Quando o campeão do Texas blues e swamp blues se aproximava do final dos anos 60, Lightnin' Hopkins tinha uma discografia bem recheada. Este tendo ainda começado em 1947 pela Ep depois em 1959 pela Lp. Há que dizer que o cantor/guitarrista é um dos seus artistas que viaja incansavelmente pelos EUA onde entre cada concerto ou digressão apresenta frequentemente a oportunidade de sessões de estúdio ou mesmo gravações feitas com fortuna, a solo ou em grupos. Não é à toa que ele libera um Lp a cada 4 minutos!
Em 18 de dezembro de 1967, então com 55 anos, sozinho em sua casa em Houston com seu violão, ele foi gravado com um gravador portátil. O material será usado para um de 33 voltas intitulado Texas Blues Man em nome da gravadora Arhoolie e impresso em 1968.
Composto por 10 canções, o natural de Centerville no Texas lança um magnífico álbum bem representativo do blues texano que se aproxima do blues dos pântanos. Desde a faixa de abertura, "Tom Moore Blues", o tom é definido por 5 minutos de blues rastejante, linfático e áspero conduzido por uma guitarra rústica e não chanlate que acompanha um canto nasal, agudo e arranhado pelo peso do idade. Como de costume, Lightnin' Hopkins relata sua vida lá, acrescentando algumas palavras místicas. Encontramos esse espírito áspero e amargo em "Little Antoinette", "Love Like a Hydrant", "Take a Walk", "Slavery" e "Bud Russell Blues".
Existem todos os mesmos títulos que balançam para nos acordar de uma certa monotonia como "Watch My Fingers", "Cut Me Out Baby", "I Would If I Could" dando a cada vez o desejo de digitar pés ou estalar os dedos. O caso termina com "At Home Blues" em um estilo mais country blues.
Resumindo, um disco legal para ouvir tranquilamente na sua sala, deitado confortavelmente no seu sofá.
Títulos:
1. Tom Moore Blues
2. Watch My Fingers
3. Little Antoinette
4. Love Is Like A Hydrant
5. Cut Me Out Baby
6. Take A Walk
7. Slavery
8. I Would If I Could
9. Bud Russell Blues
10. At Home Blues
Músico:
Lightning Hopkins: Guitarra, Vocais
Produção: Chris Strachwitz
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