Par Lindh Project - Mundus Incompertus (1997)
É certo que hoje novamente encontramos bandas boas de progressivo sinfônico em todas as partes do mundo e com grande facilidade, mas é certo que o movimento que nasceu e criou seus filhos de talentos mais pródigos no Reino Unido dos anos 70, havia perdido sua força durante a década de 80 (mesmo jamais desmerecendo a qualidade das bandas de neo progressivo e que gosto de várias). O começo dos anos 90 foram pra que houvesse o renascimento de bandas desse seguimento, mas ao contrário do que poderiam se imaginar, as bandas estavam aparecendo principalmente mais em países como Itália e na Escandinávia. No geral as principais bandas e quase sempre primeiras a serem mencionadas nesse caso são as suecas Anglagard e The Flower Kings, mas tiveram outras que ajudaram nesse processo e uma delas com certeza é a Par Lindh Project.
Logo em sua abertura, "Mundus Incompertus", a faixa "Baroque Impression No. 1", mostra uma banda impregnada pela música clássica de Bach e Vivaldi, por exemplo, mas depois cresce no ouvinte, trabalhos primorosos de guitarra, passagens de violão, baixo com uma ruptura intrigante e claro, o órgão nervoso de Par Lindh soando bastante enérgico, dinâmico e inventivo.
A segunda faixa do álbum, "The Crimson Shield" traz uma incrível carga emocional principalmente pelos vocais de Magdalena Hagberg que lembram a Annie Haslam do Renaissance, mas não simplesmente por serem femininos, mas pela própria linha da música e a forma que é feito o canto combinado. Possui também um trabalho de clavinete bastante agradável que é acentuado pelo mellotron. Linda música.
A última é a faixa título do disco, um épico de mais de vinte e seis minutos. Uma composição extremamente maravilhosa e que em momento algum faz quem a ouve sentir um sentimento de tédio. Uma combinação incrível da característica de gigantes do progressivo como King Crimson, Emerson Lake & Palmer e Van Der Graaf Generator colocadas com maestria em uma única composição. Começa com uma sonoridade leve através de uma voz feminina agradável, mas não demora muito pra mudar e mostrar várias outras facetas, torna-se agressiva, dinâmica sempre liderada por trabalhos impressionante de órgão e guitarra. A música suaviza novamente lá pela sua metade, mas depois volta com a energia que estava. Um disco simplesmente irretocável e altamente recomendável.
A segunda faixa do álbum, "The Crimson Shield" traz uma incrível carga emocional principalmente pelos vocais de Magdalena Hagberg que lembram a Annie Haslam do Renaissance, mas não simplesmente por serem femininos, mas pela própria linha da música e a forma que é feito o canto combinado. Possui também um trabalho de clavinete bastante agradável que é acentuado pelo mellotron. Linda música.
A última é a faixa título do disco, um épico de mais de vinte e seis minutos. Uma composição extremamente maravilhosa e que em momento algum faz quem a ouve sentir um sentimento de tédio. Uma combinação incrível da característica de gigantes do progressivo como King Crimson, Emerson Lake & Palmer e Van Der Graaf Generator colocadas com maestria em uma única composição. Começa com uma sonoridade leve através de uma voz feminina agradável, mas não demora muito pra mudar e mostrar várias outras facetas, torna-se agressiva, dinâmica sempre liderada por trabalhos impressionante de órgão e guitarra. A música suaviza novamente lá pela sua metade, mas depois volta com a energia que estava. Um disco simplesmente irretocável e altamente recomendável.
Track Listing
1.Baroque Impression No. 1 - 9:10
2.The Crimson Shield - 6:38
3.Mundus Incompertus - 26:43
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