sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Resenha 90125 Álbum de Yes 1983

 

Resenha

90125

Álbum de Yes

1983

CD/LP

Lembram do fim que eu contei no "Drama"? Irei recapitular e continuar a história. Com a saída de quase todos membros, restando apenas Chris Squire e Alan White, juntos, fizeram um álbum solo do Chris Squire chamado "Run With The Fox", que é muito bom a título de curiosidade. Mas eles viram uma apresentação de um guitarrista chamado Trevor Rabin com a sua banda Rabbit e chamaram ele para fazer uma banda chamada Cinema, mas que não foi para frente. Depois viram que precisariam de um tecladista e chamaram Tony Kaye, o tecladista original do Yes. Em 1983, Chris Squire convida Jon Anderson para cantar uma música para a nova banda e após ler a letra, Anderson pergunta a Rabin se pode mudar a letra. 

"Owner Of A Lonely Heart" é essa musica que eu estava falindo no outro paragrafo e o maior sucesso comercial do Yes de todos os tempos. Uma letra que fala sobre o comportamento humano de sempre focar em suas dificuldades, assim os seus problemas, assustado demais para poder ousar. Ter um coração solitário é melhor do que um coração partido. O baixo dessa bela faixa é simplesmente marcante, junto com um riff complexo de guitarra, teclados e sintetizadores na medida certa e uma bateria simples e marcante.

"Hold On" é a mais graça do álbum e o destaque vai para o coral, o resto não é ruim, mas não sei o porque dessa faixa ser sem graça. "It Can Happen" começa com uma sitar e um baixo envolvente e começa a crescer. Um bom pulo de algo sem graça para algo animado. "Changes" é a melhor faixa do álbum. Um sintetizador impactante, uma bateria mais puxada para o hard rock, um baixo que preenche bem, uma guitarra tímida, que aos poucos vai tomando seu espaço e uma excelente sincronia entre as vozes de Anderson e Rabin.

"Cinema" é uma faixa instrumental, quase genérica na minha opinião, que ainda bem que pouco mais de 2 minutos. "Leave It" é uma outa faixa que se apega no coral, que é outra vez que salva a musica, mas ao contrário, a bateria é algo puxado no soul, na minha opinião. "Our Song" é uma outa faixa que é genérica, mas a voz de Jon é o que salva. "City Of Love" acaba com as faixas "mais ou menos" e entrega um espetáculo de um trabalho em equipe harmonioso, principalmente entre baixo e bateria.

"Hearts" é a faixa que encerra o álbum base e o destaque vai para os teclados e sintetizadores. "Make It Easy" foi lançada na versão deluxe e é uma excelente faixa, os créditos vão de novo para o trabalho dos membros em transmitir o verdadeiro fim desse álbum. 90125 é sim comercial, mas o real problema dele são as faixas que eu critiquei. Elas só entraram para encher linguiça, mas isso não estraga dele ser um bom álbum.

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