domingo, 27 de novembro de 2022

Lista dos 50 melhores álbuns progressivos de 2017!


 2017 foi um ano realmente frutífero em termos de lançamentos progressivos no mundo, por isso, fizemos uma lista gigantesca dos 50 lançamentos progressivos de destaque de 2017. Não é um ranking com posições, pois deixamos isso para a seu critério e gosto pessoal. É uma lista global e muito abrangente que inclui artistas e bandas europeus e norte-americanos e os mais importantes representantes do gênero a nível latino-americano. Cada banda tem seu som e estilo diferente e característico, com certeza você conhecerá novas músicas neste artigo.

LISTA

Caligula’s Horse – In Contact
É um dos melhores do ano sem dúvida. Um disco que, além de ter força e sensibilidade, esbanja técnica e originalidade. Merecem especial destaque as texturas conseguidas ao nível da composição e produção. In Contact não passa de todo despercebido e por isso, se ainda não o ouviu, não tem mais tempo a perder.

Leprous – Malina
Outro dos pontos altos deste ano. Com a sonoridade única e característica que a banda norueguesa possui, enche-nos de elegância e sonoridades delicadas cheias de movimentos refinados e atmosferas capazes de cativar os corações mais duros. Um álbum exigente e como tal merece toda a concentração na hora de o ouvir.


Soen – Lykaia
Felizmente não tivemos que esperar tanto para que as influências do Opeth e do Tool desaparecessem, surgiu o selo de uma banda que tem potencial para ser uma das grandes referências do prog atual. É um disco preciso e muito agradável de ouvir.

Mastodon – Emperor of Sand
Se tivéssemos que defini-lo com base em seus trabalhos anteriores, seria um amálgama entre Crack the Skye e Once More 'Round the Sun. Tem o melhor dos dois álbuns com o som clássico do quarteto, e é chamado a ser lembrado como um dos pontos altos deste 2017.

Ne Obliviscaris – Urn
Recém-saído do forno, Urn é um disco interessante tanto do ponto de vista técnico como das atmosferas criadas. É muito mais sombrio que seus antecessores, mas também mais calmo às vezes. É muito provável que eles estejam se aprofundando nas misturas necessárias para fortalecer seu som.

Éntomos – Disidencia
surpresa para os chilenos, que coroaram um ano de sucesso graças ao seu tremendo álbum Dissidence. De realçar o barulho que têm gerado local e internacionalmente, com uma sonoridade densa e raivosa baseada no djent e no metal progressivo, que não deixou ninguém indiferente. estamos diante de uma das promessas do metal moderno na América Latina.

Nova Collective – The Further Side
Apenas elogios podem ser derivados de um álbum tão requintado. Se você gosta de fusion, jazz e outros sons, este é o seu álbum. E não poderia ser de outra forma se dentro da formação encontramos o guitarrista e compositor do Haken e o baixista do Between the Buried and Me.

Bleak Flesh – Overcoming Reality
As referências chilenas do Death Prog Tech Metal nos impressionaram no início do ano com um álbum brutal e comovente. A escuridão não é suficiente para esconder a habilidade de seus músicos e seu estilo itinerante de compor. Uma banda com muito movimento apesar de ultrapassar a década.

The Contortionist – Clairvoyant
Um dos discos mais esperados do ano que não desiludiu, e que tem dado que falar pelas diferenças face aos seus antecessores. Clairvoyant aparentemente pode ser um disco fácil de ouvir, no entanto, é muito mais difícil de engolir do que você imagina.

