Disse-te adeus à partida
António Lobo Antunes / Alberto Correia *fado solene*
*O mar acaba ao teu lado*
Repertório de Kátia Guerreiro
Repertório de Kátia Guerreiro
Disse-te adeus à partida
Digo-te adeus à chegada
Se quero tudo na vida
Já de ti não quero nada
Disse-te adeus e depois / Fiquei no mesmo lugar
O leito de nós os dois / Só tem raízes no mar
Dizer adeus é diferente / Quando to digo baixinho
No meio de tanta gente / É que me sinto sózinho
Com uma gaivota na voz / Disse-te adeus e parti
Se esta cama somos nós / Não hei-de morrer sem ti
Digo-te adeus à chegada
Se quero tudo na vida
Já de ti não quero nada
Disse-te adeus e depois / Fiquei no mesmo lugar
O leito de nós os dois / Só tem raízes no mar
Dizer adeus é diferente / Quando to digo baixinho
No meio de tanta gente / É que me sinto sózinho
Com uma gaivota na voz / Disse-te adeus e parti
Se esta cama somos nós / Não hei-de morrer sem ti
Oração noturna
Marco Oliveira / André Teixeira *fado adriana*
Repertório de Adriana Paquete
Quem fez da minha noite um canto triste
Um instante de silêncio e de ternura
Mais breve que tudo o quanto existe
E vem soltar-me a voz nesta loucura
Quem deu à minha prece este lamento
Mais puro do que a sombra do luar
E beija as minhas lágrimas no vento
Numa oração noturna por cantar
Por muito que nos doa a solidão
Alguém nasce do ventre do passado
Dum canto que nos fala ao coração
E traz na voz antiga o mesmo fado
Repertório de Adriana Paquete
Quem fez da minha noite um canto triste
Um instante de silêncio e de ternura
Mais breve que tudo o quanto existe
E vem soltar-me a voz nesta loucura
Quem deu à minha prece este lamento
Mais puro do que a sombra do luar
E beija as minhas lágrimas no vento
Numa oração noturna por cantar
Por muito que nos doa a solidão
Alguém nasce do ventre do passado
Dum canto que nos fala ao coração
E traz na voz antiga o mesmo fado
Sou do Porto, sou do Porto
Raúl Dubini / Armando Quartoze
Repertório de Maria Armanda
Não há igual ao meu Porto sem rival
Não existe em Portugal outra terra como esta
Não há melhor que o meu Porto, sem favor
Pois ele é rei e senhor quando vai a qualquer festa
O Porto tem, como não tem mais ninguém
Vaidade de ser alguém, em quase tudo o primeiro
Está bem de ver que quem no Porto nascer
Sente vaidade em dizer: sou do Porto, sou tripeiro
Cá vai o Porto a cantar a sua trova
De boca em boca
Repertório de Maria Armanda
Não há igual ao meu Porto sem rival
Não existe em Portugal outra terra como esta
Não há melhor que o meu Porto, sem favor
Pois ele é rei e senhor quando vai a qualquer festa
O Porto tem, como não tem mais ninguém
Vaidade de ser alguém, em quase tudo o primeiro
Está bem de ver que quem no Porto nascer
Sente vaidade em dizer: sou do Porto, sou tripeiro
Cá vai o Porto a cantar a sua trova
De boca em boca
Rua em rua, sem parar
Cidade antiga mas com alma sempre nova
Ninguém, meu Porto
Cidade antiga mas com alma sempre nova
Ninguém, meu Porto
É capaz de te igualar
Cá vai o Porto cada dia mais brejeiro
Sempre sorrindo
Cá vai o Porto cada dia mais brejeiro
Sempre sorrindo
Sempre alegre e folgazão
Laborioso, mas em festas o primeiro
Meu Porto lindo
Laborioso, mas em festas o primeiro
Meu Porto lindo
Dono do meu coração
Brilham balões, alegram-se os corações
Andam pelo ar canções, fazem-se versos à lua
Cantar cantar, todos fafem sem parar
Quando a marcha vai passar todo o Porto vem p’rá rua
Ó meu amor, vem comigo, por favor
Vais ver que não há melhor que um cravo e um manjerico
É São João dos tripeiros, pois então
Vamos lá de mão em mão visitar o bailarico
Brilham balões, alegram-se os corações
Andam pelo ar canções, fazem-se versos à lua
Cantar cantar, todos fafem sem parar
Quando a marcha vai passar todo o Porto vem p’rá rua
Ó meu amor, vem comigo, por favor
Vais ver que não há melhor que um cravo e um manjerico
É São João dos tripeiros, pois então
Vamos lá de mão em mão visitar o bailarico
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