P’ra quê falar do passado
Que ficou lá na distãncia
Voltei, estou a teu lado
Só isso tem importãncia
Não perguntes onde andei
Nem o que fiz por aí
Não perguntes que eu não sei
Onde andei longe de ti
Andei na noite vagando
Em labirintos medonhos
Andei por aí, tentando
Acordar-me dos meus sonhos
Andei por aí sem norte
Andei por aí vencida
Andei tão perto da morte
Que esqueci a própria vida
Que ficou lá na distãncia
Voltei, estou a teu lado
Só isso tem importãncia
Não perguntes onde andei
Nem o que fiz por aí
Não perguntes que eu não sei
Onde andei longe de ti
Andei na noite vagando
Em labirintos medonhos
Andei por aí, tentando
Acordar-me dos meus sonhos
Andei por aí sem norte
Andei por aí vencida
Andei tão perto da morte
Que esqueci a própria vida
A tua sina
António Calém / Popular *fado corrido*
Repertório de João Braga
Para quê sonhar futuros
Na sina que não leremos?
Sonhar são os quatro muros
Desta casa onde vivemos
Para quê montes distantes / Pedaços da cor do céu
Viver são estes instantes / Do meu corpo ao pé do teu
A palma da tua mão / Depois das linhas que li
Trago-a eu no coração / Desde a hora em que te vi
A sina da tua mão / Aquela que Deus te deu
Por mais que digas que não / A tua sina sou eu
Repertório de João Braga
Para quê sonhar futuros
Na sina que não leremos?
Sonhar são os quatro muros
Desta casa onde vivemos
Para quê montes distantes / Pedaços da cor do céu
Viver são estes instantes / Do meu corpo ao pé do teu
A palma da tua mão / Depois das linhas que li
Trago-a eu no coração / Desde a hora em que te vi
A sina da tua mão / Aquela que Deus te deu
Por mais que digas que não / A tua sina sou eu
Porque choraste por mim
António Calém / António Barbeirinho *fado porto*
Repertório de José Pracana
Porque choras por me ver?
Não sabes que o amanhecer
Traz a esperança doutro dia?
Porque choraste por mim
Se ainda há flores neste jardim
E amor noutra poesia?
Cantaste o fado e choraste
Porque a letra que cantaste / Era minha por ser tua
Falava em tempos passados
E foi por falar assim
Repertório de José Pracana
Porque choras por me ver?
Não sabes que o amanhecer
Traz a esperança doutro dia?
Porque choraste por mim
Se ainda há flores neste jardim
E amor noutra poesia?
Cantaste o fado e choraste
Porque a letra que cantaste / Era minha por ser tua
Falava em tempos passados
Em dois corpos abraçados / Falava da nossa rua
E foi por falar assim
Que tu choraste por mim / Quando era já madrugada
Não cantes mais este fado
Lembra-te de que o passado / É só passado e mais
Não cantes mais este fado
Lembra-te de que o passado / É só passado e mais
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