Persefone – Aathma
Os andorranos presentearam-nos com uma das suas melhores peças este ano, cheia de paixão, força e agressividade, com uma forma extraordinária de compor, dando-lhe fluidez e surpreendendo o ouvinte a cada momento. ouvir bandas de outras latitudes que tem tanto talento

Divulgence – Organized Chaos

A super banda de metal progressivo chega no final do ano da Sérvia para se despedir do fruto musical que foi dado neste 2017, Organised Chaos lança seu segundo disco após 4 anos para nos surpreender com uma formação de luxo, Vladimir Lalic, Benjamin Lechuga, David Maxim Micic, Bojan Kvocka e Milan Jejina se encarregam de demonstrar seu potencial em canções como “Cinnamon”, “Divulgence”, “Awake” entre outras.
O álbum conta com participações especiais como o renomado Richard Henshall, guitarrista do Haken, que participa do solo de guitarra de “Broken Divine”; guitarrista Nick Johnston com seu solo em "Ache", Branislava Podrumac com vocais em "The Mask" e a renomada Larissa Tereščenko com suas linhas de violino nas canções "Apex", "Ache" e "Broken Divine"
Sem dúvida, este é um lançamento único que você não pode perder e que deve aproveitar.


Nuevos Horizontes – Proyecto ‘Q’

Apesar de o último álbum dos chilenos Delta ter sido lançado em 2013, os meninos não deixaram de lado a paixão pela composição e pela música.
No início deste ano, Nicolás Quinteros apresentou-nos o seu mais recente trabalho com o seu projeto instrumental Q, uma obra que nos lembra grandes génios musicais como Rick Wakeman, Jean Luc Ponty, Dave Brubeck, Pat Metheny, entre outros.

O álbum é bem disperso, conseguindo misturar o que é jazz e rock progressivo, gerando um ambiente único e exclusivo em que temos instrumentos inusitados no que é rock, além de uma formação diferenciada, repleta de músicos de alto nível, ao 7 peças instrumentais que compõem o álbum ao longo dos 35 minutos que dura.

Deve-se notar que vários dos membros do álbum são de diferentes partes do mundo, como Chile, Dinamarca, Espanha, Itália, etc.

Path of the Empress Part 1 – Marcos Sánchez

No primeiro semestre deste ano de 2017, Marcos Sánchez apresenta seu primeiro independente, que trata da primeira parte de uma trilogia baseada no que é o tarô e seus arcanos.
“Caminho da Imperatriz – Parte 1” é o início da carreira solo do renomado baixista chileno Marcos Sánchez onde ele nos mostra uma infinidade de passagens cheias de sentimento, tecnicidade e originalidade executadas pelos caras da banda de metal progressivo 'Delta' .
O álbum conta com participações especiais como a jovem cantora e compositora chilena Karla Grunewaldt nas canções "O Enforcado", "O Sol" e "O Mundo"; Daniel Parraguez em "A Alta Sacerdotisa" e "O Sol"; Cesar Vigouroux na voz de "A Roda da Fortuna" junto com um solo de guitarra de Marcelo Donoso; Paula Barouh em "O Mágico"; Simone Weber em "O Sol"; Larissa Terescenko nos violinos presentes no disco; Jan Dries na percussão melódica e Diego Valenzuela nos violões.
Você pode ouvir o álbum no seguinte link:

The Search Part 3: The Hypothesis – Lechuga

Lettuce faz parte da trilogia The Search com convidados importantes como Simon Groove, Ron Bumblefoot, Derek Sherinian, Vladimir Lalic e Consuelo Schuster. A Busca Parte 3: A Hipótese se encarrega de nos surpreender neste ano de 2017 como parte da carreira solo de Benjamín Lechuga, onde passou 3 anos sem lançar um novo álbum.

Sem medo, Lechuga experimenta e mistura elementos como tecnicidade, virtuosismo e bons toques de djent em canções como "Insomnia", a apaixonante "Waiting for a Miracle" (da qual o próprio Bumblefoot participa) ou "Leap of Faith", elementos visto em seus dois álbuns anteriores "The Search Part 1" e o autointitulado "Lettuce".

