Origem do Fado
Isidoro de Oliveira / Alfredo Duarte *fado cuf*
Repertóro de Inês Vila-Lobos
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credivel
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do FadoRepertóro de Inês Vila-Lobos
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credivel
Numa praia deserta a que foi dar
Agarrado aos destroços de um veleiro
Em fervorosa prece olhando o mar
Soluçava baixinho um marinheiro
Dessa prece nasceu uma canção
De tom triste, dolente e magoado
Que cantada parece uma oração
E a essa canção chamou-se o fado
Com destroços da pobre embarcação
E uns velhos arames que lhe amarra
Uma lira talhou em coração
E deu-lhe o triste nome de guitarra
No trinar da guitarra ainda é lembrado
O drama do naufrágio do veleiro
E na voz de quem hoje canta o fado
Ouve-se a oração do marinheiro
Agarrado aos destroços de um veleiro
Em fervorosa prece olhando o mar
Soluçava baixinho um marinheiro
Dessa prece nasceu uma canção
De tom triste, dolente e magoado
Que cantada parece uma oração
E a essa canção chamou-se o fado
Com destroços da pobre embarcação
E uns velhos arames que lhe amarra
Uma lira talhou em coração
E deu-lhe o triste nome de guitarra
No trinar da guitarra ainda é lembrado
O drama do naufrágio do veleiro
E na voz de quem hoje canta o fado
Ouve-se a oração do marinheiro
Portais da Mouraria
Letra de Frederico de Brito
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credivel.
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Quem for hoje à Mouraria
Já não vê rasto do fado
Perdeu-se p’la noite fria
Ou nas sombras do passado
Nunca mais noites de estúrdia / Ao ruído das guizeiras
Nunca mais se ouve a balbúrdia / Dos cafés de camareiras
Foi-se embora o fado triste / Como triste o bairro era
Na Moirama não existe / Nem vestígios da Severa
Nunca mais anda a boémia / Com o fado à rédea solta
A Moirama é irmã gémea / Dum passado que não volta
Foi-se o fado dos desejos / Que das vielas surgia
E adormecia com beijos / Nos portais da Mouraria
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credivel.
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Quem for hoje à Mouraria
Já não vê rasto do fado
Perdeu-se p’la noite fria
Ou nas sombras do passado
Nunca mais noites de estúrdia / Ao ruído das guizeiras
Nunca mais se ouve a balbúrdia / Dos cafés de camareiras
Foi-se embora o fado triste / Como triste o bairro era
Na Moirama não existe / Nem vestígios da Severa
Nunca mais anda a boémia / Com o fado à rédea solta
A Moirama é irmã gémea / Dum passado que não volta
Foi-se o fado dos desejos / Que das vielas surgia
E adormecia com beijos / Nos portais da Mouraria
Estas quadras que vos deixo
António Aleixo / Helena Moreira Viana
Repertório de Maria do Rosário Bettencourt
Tu és fonte de água parda / Que deixa ver a nascente
Porque me mostras na cara / O que o teu coração sente
Se te censuram estás bem / P´ra que a sorte te perdure
Mal de ti quando ninguém / Te inveje, nem te censure
Diz que viver é sofrer
Concordo, mas não compreendo
Que a ninguém oiço dizer
Quanto se aprende sofrendo
Após um dia tristonho
De mágoas e agonias
Vem outro, alegre e risonho
São assim todos os dias
Está na mão de toda a gente / A felicidade, vê lá
Que o homem só 'stá contente / No lugar onde não está
O mundo só pode ser / Melhor do que até aqui
Quando consigas fazer / Mais p’los outros que por ti
Repertório de Maria do Rosário Bettencourt
Tu és fonte de água parda / Que deixa ver a nascente
Porque me mostras na cara / O que o teu coração sente
Se te censuram estás bem / P´ra que a sorte te perdure
Mal de ti quando ninguém / Te inveje, nem te censure
Diz que viver é sofrer
Concordo, mas não compreendo
Que a ninguém oiço dizer
Quanto se aprende sofrendo
Após um dia tristonho
De mágoas e agonias
Vem outro, alegre e risonho
São assim todos os dias
Está na mão de toda a gente / A felicidade, vê lá
Que o homem só 'stá contente / No lugar onde não está
O mundo só pode ser / Melhor do que até aqui
Quando consigas fazer / Mais p’los outros que por ti
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