Disco: Waterloo Lily
Ano: 1972
Selo: Deram
Faixas:
01. Waterloo Lily – 6’47
02. Nothing At All/It’s Coming Soon/Nothing At All (reprise) – 10’25
03. Songs And Signs – 3’39
04. Aristocracy – 3’03
05. The Love In Your Eye/To Catch Me A Brother/Subsultus/Debouchement/Tilbury Kecks – 12’31
06. The World Is Yours – 3’41
Formação:
Pye Hastings – voz e guitarra
Richard Sinclair – voz e baixo
Steve Miller – teclados
Richard Coughlan – bateria e percussão
Músicos convidados:
Jimmy Hastings – flauta e saxofone tenor na faixa 5
Mike Cotton – trompete na faixa 5
Lol Coxhill – saxofone soprano nas faixas 1 e 2
Colin Frechter – arranjo de cordas na faixa 5
Phil Miller – guitarra na faixa 2
Barry Robinson – oboé na faixa 5
Resenha:
01. Waterloo Lily
Já começamos bem! Um bom riff, um balanço sem fim, uma vocal muito legal de Pye. quase um funk. Bom refrão, e dá-lhe riffs estranhos jazzy, com teclados bem legais, um solo de guitarra ‘tímido’ e o batera Richard Coughlan quebrando tudo (excelente baterista!). Uma longa parte intrumental toma conta, sendo o grande destaque absluto vai para Richard Sinclair e seu baixo. No segundo refrão os vocais dobrados são um charme.
02. Nothing At All/It’s Coming Soon/Nothing At All (Reprise)
Timbres de teclados totalmente Richard Wright (Pink Floyd), baixo gritante e muitíssimo bem tocado, um solo de guitarra wha-wha, isso é exatamente o que encontramos na abertura com Nothing At All, em seguida uma outra guitarra (Phil Miller( num timbre diferente, outro balanço sem fim com espaço pra muita improvisação. Pra complementar ainda mais saxofones. Nothing As It Seems começa num belo piano cabaré/prisão/solidão. Se não me enganei a mais jazz do disco. Mas logo em seguida mais swing, be-bop, os caras são muito soul. Depois de muito balanço, ainda mais com a volta de Nothing At All (Reprise).
03. Songs And Signs
Pop! Isso é pop, isso é que o pop deveria ser! Pop Perfeito! Vocais em falsete, melodia grandiosa e bonita. Base de violão, muito legal, sem deixar de ter as ‘viagens’ instrumentais da banda.
04. Aristocracy
Mais um balanço pop e muito bem tocado, não sei exatamente com o que se parece, mas e sensacional, dá vontade de ouvir de novo e de novo. Enquanto ouvia só achei que faltaram algumas palmas no fundo da canção, ficaria muito legal. Guitarra wha e solo de batera pra terminar em grande estilo (E o que é o Sr. Coughlan na bateria? Genial!).
05. The Love In Your Eye/To Catch Me A Brother/Subsultus/Debouchement/Tilbury Kecks
Já começa sinfônico e lindo! Os arranjos de orquestra de Colin Frechter ficaram muito bons, de repente muda tudo, melodia grandiosa e uma nova canção sensacional entra na cabeça. Ainda não descobri bem se é uma guitarra fazendo o solo….. ah é uma guitarra sim, ouvi um slide (risos). A flauta dá um toque Jethro Tull a To Catch Me A Brother e a banda entra em grande estilo, baixo virtuoso e tudo o mais. Subsultus tem solos de guitarra mais ‘agressivos’ e melodia diferente, as camas de teclado de Steve Miller são sempre muito bem arranjadas. O Caravan é uma banda introsada! Excelente na verdade. Debouchement dá um toque a mais com letra e melodias bonitas (a voz de Pye é muito doce e bonita). E logo em seguida quebradeira de novo com Tilbury Kecks! Sem igual!
06. The World Is Yours
Pra terminar um disco tem que se fazer uma boa escolha, e no caso do Caravan pra terminar Waterloo Lily nada melhor que The World Is Your, sem igual com uma pegada interessantíssima, uma guitarra ‘clean’ muito bem tocada, um vocal muito bem cantado (o que é chover no molhado!) E um refrão encantador. Ah como eu queria que o Pop como o conhecemos hoje fosse assim!
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