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To The Bone – Steven Wilson

Após dois anos de “Hand. Não podes. Erase" e um ano de 4 ½, Wilson quis mostrar-nos um lado diferente daquilo que consegue criar, mais focado no pop com alguns toques de classic rock e tentando convencer-nos que com poucos elementos se pode fazer muito, "To The Bone “É um álbum totalmente diferente de todos os discos de Steven Wilson em sua carreira solo.
Foram vários avanços que nos deram a noção do que seria o álbum. "Pariah" foi o primeiro avanço que soubemos do álbum, que conta com a participação de Ninet Tayeb e era uma música simples e emocionante, "The Same Asylum As Before " nos apresentando todo o estilo de Porcupine Tree, "Permanating" nos mostrando o lado mais puro e pop de Wilson, "Song of I" soa muito misterioso e "Nowhere Now", que nos mostrou parte do Deserto do Atacama.
Pode não ser o melhor álbum de Wilson ou pode ser o mais diferente, mas sem dúvida é um lançamento que você não pode ignorar.


The Optimist – Anathema

"The Optimist" é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda. Tem a duração de 56 minutos com 11 canções, sendo a última canção a mais longa de todo o prato dos nativos de Liverpool. O álbum tem a personalidade de ser um dos álbuns mais ambientais e eletrônicos da banda, além de ser um álbum conceitual que segue a história já contada no álbum "A Fine Day To Exit".
Com simplicidade e beleza, o álbum apela ao emocional com letras e refrões que conseguem arrepiar os nossos cabelos, como vemos em canções como "The Optimist", "Endless Ways", "Back To The Start" ou "Springfield ". , Além de belas passagens que conseguem nos teletransportar e nos ambientar na trama que envolve o álbum, entre outras.


Wall of Sound – Marty Friedman

Com tecnicismo, virtuosismo e paixão pela arte musical, para muitos a melhor coisa que poderia acontecer ao Megadeth, Marty Friedman retoma os estudos para apresentar o seu novo álbum "Wall of Sound" que é considerado por ele o trabalho mais ambicioso do guitarrista. profundos, tristes, alegres, agressivos e, acima de tudo, emocionantes se misturam.
O álbum conta com convidados especiais como Jinxx, Shiv Mehra ou Jorgen Munkevy. O virtuosismo puro de Friedman pode ser testemunhado em canções como "Self Pollution", "Whiteworm" com aquele arpejo estranho e desejável que mais do que ninguém gostaria de saber a origem de como ele inventou, também temos canções como "Sorrow and Madness" que apresenta Jinxx de Black Veil Brides, canções sombrias como “Pussy Ghost”, harmoniosas e emocionais como “Miracle” e canções como “Streetlight” que talvez nos lembrem de canções do álbum de 2006 “Loudspeaker”.

Pasos – Kafod

De Valparaíso, no Chile, Kafod nos encanta com seu terceiro álbum, 'Pasos'. De cara, um álbum que contém tudo, sonoridades diretas, atmosferas arrebatadoras, potência sem limites por vezes, calma apaziguadora noutras, simplicidade e complexidade, do início ao fim. Eles próprios caracterizam 'Pasos' como um trabalho progressivo. folk, pop e eletrônico. Quero dizer, tudo.
O álbum dos nativos de Concón é contemplado por canções em espanhol como "Cada Vez" que nos lembra Dream Theater ou Rush, "Respirando bajo el agua", a canção que dá nome ao álbum "Pasos" ou "Story of Our Lives”, a única faixa escrita em inglês para este lançamento.

Archspire — Relentless Mutation [Technical Death Metal / Brutal Death Metal]

Relentless Mutation do Archspire é de longe um dos melhores álbuns de metal do ano (facilmente no top 5). Os músicos possuem um grande nível técnico em seus instrumentos, que, acompanhados de seu talento composicional e da incrível e comovente voz de Oli Peters, alcançam 30 minutos de brutalidade e precisão.

Lör — In Forgotten Sleep [Folk Metal / Power Metal]

Considerado o melhor álbum de power/folk metal do ano, In Forgotten Sleep, de Lör, é a estreia da banda. Alguns jovens que estão no underground conseguiram críticas muito boas com suas demos anteriores. Este álbum é uma viagem e tanto por passagens e estruturas extremamente complexas, melódicas e belas, além de adicionar elementos de black e death metal em alguns momentos. Mais um trabalho que merece estar no top 10 dos melhores álbuns de metal deste ano.

