Rústico
Letra de João de Freitas
Repertório de Ercília Costa
Letra publicada no jornal Guitarra de Portugal em Junho de 1939Repertório de Ercília Costa
Vou-lhes pintar o cenário
Duma terra portuguesa
Um jardim, um campanário
E mais distante, a devesa
Uma dúzia de casinhas / Todas de branco caiadas
Em redor, as andorinhas / Alegres, enamoradas
Ao cimo, uma velha ermida / Dominando esse lugar
E que serve de guarida / A todos que vão rezar
Em baixo, a pequena fonte / De água pura, cristalina
Que nasce perto do monte / E tem a graça divina
É a gente que lá mora / Um pouco rude, mas sã
Que se vê p’los campos fora / Assim que rompe a manhã
É como um sonho fagueiro / Mas enorme na beleza
Este quadro verdadeiro / Duma aldeia portuguesa
Duma terra portuguesa
Um jardim, um campanário
E mais distante, a devesa
Uma dúzia de casinhas / Todas de branco caiadas
Em redor, as andorinhas / Alegres, enamoradas
Ao cimo, uma velha ermida / Dominando esse lugar
E que serve de guarida / A todos que vão rezar
Em baixo, a pequena fonte / De água pura, cristalina
Que nasce perto do monte / E tem a graça divina
É a gente que lá mora / Um pouco rude, mas sã
Que se vê p’los campos fora / Assim que rompe a manhã
É como um sonho fagueiro / Mas enorme na beleza
Este quadro verdadeiro / Duma aldeia portuguesa
A parelha da saudade
Letra de Isidoro de Oliveira
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Vivendo um sonho acordada
Fugindo às desilusões
À triste realidade
Parto, levando atrelada
Ao trem das recordações
A parelha da saudade
Num trote cadenciado / Mal pousam as ferraduras
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Vivendo um sonho acordada
Fugindo às desilusões
À triste realidade
Parto, levando atrelada
Ao trem das recordações
A parelha da saudade
Num trote cadenciado / Mal pousam as ferraduras
Nessa estrada florida
A estrada do meu passado / Que desgraças e loucuras
A estrada do meu passado / Que desgraças e loucuras
Tiraram da minha vida
Ouço guizeiras tocar / Suaves como quem beija
Ouço guizeiras tocar / Suaves como quem beija
Seus guizos feitos de esperança
Julgo ouvir o repicar / Dos sinos da velha igreja
Nos meus tempos de criança
E nesta doce miragem / Sem ódios e sem paixões
Eu encontro felicidade
Deixem-me seguir viagem / Nas minhas recordações
Levada pela saudade
Julgo ouvir o repicar / Dos sinos da velha igreja
Nos meus tempos de criança
E nesta doce miragem / Sem ódios e sem paixões
Eu encontro felicidade
Deixem-me seguir viagem / Nas minhas recordações
Levada pela saudade
O fasificador
Letra de Artur Soares Pereira
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Ao tribunal, um dia, foi chamado
Um falsificador, p’ra responder
Mas, certo que seria condenado
Pensou maneira de não comparecer
Procurou um Doutor muito interesseiro
E um atestado médico requer
Dizendo: se a questão for o dinheiro
Posso pagar aquilo que quiser
O Doutor, seduzido p’la ambição
O atestado médico passou
Após o receber, de o ter na mão
O outro em notas falsas lhe pagou
O Doutor, pelas notas logo viu
Que estas eram falsas e protesta
Deveras zangado, ele exigiu
Outro dinheiro dizendo: este não presta
O falsificador, sem vacilar
Sorrindo p’ró Doutor replicou
As minhas notas falsas vão pagar
O atestado falso que passou
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Ao tribunal, um dia, foi chamado
Um falsificador, p’ra responder
Mas, certo que seria condenado
Pensou maneira de não comparecer
Procurou um Doutor muito interesseiro
E um atestado médico requer
Dizendo: se a questão for o dinheiro
Posso pagar aquilo que quiser
O Doutor, seduzido p’la ambição
O atestado médico passou
Após o receber, de o ter na mão
O outro em notas falsas lhe pagou
O Doutor, pelas notas logo viu
Que estas eram falsas e protesta
Deveras zangado, ele exigiu
Outro dinheiro dizendo: este não presta
O falsificador, sem vacilar
Sorrindo p’ró Doutor replicou
As minhas notas falsas vão pagar
O atestado falso que passou
Meu amor vamos ao fado
José Fernandes Castro / Fontes Rocha *fado isabel*
Repertório de Julia Cancela
Meu amor vamos ao fado
Cantar, ouvir e sonhar
Levo a nostalgia ao lado
P’ra quando o choro chegar
Levo poemas d’amor / E o teu sangue nas veias
Levo o perfume da flor / E o soluçar das sereias
Repertório de Julia Cancela
Meu amor vamos ao fado
Cantar, ouvir e sonhar
Levo a nostalgia ao lado
P’ra quando o choro chegar
Levo poemas d’amor / E o teu sangue nas veias
Levo o perfume da flor / E o soluçar das sereias
Levo o mar que é meu amigo / Levo o sol e levo a lua
Levo a saudade comigo / Na minh’alma semi-nua
Levo estrelas p’ra te dar / Levo um cravo perfumado
Não me faças esperar / Meu amor, vamos ao fado
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