Tive saudades
João de Freitas / Popular *fado menor
*Repertório de Maria Manuela Silva
Achei-te tanta diferença
Quando de novo te vi
Que 'stando em tua presença
Tive saudades de ti
Achei-te tanta diferença / Que fiquei admirada
E senti uma dor imensa / Ao ver-te a face enrugada
Ias a passar sorrindo / Quando de novo te vi
E nesse momento infindo / Sabes lá quanto sofri
Passei, fingindo indiferença / E nem sei o que te achei
Que 'stando em tua presença / Que fosses tu, duvidei
Nesse teu olhar magoado / O livro da vida eu li
E recordando o passado / Tive saudades de ti
Quando de novo te vi
Que 'stando em tua presença
Tive saudades de ti
Achei-te tanta diferença / Que fiquei admirada
E senti uma dor imensa / Ao ver-te a face enrugada
Ias a passar sorrindo / Quando de novo te vi
E nesse momento infindo / Sabes lá quanto sofri
Passei, fingindo indiferença / E nem sei o que te achei
Que 'stando em tua presença / Que fosses tu, duvidei
Nesse teu olhar magoado / O livro da vida eu li
E recordando o passado / Tive saudades de ti
Não sei se te espere se te esqueça
João Ferreira Rosa / Joaquim Campos *fado vitória*
Repertório de Carlos Macedo
Não sei se t’espere, se t’esqueça
Por mais estranho que pareça
Já não sei qual a razão
Por que guardo o teu segredo
De coragem e de medo
No teu fado sem perdão
Lembras as noites e os dias
Tristezas e alegrias / Que encontro no meu caminho
Lembras a esperança sem sorte
Lembras a vida e a morte / O cantar que envolve o ninho
Não sei s’espere, se t’esqueça
Meu amor, quem mais mereça / Que te acompanhe na vida
Lembras as noites e os dias
Momentos em que te rias / Seguidos da despedida
Repertório de Carlos Macedo
Não sei se t’espere, se t’esqueça
Por mais estranho que pareça
Já não sei qual a razão
Por que guardo o teu segredo
De coragem e de medo
No teu fado sem perdão
Lembras as noites e os dias
Tristezas e alegrias / Que encontro no meu caminho
Lembras a esperança sem sorte
Lembras a vida e a morte / O cantar que envolve o ninho
Não sei s’espere, se t’esqueça
Meu amor, quem mais mereça / Que te acompanhe na vida
Lembras as noites e os dias
Momentos em que te rias / Seguidos da despedida
Quem sai aos seus
Letra de Henrique Rego
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
A Lili era tão bela
Trajava com tal aprumo
Que, endoidecido por ela
Eu julgava sempre vê-la
Nas espirais do meu fumo
No pequenito trejeito / Que ela dava ao seu olhar
Punha tal graça, tal jeito
Que eu sentia o próprio peito / Em ânsias de amor vibrar
Consegui falar-lhe um dia / Visitá-la várias vezes
E, por suprema alegria
Ao fim de um ano existia / Um garoto de três meses
Fiquei deveras contente / Ao saber que esse gaiato
De rosto tão atraente
No dizer de toda a gente / Era o meu vivo retrato
Ouvia, com certo espanto / Afirmar a vizinhança
É lindo o pai e portanto
Tinha que ser um Encanto / O rosto dessa criança
Hoje, a Lili, Deus do céu / Ama três coisas sem par:
O marido, que sou eu
O garoto que à luz deu / E o conchego do seu lar
Letra publicada no jornal Guitarra de Portugal de 27 de Dezembro de 1937
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
A Lili era tão bela
Trajava com tal aprumo
Que, endoidecido por ela
Eu julgava sempre vê-la
Nas espirais do meu fumo
No pequenito trejeito / Que ela dava ao seu olhar
Punha tal graça, tal jeito
Que eu sentia o próprio peito / Em ânsias de amor vibrar
Consegui falar-lhe um dia / Visitá-la várias vezes
E, por suprema alegria
Ao fim de um ano existia / Um garoto de três meses
Fiquei deveras contente / Ao saber que esse gaiato
De rosto tão atraente
No dizer de toda a gente / Era o meu vivo retrato
Ouvia, com certo espanto / Afirmar a vizinhança
É lindo o pai e portanto
Tinha que ser um Encanto / O rosto dessa criança
Hoje, a Lili, Deus do céu / Ama três coisas sem par:
O marido, que sou eu
O garoto que à luz deu / E o conchego do seu lar
Letra publicada no jornal Guitarra de Portugal de 27 de Dezembro de 1937
com a indicação de se destinar ao repertório de Alfredo Marceneiro
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