Droid — Terrestrial Mutations [Technical Thrash Metal / Jazz Fusion]

Droid's Terrestrial Mutations continua o renascimento do thrash metal deixado por Vektor. Este debut conta com grandes influências de Voivod e Coroner, embora acrescentando passagens influenciadas pela música jazz que, embora não se comparem ao que Cynic fez em Focus, conseguem gerar um contraste que não prejudica em nenhum momento a coesão do álbum.

Pyrrhon — What Passes for Survival [Technical Death Metal / Noise Core / Avant-Garde Metal]

What Passes for Survival de Pyrrhon é um death metal pouco ortodoxo, as composições são muito caóticas, seus ritmos muito complexos e com uma variedade de vocais ao longo do álbum fazem deste álbum um gênio dentro de sua sonoridade anômala. Os fãs de metal excêntricos vão adorar este trabalho.

Ex Eye — Ex Eye [Avant-Garde Metal / Black Metal / Free Jazz]

Ex Eye by Ex Eye é uma das melhores combinações deste ano. Misturar algo como black metal com free jazz e acrescentar a isso o virtuosismo e a mudança de estruturas do progressivo pode parecer exagero, mas Ex Eye conseguiu um equilíbrio a ponto de criar uma das melhores estreias deste ano. De destacar a participação compositiva e interpretativa do maestro Colin Stetson; Acho que depois de ter dito isso, não são necessários mais motivos para ter que ouvir essa beleza.

Cleric — Retrocausal [Avant-Garde Metal / Mathcore / Noise Core / Free Jazz]

Cleric's Retrocausal, junto com Bell Witch's Mirror Reaper – um álbum não progressivo – classifica-se como o melhor álbum de metal deste ano em várias listas, e não é à toa. A mistura entre diferentes gêneros faz deste trabalho uma odisséia e tanto, diferentes contrastes em vários momentos do álbum o tornam primoroso para os fãs de um progressivo um pouco mais brutal. Como a estreia de Ex Eye, esta apresenta uma participação incrível e queremos dizer o grande John Zorn

Cormorant — Diaspora [Blackened Death Metal]

Cormorant's Diaspora é o álbum que todos os fãs mais pesados ​​estão procurando. Uma obra que consta apenas de quatro canções, sim, muito longas, mas que nunca conseguem tornar-se aborrecidas já que o ambiente gerado pelo álbum é muito cativante. Nota-se influências dos primórdios do Opeth, mas sim, com sua marca pessoal criando assim um som mais dark voltado para o black metal.

DVNE — Asheran [Sludge Metal / Stoner Rock]

Asheran do DVNE é um álbum conceitual de 60 minutos que nos fala sobre a ascensão e queda de várias civilizações, o retorno de um império que se pensava perdido por milênios e as repercussões globais desses eventos. Com letras ricas em temas de ficção científica e visões tanto utópicas quanto distópicas para o futuro da humanidade, este álbum tem toda a força característica do sludge somando o virtuosismo do progressivo, criando assim canções com um grande nível de musicalidade.

Peter Hamill — From the Trees [Art Rock / Folk Rock]

From the Trees de Peter Hamill é o melhor álbum do poeta do rock progressivo em anos. Este álbum tem as nuances perfeitas para alcançar um som quente. Não há dúvida de que é mais uma obra estupenda, como muitas do imenso legado de Peter Hamill.

Wobbler — From Silence to Somewhere [Rock Sinfônico/Folk Rock]

Para o último trabalho de Wobbler, só posso dizer, obra-prima. Um álbum cativante de sua primeira suíte homônima, uma verdadeira beleza para todos os fãs do som clássico do gênero. Apesar de dizer que tem as características do género no seu estado mais puro, consegue soar fresco e obviamente não é uma reedição de trabalhos anteriores. Não posso dizer mais nada que você deveria ouvir, é um álbum que você não pode perder.

