Resenha - Agitation Free – 2nd

Agitation Free
2nd
1973
Vertigo

Faixas:
1. First Communication – 8’10
2. Dialogue And Random – 1’51
3. Layla, Part 1 – 1’41
4. Layla, Part 2 – 6’47
5. In The Silence Of The Morning Sunrise – 6’33
6. A Quiet Walk – 9’15
a) Listening
b) Two-not Of The Same Kind
7. Haunted Island – 7’11

Integrantes:
Stefan Diez – guitarra
Micheal Gunter – baixo
Micheal Hoenjo – sintetizadores e teclados
Burghard Rausch – voz/bateria/percussão e mellotron
Lutz Ulbrich – guitarra de 6 e 12 cordas e bouzouki

Resenha:
1. First Communication
Alguns sons, como diria o Roger Waters ‘Radio Waves’, uns sintetizadores imitando theremin, e uma calmaria linda junto ao som do vento, uns dedilhados de guitarra muito bonitos. Bateria e baixo entram em tom calmo e reconciliador. Alguns barulhos entre a música mostram toda a influência eletrônica. Mas no geral um som calmo e lindo!

2. Dialogue And Random
Os sons do fim da primeira faixa são só um prenúncio dessa faixa aqui. Totalmente ‘máquina’, hipnotizante.

3. Layla, Part 1
Uma única ‘martelada’ do piano, uns dedilhados muito legais, um baixo muito bem trabalhado, um solo de guitarra animal, uma bateria corretíssima pra acompanhar, e é claro um teclado de fundo (risos). Essa é a primeira parte de ‘Layla’ (não confundam com a homônima do Derek And The Dominoes e Eric Clapton).

4. Layla, Part 2
A segunda parte tem um baixo divino! Melodias de guitarras e teclados casadas perfeitamente! Um space rock sem igual.

5. In The Silence Of The Morning Sunrise
Como não poderia deixar de ser segue a onda da anterior, pássaros imaginários cantam e tudo.

6. A Quiet Walk
a) Listening
Ouvindo estamos todos, mas prestar atenção no que nos diz essa parte? Difícil! É uma tarefa de extrema atenção, não por ser ruim, pelo contrário, por ser de uma simples complexidade incrível.

b) Two-Not Of The Same Kind
A segunda engana que é mais elétrica, mas segue com vocais, que mais parecem teclados (risos) e bons violões, aliás. bons violões por todo o disco.

7. Haunted Island
A mais space de todas, com vocais sobrepostos e bem ‘dark’ como todo poema de Edgar Alan Poe deve ser. Instrumental mínimo no declamar do poema. E um instrumental bem jazz pra falar a verdade, mas as duas guitarras solando melodias diferentes é um completo encanto.

Esse disco no geral é bem mais acústico, e essa banda não muito conhecida, mas quer saber? Muito boa!