Can
Can (The Can até 1970) foi uma banda de rock experimental fundada na Alemanha em 1968.
Uma das mais importantes bandas do movimento krautrock, o Can possuía uma estilo musical baseado em bandas de rock de garagem como The Velvet Underground, com influência na música experimental.
O som do Can não podia ser definido em apenas um estilo. A arquitetura musical deles parecia singela, mas ao mesmo tempo era muito estudada. O grupo foi criado a partir de um núcleo de instrumentistas alemães interessados em jazz de vanguarda e música clássica, mas abertos às experiências com o psicodelismo, minimalismo e colagens sonoras.
Não foi à toa que eles sempre foram considerados pioneiros no uso de tapes e loops. Tudo isso a serviço de um processo de criação instantânea e espontânea, derivado do free jazz.
Em sua primeira formação, o Can tinha os quatro integrantes originais, mais os americanos Malcolm Mooney (o vocalista, negro) e David Johnson (sopros).
Na época, os shows deles podiam virar uma maratona musical de até sete horas de duração, com os caras viajando em ritmos hipnóticos e atmosferas compostas de ruídos. Nessas apresentações, inusitadas mesmo para os padrões progressivos da época, os caras costumavam tocar sentados, o que levou um jornalista mais ferino a escrever que “o Can ao invés de tocar instrumentos elétricos em cadeiras de madeira, deveria tocar instrumentos de madeira em cadeiras elétricas”.
Em 1969 o grupo gravou seu álbum de estreia, “Monster Movie”. Em seguida, Mooney foi afastado por “problemas mentais” e substituído pelo japonês Kenji “Damo” Suzuki, descoberto cantando em uma rua de Munique. Com ele, o Can registrou seus discos mais célebres: “Soundtracks”(1970), “Tago Mago”(1971), “Ege Bamyasi”(1972) e “Future Days”(1973, o único a ser lançado no Brasil).
Daí Suzuki saiu da banda (pois virou testemunha de Jeová), mas o Can prosseguiu em uma linha étnica, com um som que tangenciando o dub como a world music, antes destes termos serem conhecidos.
Czukay, Liebezeit, Karoli e Schmidt tocaram o barco, alternando as gravações do grupo com trabalhos solo e projetos paralelos. Criando um séquito de admiradores que poderia ir de Mark E. Smith (que compôs “I Am Damon Suzuki”) aos brasileiros do Akira S & As Garotas que Erraram. Sem contar grupos contemporâneos como o Stereolab e o pessoal que trabalhou em “Sacrilege”, o recém-lançado álbum de remixes do Can.
Integrantes.
Michael Karoli (Guitarra, Vocais, Violino, 1968-1979, 1986, 1988, 1991, 1999, R.I.P 2001)
Jaki Liebezeit (Bateria, Percussão, 1968-1979, 1986, 1988, 1991, 1999, R.I.P 2017)
Irmin Schmidt (Teclados, Vocais, 1968-1979, 1986, 1988, 1991, 1999)
Holger Czukay (Baixo, Engenheiro de Som, Eletrônica, Vocal, Trompa Francesa, 1968-1977, 1986, 1988, R.I.P 2017)
David C. Johnson (Juncos, Ventos, Eletrônica e Manipulação de Fitas, 1968)
Malcolm Mooney (Vocals, 1968-1970, 1986-1988, 1991)
Damo Suzuki (Vocais, 1970-1973)
Rosko Gee (Baixo, Vocais, 1977-1979)
Rebop Kwaku Baah (Percussão, Vocais, 1977-1979, R.I.P 1983)
Músicos Adicionais.
Manni Löhe (Vocais, Percussão e Flauta, 1968)
Duncan Fallowell (Letras, 1974)
René Tinner (Engenheiro de Gravação, 1973-1979, 1986, 1991)
Olaf Kübler (Saxofone Tenor, 1975)
Tim Hardin (Vocais & Guitarra, 1975, R.I.P 1980)
Thaiga Raj Raja Ratnam (Vocais, 1976)
Michael Cousins (Vocais, R.I.P 1976)
Peter Gilmour (Letras, Mixagem de Som ao Vivo, 1970)
Jono Podmore (Engenheiro de Gravação, Baixo, 1999), Engenheiro de Processamento de Som e Edição, 1999, 2003, 2011-2012)
02. Sing Swan Song (4:48)
03. One More Night (5:35)
04. Vitamin C (3:32)
05. Soup (10:32)
06. I’m So Green (3:05)
07. Spoon (3:04)
Can (The Can até 1970) foi uma banda de rock experimental fundada na Alemanha em 1968.
