som perto dos R$350,00 ou um pouco mais e de marcas excelentes que lhe darão uma audição muito boa do seu Vinil. Mesmo que você precise comprar um preamp, a soma dos dois será, com certeza menor que o que gastará com um toca-discos novo de preço semelhante, mas de péssima qualidade.

Mas, fiquem atentos: é preciso saber das condições do som vintage, afinal, ele é usado. Se precisa de reparos, se tudo funciona bem, se a serigrafia está boa… em suma, verificar a qualidade do “bichinho”!

Se você for comprar na sua própria cidade, peça para fazer um teste de audição e verificar todos os controles antes. Se for comprar pela Internet tente observar a responsabilidade do vendedor em dizer as reais condições dos aparelhos. Tomadas estas devidas precauções, fará um bom investimento!

Uma questão para chamar atenção sobre os aparelhos vintage: eles foram desenvolvidos na era áurea do Vinil (meados dos anos 90 para baixo) são, portanto, aparelhos construídos e preparados para o som analógico que difere do som digital (clique aqui para compreender isso), por isso, excetuando os sons mais caros para audiófilos aficionados, a qualidade dos vintage tende sempre a exercer uma experiência do ato de ouvir um Vinil melhor, principalmente pela forma que trabalha com os sons mais graves.

Para terminar: o vintage está na moda! Pelo menos é isso que vemos por aí!

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