In The Passing Light Of Day (Pain Of Salvation)

Foi um dos primeiros álbuns que ouvimos este ano e foi amor à primeira escuta. É um álbum que apela do início ao fim à emotividade à flor da pele. O conceito que fala da doença que Gildenlow sofreu é transmitido com muitos detalhes. O canto melodioso e furioso de Daniel e os refrões perfeitos de Ragnar estão no local. É um dos melhores do ano, sem dúvida.

The Assasination Of Julius Cesar (Ulver)

Os noruegueses e mestres da vanguarda enviaram-lhes um álbum cheio de atmosferas requintadas e requintadas. Passagens sombrias, melancólicas e ecléticas em seu estilo. Um espetáculo audiovisual desse tipo seria uma glória máxima.


Fractured (Lunatic Soul)

Mariusz Duda de Riverside mostrou algo sublime, ambiente e experimental com Fractured de Lunatic soul, digna de elogios. Os temas são uma jornada interna dentro de sua mente.

Psychotic Symphony (Sons Of Apollo)

É chamada de superbanda pelos integrantes com tanta experiência que a compõem, não é um álbum espetacular, mas conseguiu surpreender com passagens bem técnicas. Prog muito técnico e space rock, mas também com toques de rock old school.

Monochrome (Daniel Cavanagh)

Este deve ter sido o álbum do Anathema, porque The Optimist está longe de se aproximar do álbum pessoal de Danny e mostra passagens realmente lindas. Extremamente emocionante que me lembrou aquele Anathema no final dos anos 90.

Hautefaye (Noah Hysteria)

Los Españoles de Noah Histeria, são uma banda jovem, mas com uma grande projeção de futuro. Este é o seu 2º álbum e eles amadureceram em som, composição e conceito de letras. Se ainda não ouves esta banda, já o deves fazer a partir de agora.
Além de demonstrar que o metal progressivo em espanhol tem espaço total para ouvintes de língua espanhola e porque não, em todo o mundo.
Um trabalho sem pontos baixos, que não haja dúvidas. Todos terão sua própria apreciação de como é bom, mas há poucos trabalhos que têm muito pouco a criticar e 'Hautefaye' é um deles.

Faced with Rage – Godsticks (Pós-Prog Rock)

O quarteto galês de Hard Post-Prog rock ou simplesmente Prog Heavy Rock deixou um traço sutil de como misturar a grosseria de um gênero bem explorado como o heavy metal/hard rock e carregá-lo com nuances sublimes de prog e emoção vocal. Essa ginástica de palavreado apenas reflete o quão difícil é descrever Godsticks e, portanto, sua grande originalidade nesta nova edição. Progressive Nation analisou este álbum por seu frescor neste ramo do Progressive atual. Sem dúvida, esperemos que eventualmente os Godsticks tenham a fama que merecem se continuarem neste bom caminho. A agressividade da voz e da guitarra de Darran com certeza continuará marcando o ritmo dessa banda,

Foreword – Disperse (Prog-Metal)

Outro quarteto de músicos progressivos que montou um álbum luxuoso para as prateleiras do gênero foi a banda polonesa/inglesa Disperse. Eles já haviam abalado a cena há 4 anos com seu segundo álbum, e consideravam seu melhor lançamento até então, Living Mirrors. Talvez o longo intervalo de tempo tenha feito com que seu ímpeto esfriasse um pouco em um dos campos mais competitivos do progressivo, senão o mais competitivo de todos, como é o Metal Progressivo. Este ano também foi especialmente denso com entregas de grandes nomes do Prog-Metal atual como Clairvoyant, Leprous, Mastodon, etc. E até supergrupos como o Soen ou os novos Filhos de Apolo do mítico MP. Isso não afeta de forma alguma a qualidade do Disperse e sua incrível apresentação do Prefácio. Mantendo seu estilo de toques melódicos de Djent com uma atmosfera moderna de metal progressivo e uma misteriosa voz suave, Disperse voltou forte musicalmente; Resta-lhes conseguir dar o complicado passo seguinte de se juntarem às conhecidas e seguidas bandas de metal progressivo contemporâneo.

