O Deathgeist vem de São Paulo e chega ao seu terceiro disco com Procession of Souls, álbum que sucede a estreia auto-intitulada de 2017 e 666, segundo álbum, que saiu em 2019. Procession of Souls foi lançado pela Mutilation Records em parceria com a Thrash or Death Records em uma bonita edição slipcase, e traz encarte de oito páginas com todas as letras.
O disco foi produzido pela própria banda – formada por Adriano Perfetto (vocal e guitarra), Victor Regep (guitarra), Mauricio Bertoni (baixo) e Fernando Oster (bateria) – e vem com oito faixas que apresentam um thrash metal potente e old school. A sonoridade agrada qualquer fã do estilo com riffs ferozes, harmonias de guitarras, andamentos acelerados, alternâncias de dinâmicas e o vocal agressivo de Perfetto. Percebi influências de ícones do estilo com Kreator e Exodus, tudo embalado por uma aura onipresente de agressividade.
Entre as músicas, destaco a abertura com “The Greed’s Inferno”, o soco na cara que é “Morlocks” (fica a dúvida se foi ou não inspirada nos personagens presentes nas histórias dos X-Men), a música título e “Nightmare’s Chamber”, que chega a flertar com o metal mais tradicional e o speed metal.
Procession of Souls é um trabalho consistente de uma banda que merece mais destaque na imprensa que cobre a cena metal brasileira, e também nas estantes que abrigam as coleções dos metalheads país afora.
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