Resenha
Empty Sky
Álbum de Elton John
1969
CD/LP
"Empty Sky" não teve grande promoção ou apoio da mídia. Seu maior sucesso, "Skyline Pigeon", só ganhou notoriedade quando regravada mais adiante. Mas foi aqui, ainda no final da década de sessenta, que foi dado início à carreira magnífica de Elton John, uma trajetória multipremiada e de sucesso quase que inalcançável. Além disso, dá pra curtir - e muito - o que temos aqui. Não é um clássico, sua produção está longe do ideal e falta o toque de um produtor de alto nível, já que a parceria com Gus Dudgeon foi iniciada apenas no disco seguinte. Mas, "Empty Sky" é um deleite para os fãs mais exploradores, aqueles que gostam de garimpar na obscuridade. E aqui o negócio rende bem, já que temos claras muitas das influências de seu criador: o rock sessentista, o R&B, o soul e até a psicodelia se fazem presentes, em doses equilibradas e com muito bom gosto. Destacam-se as rockers "Empty Sky", "Western Ford Gateway" e "Sails". Temos também as baladas "Val-Hala" e "The Scaffold", que mostram grande potencial. Por fim, a bela melodia folk de "Hymn 2000" agrada bastante e vale a menção. O disco foi relançado em 1996 com a explosão da era CD. Com ele vieram as bônus "Lady Samantha", "All Across The Havens", "It's Me That You Need" e "Just Like Strange Rain", quatro faixas que não trazem a mesma qualidade, mas que ainda assim despertam o interesse do ouvinte. "Empty Sky" chegou aos Estados Unidos apenas em 1975, com arte de capa diferente e quando Elton já era considerado um fenômeno. Aqui, Sir Elton John ainda não tinha sua famosa banda, não contava com grande apoio comercial, e mesmo assim não decepcionou. Era apenas o começo de algo realmente grandioso. Faixas: A1 Empty Sky A2 Val-Hala A3 Western Ford Gateway A4 Hymn 2000 B1 Lady What's Tomorrow B2 Sails B3 The Scaffold B4 Skyline Pigeon B5 Gulliver-Hay Chewed-Reprise
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