Uma das mais importantes bandas do movimento krautrock, o Can possuía uma estilo musical baseado em bandas de rock de garagem como The Velvet Underground, com influência na música experimental.
O som do Can não podia ser definido em apenas um estilo. A arquitetura musical deles parecia singela, mas ao mesmo tempo era muito estudada. O grupo foi criado a partir de um núcleo de instrumentistas alemães interessados em jazz de vanguarda e música clássica, mas abertos às experiências com o psicodelismo, minimalismo e colagens sonoras.
Não foi à toa que eles sempre foram considerados pioneiros no uso de tapes e loops. Tudo isso a serviço de um processo de criação instantânea e espontânea, derivado do free jazz.
Em sua primeira formação, o Can tinha os quatro integrantes originais, mais os americanos Malcolm Mooney (o vocalista, negro) e David Johnson (sopros).
Na época, os shows deles podiam virar uma maratona musical de até sete horas de duração, com os caras viajando em ritmos hipnóticos e atmosferas compostas de ruídos. Nessas apresentações, inusitadas mesmo para os padrões progressivos da época, os caras costumavam tocar sentados, o que levou um jornalista mais ferino a escrever que “o Can ao invés de tocar instrumentos elétricos em cadeiras de madeira, deveria tocar instrumentos de madeira em cadeiras elétricas”.
Em 1969 o grupo gravou seu álbum de estreia, “Monster Movie”. Em seguida, Mooney foi afastado por “problemas mentais” e substituído pelo japonês Kenji “Damo” Suzuki, descoberto cantando em uma rua de Munique. Com ele, o Can registrou seus discos mais célebres: “Soundtracks”(1970), “Tago Mago”(1971), “Ege Bamyasi”(1972) e “Future Days”(1973, o único a ser lançado no Brasil).
Daí Suzuki saiu da banda (pois virou testemunha de Jeová), mas o Can prosseguiu em uma linha étnica, com um som que tangenciando o dub como a world music, antes destes termos serem conhecidos.
Czukay, Liebezeit, Karoli e Schmidt tocaram o barco, alternando as gravações do grupo com trabalhos solo e projetos paralelos. Criando um séquito de admiradores que poderia ir de Mark E. Smith (que compôs “I Am Damon Suzuki”) aos brasileiros do Akira S & As Garotas que Erraram. Sem contar grupos contemporâneos como o Stereolab e o pessoal que trabalhou em “Sacrilege”, o recém-lançado álbum de remixes do Can.
Integrantes.
Michael Karoli (Guitarra, Vocais, Violino, 1968-1979, 1986, 1988, 1991, 1999, R.I.P 2001)
Jaki Liebezeit (Bateria, Percussão, 1968-1979, 1986, 1988, 1991, 1999, R.I.P 2017)
Irmin Schmidt (Teclados, Vocais, 1968-1979, 1986, 1988, 1991, 1999)
Holger Czukay (Baixo, Engenheiro de Som, Eletrônica, Vocal, Trompa Francesa, 1968-1977, 1986, 1988, R.I.P 2017)
David C. Johnson (Juncos, Ventos, Eletrônica e Manipulação de Fitas, 1968)
Malcolm Mooney (Vocals, 1968-1970, 1986-1988, 1991)
Damo Suzuki (Vocais, 1970-1973)
Rosko Gee (Baixo, Vocais, 1977-1979)
Rebop Kwaku Baah (Percussão, Vocais, 1977-1979, R.I.P 1983)
Músicos Adicionais.
Manni Löhe (Vocais, Percussão e Flauta, 1968)
Duncan Fallowell (Letras, 1974)
René Tinner (Engenheiro de Gravação, 1973-1979, 1986, 1991)
Olaf Kübler (Saxofone Tenor, 1975)
Tim Hardin (Vocais & Guitarra, 1975, R.I.P 1980)
Thaiga Raj Raja Ratnam (Vocais, 1976)
Michael Cousins (Vocais, R.I.P 1976)
Peter Gilmour (Letras, Mixagem de Som ao Vivo, 1970)
Jono Podmore (Engenheiro de Gravação, Baixo, 1999), Engenheiro de Processamento de Som e Edição, 1999, 2003, 2011-2012)
02. Sing Swan Song (4:48)
03. One More Night (5:35)
04. Vitamin C (3:32)
05. Soup (10:32)
06. I’m So Green (3:05)
07. Spoon (3:04)
03. One More Night (5:35)
04. Vitamin C (3:32)
05. Soup (10:32)
06. I’m So Green (3:05)
07. Spoon (3:04)
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