O álbum gerou uma boa expectativa dos fãs do Bruce por marcar a volta da E-Street Band.
Este é o vigésimo disco de Bruce Springsteen, o primeiro com a E-Street Band desde 2014 com High Hopes que é um bom disco. Ainda no ano passado, Bruce reuniu seus colegas de banda para 5 dias de gravação e rapidamente terminou a produção do disco, foi assim, de maneira despretenciosa e menos pensada, muitas vezes isso da resultado, ainda mais nos dias de hoje que a superprodução não necessariamente resulta em um grande trabalho.
O que eu curti nesse novo disco do Bruce, é a produção, ele foi gravado ao vivo no estúdio e eu adoro quando os artistas fazem isso e sem overdubs, a produção dos instrumentos me agradam bastante e apesar de soarem atuais, ele não nos remete a uma sonoridade artificial que grande parte dos artistas fazem hoje.
Apesar de ter sido gravado despretenciosamente, o disco ainda possui uma vibe meio épica, mas com controle e só em alguns momentos, eu diria que ele anda um pouco na linha do ”The Rising” de 2002 e acredite, ele chega a lembrar o clássico ”The River” de 1980 em músicas como ”Janey Needs A Shooter” composta em 1973 e ”Ghosts”, duas faixas com a cara da E-Street Band, composições muito boas mesmo e que me animaram bastante durante a audição, acredito que essas duas podem muito bem compor o setlist da nova turnê do ”Boss”. O disco possui 12 faixas em 58 minutos e apesar de não ser curto, ele flui muito rapidamente, realmente vale a pena.
Um turnê seria feita para divulgação do disco no início de 2021 mas foi adiada por conta da pandemia do COVID-19. Bruce também anunciou um filme com as sessões de gravação desse disco. Fica a recomendação, ”Letter To You” de Bruce Springsteen!
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