Remedies – Soup (Ambient/Art Prog Rock)

Se houve um álbum de 2017 na arena progressiva que explorou toda a riqueza do gênero hoje, foi o Remedies by Icelanders Soup. Um grupo que suas edições anteriores estavam entre as fronteiras do art rock e do ambient com leves toques de prog, agora bate na mesa dando seu estilo já peculiar, mas sem hesitar que é uma banda capaz de dar um álbum totalmente progressivo. A arte é familiar para os fãs do Prog porque foi feita por Lasse Hoile, diretor de cinema por excelência para Steven Wilson e ocasionalmente para o Opeth. Esta observação de Soup é difícil de descrever, portanto altamente original e refrescante para o ouvido. Se continuarem neste regime de qualidade e exploração da sua música, vão mergulhar cada vez mais na sua já peculiar sonoridade e vão sem dúvida saltar para o centro das atenções.

Lost in the Ghost Light – Tim Bowness (Retro/Puro Prog-Rock)

Uma das grandes incógnitas de 2017 será sem dúvida a falta de reconhecimento e difusão do impressionante álbum conceptual de Tim Bowness. Participando de projetos com grandes figuras do Prog como No-Man com Steven Wilson ou colaborando com titãs como Ian Anderson e supergrupos como OSI, Tim Bowness conquistou a confiança da cena progressiva para convidar grandes músicos e dar toques especiais a cada um. das suas entregas. Em seu quinto álbum, em nenhum momento deixa suas influências para os clássicos progressivos, sempre dando aquela sonoridade característica que dificilmente se encontra hoje em novas produções, e a isso devemos acrescentar o elenco de primeira que recebeu como convidados ou integrantes . da banda: Bruce Soord (The Pineapple Thief) nos arranjos e solos de guitarra, Ian Anderson (Jethro Tull) como convidado em uma música, Colin Edwin (Porcupine Tree/ORk) no baixo e Steven Wilson (Porcupine Tree/Bass Communion/No-Man) na mixagem final do álbum. Quando alguém pergunta: “que álbum de 2017 soa Prog sem ter que analisá-lo duas vezes?” Lost in The Ghost Light levanta sua mão e leva você a uma jornada altamente sentimental na vida de um ex-astro do rock e sua vida após a fama. Longe de receber o prêmio de melhor capa de álbum no Progressive Music Awards de 2017, Tim Bowness deveria estar orgulhoso de sua arte, e seria lógico que sua próxima edição tivesse mais alcance e reconhecimento no mundo da música rock progressivo. ) no baixo e Steven Wilson (Porcupine Tree/Bass Communion/No-Man) na mixagem final do álbum. Quando alguém pergunta: “que álbum de 2017 soa Prog sem ter que analisá-lo duas vezes?” Lost in The Ghost Light levanta sua mão e leva você a uma jornada altamente sentimental na vida de um ex-astro do rock e sua vida após a fama. Longe de receber o prêmio de melhor capa de álbum no Progressive Music Awards de 2017, Tim Bowness deveria estar orgulhoso de sua arte, e seria lógico que sua próxima edição tivesse mais alcance e reconhecimento no mundo da música rock progressivo. ) no baixo e Steven Wilson (Porcupine Tree/Bass Communion/No-Man) na mixagem final do álbum. Quando alguém pergunta: “que álbum de 2017 soa Prog sem ter que analisá-lo duas vezes?” Lost in The Ghost Light levanta sua mão e leva você a uma jornada altamente sentimental na vida de um ex-astro do rock e sua vida após a fama. Longe de receber o prêmio de melhor capa de álbum no Progressive Music Awards de 2017, Tim Bowness deveria estar orgulhoso de sua arte, e seria lógico que sua próxima edição tivesse mais alcance e reconhecimento no mundo da música rock progressivo. “que álbum de 2017 soa Prog sem ter que analisá-lo duas vezes?” Lost in The Ghost Light levanta sua mão e leva você a uma jornada altamente sentimental na vida de um ex-astro do rock e sua vida após a fama. Longe de receber o prêmio de melhor capa de álbum no Progressive Music Awards de 2017, Tim Bowness deveria estar orgulhoso de sua arte, e seria lógico que sua próxima edição tivesse mais alcance e reconhecimento no mundo da música rock progressivo. “que álbum de 2017 soa Prog sem ter que analisá-lo duas vezes?” Lost in The Ghost Light levanta sua mão e leva você a uma jornada altamente sentimental na vida de um ex-astro do rock e sua vida após a fama. Longe de receber o prêmio de melhor capa de álbum no Progressive Music Awards de 2017, Tim Bowness deveria estar orgulhoso de sua arte, e seria lógico que sua próxima edição tivesse mais alcance e reconhecimento no mundo da música rock progressivo.

