Eu tenho um sonho doirado
Sonho que minha alma quer
Que é morrer cantando o fado
Nos braços de uma mulher
Que importa que digam mal / Do meu lirismo romântico
E que censurem o meu pecado / Amoroso sensual
Eu só desejo afinal / Uma boca rosicler
Ou então ouvir gemer / Uma guitarra em doce anel
É este um sonho tão belo
Sonho que a minha alma quer
As mais rudes penitências / Que a sorte me pode dar
É não poder alcançar / Do amor puras essências
Assim sofrendo inclemências / Ao ver-se repudiado
Meu coração magoado / Um só desejo inspira
É chorar ao som da lira
É morrer cantando o fado
Morrer dizendo os meus versos / É isto que peço a Deus
Envolvendo os olhos meus / Nuns olhos lindos, perversos
Beijos doirados, diversos / Meu ser lascivo requer
E quando a morte vier / Gelar enfim o meu sangue
Eu quero expirar exangue
Nos braços de uma mulher
Sonho que minha alma quer
Que é morrer cantando o fado
Nos braços de uma mulher
Que importa que digam mal / Do meu lirismo romântico
E que censurem o meu pecado / Amoroso sensual
Eu só desejo afinal / Uma boca rosicler
Ou então ouvir gemer / Uma guitarra em doce anel
É este um sonho tão belo
Sonho que a minha alma quer
As mais rudes penitências / Que a sorte me pode dar
É não poder alcançar / Do amor puras essências
Assim sofrendo inclemências / Ao ver-se repudiado
Meu coração magoado / Um só desejo inspira
É chorar ao som da lira
É morrer cantando o fado
Morrer dizendo os meus versos / É isto que peço a Deus
Envolvendo os olhos meus / Nuns olhos lindos, perversos
Beijos doirados, diversos / Meu ser lascivo requer
E quando a morte vier / Gelar enfim o meu sangue
Eu quero expirar exangue
Nos braços de uma mulher
Ser outono em primavera
António Calém / Júlio Proença *fado esmeraldinha*
Repertório de João Braga
Secura de te não ver como te via
Com esses olhos teus da cor do mar
Silêncio de não te ouvir como te ouvia
Cantando aberta à noite e ao luar
Loucura, de não seres o que eu sonhei
Cansaço duma vida que vivi
É este o novo mundo a que me dei
Depois desse teu mundo que perdi
É tarde para sonhar uma outra espera
E cedo para sonhar o entardecer
É triste ser Outono em Primavera
Florir aberto em lume e não arder
Repertório de João Braga
Secura de te não ver como te via
Com esses olhos teus da cor do mar
Silêncio de não te ouvir como te ouvia
Cantando aberta à noite e ao luar
Loucura, de não seres o que eu sonhei
Cansaço duma vida que vivi
É este o novo mundo a que me dei
Depois desse teu mundo que perdi
É tarde para sonhar uma outra espera
E cedo para sonhar o entardecer
É triste ser Outono em Primavera
Florir aberto em lume e não arder
A tua porta
António Calém / Carlos da Maia
Repertório de Teresa Siqueira
Se o bater da tua porta
Fechou a vida de alguém
Porque voltas, se é já morta
A saudade de ninguém?
Na rua ouço os teus passos / Talvez que o teu coração
Mas fecharam-se os meus braços / Dentro desta solidão
E agora nem sei se vivo / Já que a esperança em mim morreu
Tu foste o sonho perdido / Em que a perdida fui eu
Mais tarde, tempos passados / Repara, repara bem
Se eu trago os olhos pisados / Pela saudade de alguém
Morte ou vida, que me importa / Depois da tua partida
Se o bater da tua porta / Me pôs entre a morte e a vida
Repertório de Teresa Siqueira
Se o bater da tua porta
Fechou a vida de alguém
Porque voltas, se é já morta
A saudade de ninguém?
Na rua ouço os teus passos / Talvez que o teu coração
Mas fecharam-se os meus braços / Dentro desta solidão
E agora nem sei se vivo / Já que a esperança em mim morreu
Tu foste o sonho perdido / Em que a perdida fui eu
Mais tarde, tempos passados / Repara, repara bem
Se eu trago os olhos pisados / Pela saudade de alguém
Morte ou vida, que me importa / Depois da tua partida
Se o bater da tua porta / Me pôs entre a morte e a vida
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