A pedal steel guitar é um instrumento profundamente enraizado na cultura musical norte-americana, isso é inegável. Do bluegrass e country à soul music e gospel, sua contribuição é notória. E Robert Randolph vem já há algum tempo sendo considerado um dos mais bem dotados na arte deslizar um tubo metálico por sobre as 14 cordas deste exótico, e de sonoridade única, instrumento. Na verdade, o surgimento deste prodígio deu-se na tradicional igreja pentecostal House Of God, em Orange, NJ, que incentiva o uso deste instrumento -denominado por eles sacred steel- em cultos desde os anos '30. E foi assistindo a estes músicos que Randolph desenvolveu sua técnica peculiar, uma espécie de energética celebração à vida. Dos templos para os clubs da região não demorou muito. E seus concertos incendiários, sempre secundados por seus irmãos Marcus (bateria) e Lenesha (vocais), o primo Danyel Morgan no baixo e vocais e com a colaboração de uma verdadeira seleção de conceituados músicos que acreditaram profundamente em seu talento, chamaram a atenção da indústria. Ao ponto de seu primeiro álbum, 'Live At The Wetlands' de 2002, ter sido registrado ao vivo, a fim de capturar todo o vigor de suas apresentações.Em 2003, já com um nome consolidado e um novo álbum, o derivativo 'Unclassified', na praça, chama a atenção de Eric Clapton, que o convida para abrir sua turnê. A reboque, recebe a incumbência de compor e executar o tema para a cobertura pela ABC daquela temporada da NBA e 'We Got Hoops!' foi um sucesso. Desde então, o prestígio de Randolph cresceu vertiginosamente e seus concertos tornaram-se, invariavelmente, lotados, dentro e fora dos USA. Os álbuns seguintes, 'Colorblind' (2006) e 'We Walk This Road' (2010), recheados de participações do porte de Clapton,T-Bone Burnett, Ben Harper e Leon Russell, seguem a mesma trilha, agora mostrando um notável amadurecimento autoral e estilístico. Afinal, segundo o próprio Randolph, antes de ser descoberto pela música secular (termo usado pelos pentecostais para denominar a música não religiosa), ele pouco ou nada conhecia fora do repertório utilizado nas celebrações religiosas. Talvez resida aí a originalidade de sua sonoridade, na absorção de forma tão intensiva de tantas e das mais variadas informações musicais.O excelente e multifacetado 'Lickety Split', de 2013, é seu último trabalho e traz o guitarrista chicano Carlos Santana como convidado em 2 de suas 12 faixas.
Divirtam-se com a mistura de soul, gospel, rock, blues, bluegrass, americana, cajun e latinidade de Robert Randolph e sua The Family Band, e que tanto encanta ícones da envergadura dos já citados acima e ainda Gregg Allman e Warren Haynes entre tantos outros que ainda se renderão ao seu talento.
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A pedal steel guitar é um instrumento profundamente enraizado na cultura musical norte-americana, isso é inegável. Do bluegrass e country à soul music e gospel, sua contribuição é notória. E Robert Randolph vem já há algum tempo sendo considerado um dos mais bem dotados na arte deslizar um tubo metálico por sobre as 14 cordas deste exótico, e de sonoridade única, instrumento.
Na verdade, o surgimento deste prodígio deu-se na tradicional igreja pentecostal House Of God, em Orange, NJ, que incentiva o uso deste instrumento -denominado por eles sacred steel- em cultos desde os anos '30. E foi assistindo a estes músicos que Randolph desenvolveu sua técnica peculiar, uma espécie de energética celebração à vida. Dos templos para os clubs da região não demorou muito. E seus concertos incendiários, sempre secundados por seus irmãos Marcus (bateria) e Lenesha (vocais), o primo Danyel Morgan no baixo e vocais e com a colaboração de uma verdadeira seleção de conceituados músicos que acreditaram profundamente em seu talento, chamaram a atenção da indústria. Ao ponto de seu primeiro álbum, 'Live At The Wetlands' de 2002, ter sido registrado ao vivo, a fim de capturar todo o vigor de suas apresentações.
Em 2003, já com um nome consolidado e um novo álbum, o derivativo 'Unclassified', na praça, chama a atenção de Eric Clapton, que o convida para abrir sua turnê. A reboque, recebe a incumbência de compor e executar o tema para a cobertura pela ABC daquela temporada da NBA e 'We Got Hoops!' foi um sucesso. Desde então, o prestígio de Randolph cresceu vertiginosamente e seus concertos tornaram-se, invariavelmente, lotados, dentro e fora dos USA. Os álbuns seguintes, 'Colorblind' (2006) e 'We Walk This Road' (2010), recheados de participações do porte de Clapton,T-Bone Burnett, Ben Harper e Leon Russell, seguem a mesma trilha, agora mostrando um notável amadurecimento autoral e estilístico. Afinal, segundo o próprio Randolph, antes de ser descoberto pela música secular (termo usado pelos pentecostais para denominar a música não religiosa), ele pouco ou nada conhecia fora do repertório utilizado nas celebrações religiosas. Talvez resida aí a originalidade de sua sonoridade, na absorção de forma tão intensiva de tantas e das mais variadas informações musicais.
O excelente e multifacetado 'Lickety Split', de 2013, é seu último trabalho e traz o guitarrista chicano Carlos Santana como convidado em 2 de suas 12 faixas.
Divirtam-se com a mistura de soul, gospel, rock, blues, bluegrass, americana, cajun e latinidade de Robert Randolph e sua The Family Band, e que tanto encanta ícones da envergadura dos já citados acima e ainda Gregg Allman e Warren Haynes entre tantos outros que ainda se renderão ao seu talento.
Divirtam-se com a mistura de soul, gospel, rock, blues, bluegrass, americana, cajun e latinidade de Robert Randolph e sua The Family Band, e que tanto encanta ícones da envergadura dos já citados acima e ainda Gregg Allman e Warren Haynes entre tantos outros que ainda se renderão ao seu talento.
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