Redshift – Michell Guzman

Michell Guzman, compositor equatoriano, dono de um grande feeling e grande habilidade com o violão, nos mostra sua maestria em um álbum lançado em 1º de agosto deste ano intitulado redshift, álbum que demonstra seu crescimento cultural e musical ao longo de sua carreira, esta é composta por 11 faixas maioritariamente instrumentais, a parte lírica é sobretudo provida de diálogos de filmes de ficção científica dos anos 50, o que pessoalmente me interessa, e confere-lhe um certo atractivo para o público que prefere as faixas instrumentais, com um certo toque cósmico e espacial.
O álbum está dividido em dois capítulos, cada canção entre capítulos é acompanhada por cortinas musicais new age e ambient, é uma obra repleta de viagens, que podem variar entre a paz e a tranquilidade, à agressividade e força desferidas por algumas paisagens equipadas. guitarras fortes e de metal.

836 – Alpha Lighting System

Do México, uma banda magnífica chamada Alpha Lighting System, um projeto formado em 2013 que até então nos deixou 2 trabalhos elaborados, Walking On an Earthlike Planet (2015) e 836 (2017) que foram produzidos por nada mais e nada menos que Billy Sherwood, o que torna esta proposta mais atrativa a meu ver, embora seja a sonoridade e a harmonia que realmente interessam neste projeto.
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“836” é um álbum conceptual inspirado em temas como a exploração da mente humana e a sua perpétua procura de conhecimento, o seu som é fresco e moderno, bastante jazzy com um pouco de Yes aqui e Asia acolá.

Legend Of The Shires – Threshold

O novo álbum é um álbum duplo que procura cimentar, nas palavras da própria banda, um novo capítulo na sua história musical, explorando os limites do género até às profundezas, dando destaque a cada instrumento no momento mais adequado, sem exagerar, muito menos abusar das técnicas que usam. Além disso, não acho que haja uma maneira melhor de apresentar Glynn Morgan novamente como o protagonista indiscutível desta nova parcela.

“E” – Enslaved

Com a chegada de outubro, o Enslaved nos deu seu décimo quarto álbum chamado “E”. Foi um ano de muitas estreias na cena progressiva e os noruegueses, claro, não estão muito atrás. Depois de mais de 20 anos de experiência, e com um line-up agora praticamente coeso, exceto pela inclusão do novo tecladista, Hakón Vinje, “E” nos leva mais uma vez aos limites progressivos e experimentais que o death metal teme explorar. , deixando uma sensação de primorosa evolução musical.

