Rosa é tudo menos uma cor que agrade a toda a gente. Ou porque é muito forte ou muito clara. Ora é de “menina pequenina” ora de “menina com a mania que é pop star”. Mas e se esse cor-de-rosa for q.b., for inglês de gema, tiver um “Big” por trás e for liderado por rapazes? Já se rende? Então abra alas para os “The Big Pink”.
O duo inglês Robbie Furze e Milo Cordell juntaram-se como banda com o intuito de ganhar prestígio. E que o garanta o ano de 2009, quando os The Big Pink ganharam o prestigiado Philip Hall Radar Award dos NME para melhor banda.
Furze e Cordell começaram a fazer música sob o nome de The Big Pink no ano de 2007, adoptando este peculiar nome da banda “The Band” (The Band foi uma banda canadiana que esteve no activo de 1967 a 1976 e de 1983 a 1999). Furze, em tempos, foi guitarrista de Alec Empire, tinha uma loja de discos chamada “Hate Channel” com o seu companheiro de banda Milo Cordell (filho do prestigiado Denny Cordell) e, como se não bastasse, ainda tinha lançado alguns discos através da sua própria editora , “Merok Records”. Após terem unido forças, a banda lançou o seu primeiro single “Too Young to Love” em vinil em Outubro de 2008 na editora “House Anxiety”. O single era de edição limitada de apenas 500 cópias em todo o mundo.
Os The Big Pink assinaram contrato com a editora “British” em Fevereiro de 2009 e, em Setembro do mesmo ano, lançam o seu álbum “A Brief History of Love” que contém o famosíssimo single “Dominos”, cujo vídeo nos leva a uma era metálica e rosa escura, onde as brilhantinas e as imagens em “slow motion” são uma constante. Este álbum foi produzido pela banda em Nova Iorque, com a ajuda de Rick Costey. Cordell em declarações à BBC 6 Music disse que o álbum passa “os diferentes aspectos do amor… o bom, o mau, o aborrecido, o excitante, os sonhos, os pesadelos, tudo”.
Em Agosto de 2009 a banda começa uma tour mundial passando pelo Japão e Austrália, tendo a oportunidade de trabalhar com os Muse no concerto na Grã-Bretanha.
2010 marca o ano em que o single “Dominos” é aclamado vencedor como melhor faixa musical nos NME Awards.
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