Roger Waters – Is This The Life We Really Want

Tendo em mente que nenhum precedente foi criado neste álbum, ao contrário, é mais do que já sabíamos, certamente nos ajuda a deixar claro que Waters não vive apenas do passado e que, além disso, temos Waters por um tempo .
Certamente haverá aqueles que não valorizam suficientemente 'Is This The Life We Really Want', seja porque é semelhante ao que ouvimos no Pink Floyd, seja porque realmente não há nada de novo e a mesma fórmula é usada repetidamente. . , transformando-o em um álbum pouco ousado, porém, não se pode negar que o álbum é coerente consigo mesmo do começo ao fim, fiel ao seu autor e que aos poucos se posicionará como uma figura importante naquilo que seria o futuro de Roger Waters , mais do que ruim, 25 anos se passaram.

The Source – Ayreon

Este novo álbum de Ayreon é, em suma, um grande passo para o projeto musical. Arjen Lucassen começou toda a já conhecida Ayreon Saga, ele explicou porque os eventos ocorreram nos outros capítulos de Ayreon.
O conjunto de músicos, tanto os vocalistas como os solistas e instrumentistas fizeram um trabalho brilhante, encaixando todas as peças do puzzle que Arjen colocou sobre a mesa.
Grande parte da equipe musical nunca havia trabalhado com Arjen e pela primeira vez, a atuação desses músicos superou tudo o que se esperava deles, e como resultado final, temos mais uma peça de Arjen Anthony Lucassen que o consagra como músico. é, como o impacto que ele tem no mundo do rock progressivo e do metal desta época: um Master Mind que busca nos confins de sua mente as ferramentas-chave para compor música que transcende ano após ano.

The Bridge – The Bridge

Do Chile, The Bridge nasceu em 2010, quando Alex e Jeff decidiram criar uma banda de rock progressivo. Muitos amigos aderiram ao projeto ao longo do tempo, e agora Francisco e Luis seguem esta proposta. O álbum de estréia foi gravado no ano de 2011 e tocado ao vivo durante os anos de 2012 a 2014. A mixagem e masterização final chegaram no ano de 2016 e está pronto para sair.
A música foi criada por Jeff e arranjada por Alex, o Debut Album é um álbum conceitual, onde as melodias vêm e vão a qualquer momento, dando a sensação de circularidade. O álbum fala apenas sobre como devemos usar máscaras no mundo e não ser nós mesmos para ter sucesso, perdendo nosso verdadeiro eu. No final da estrada, você se encontra e resgata sua força interior para se libertar das máscaras e ser você mesmo.
The Album Debut é o primeiro álbum da banda chilena de rock/metal progressivo "The Bridge", que contém 7 faixas muito bem produzidas e elaboradas.

Felix Martin – Mechanical Nations

Felix é um talentoso guitarrista e compositor venezuelano de Progressive Metal, este ano lançou seu novo álbum solo, com uma fusão de sons que vão desde prog metal, Djent, Jazz, Fusion, Latin Music e muitos outros sons que você pode descobrir sozinho . É uma referência do metal progressivo latino-americano. Você deve ouvi-lo.

Glass Mind – Dodecaebro

A surpreendente e sublime banda instrumental do México lançou este ano uma beleza de álbum. Virtuosismo, qualidade e precisão transbordam de suas veias, um álbum que te mantém atento a cada passagem de suas canções. Eles podem facilmente ser a melhor banda progressiva instrumental latina.

Nad Sylvan – The Bride Said No

A espetacular cantora britânica lançou este ano um excelente e sublime álbum, com muitos toques das velhas glórias do progressivo dos anos 70, especialmente da era Peter Gabriel do Genesis. Também conta com a participação de guitarristas como Guthrie Govan. Uma obrigação de ouvir.

David Maxim Micic – Who Bit The Moon

O compositor e guitarrista sérvio parece não ter limites para compor de forma criativa e surpreendente. Seu último lançamento nos mostra não um Djent técnico, mas algo mais ambiente, eletrônico e melodioso, com ótimo trabalho vocal e instrumental.

Arch Echo – Arch Echo

Arch Echo é uma banda nova este ano, e eles surpreenderam muito com seu álbum de estreia autointitulado e sendo uma das melhores estreias progressivas do ano. Se você quiser ouvir algo novo, esta é a sua escolha.

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