A aldeia está em festa
Carlos Conde / Túlio Pereira
Repertório de Adriana Franco
Dia festivo a raiar / E a aldeia, de olhos nos céus
Cedo trata de envergar / O fato de ver a Deus
Os moços, muito a preceito / Dançam e botam cantigas
Muito certos, sempre ao jeito / Das ancas das raparigas
Para a alegria da romaria
Os ranchos abrem caminho
Pelas estradas, atapetadas
De alfazema e rosmaninho
A luz que alveja no adro da igreja
Traz a benção do Senhor
E os conversados, muito enlevados
Fazem promessas de amor
Sobem foguetes ao ar / E em suaves melodias
Passa a música a tocar / Como a dar-nos os bons dias
E à tardinha quando a festa / Começa a chegar ao fim
Não há casinha modesta / Sem um cheiro de
Os moços, muito a preceito / Dançam e botam cantigas
Muito certos, sempre ao jeito / Das ancas das raparigas
Para a alegria da romaria
Os ranchos abrem caminho
Pelas estradas, atapetadas
De alfazema e rosmaninho
A luz que alveja no adro da igreja
Traz a benção do Senhor
E os conversados, muito enlevados
Fazem promessas de amor
Sobem foguetes ao ar / E em suaves melodias
Passa a música a tocar / Como a dar-nos os bons dias
E à tardinha quando a festa / Começa a chegar ao fim
Não há casinha modesta / Sem um cheiro de
A alma celta do fado
Pedro Assis Coimbra / Pedro Amendoeira
Repertório de Joana Amendoeira
Diz que seria da nossa cidade
Sem as festas, sem a tua ternura
Como poderia viver, viver sem ti
A vida toda à tua procura
Sim, sorri assim, sorri p’ra mim
Pássaro azul saído do mar
Toutinegra do meu país a sul
Nesse voo que prende o meu olhar
Quando naquele dia sonhei
Que chegavam barcos doces e beijos
Na abundância da água, provei
O melhor medronho dos teus lábios
Sorri assim, olha assim para mim
Em viagem prolongada sobre o mar
Andorinha da nossa primavera
Lua nova que apetece cantar
Entreabre as portas do destino
A alma celta do fado antigo
No litoral, no cais do violino
Vertigem da noite passada contigo
Repertório de Joana Amendoeira
Diz que seria da nossa cidade
Sem as festas, sem a tua ternura
Como poderia viver, viver sem ti
A vida toda à tua procura
Sim, sorri assim, sorri p’ra mim
Pássaro azul saído do mar
Toutinegra do meu país a sul
Nesse voo que prende o meu olhar
Quando naquele dia sonhei
Que chegavam barcos doces e beijos
Na abundância da água, provei
O melhor medronho dos teus lábios
Sorri assim, olha assim para mim
Em viagem prolongada sobre o mar
Andorinha da nossa primavera
Lua nova que apetece cantar
Entreabre as portas do destino
A alma celta do fado antigo
No litoral, no cais do violino
Vertigem da noite passada contigo
A alma do ganhão
Rosa Lobato Faria / Rão Kyao
Repertório de Manuel de Almeida
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do ganhão
Cheia de horizonte, cãntico de fonte
Catedral de trigo, azeite e pão
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma da cegonha
Que sobe no vento e ouve o lamento
Do homem que ao sul, trabalha e sonha
Alentejo das casas de cal / Alentejo do sobo e do sal
Alentejo poejo, alecrim / Alentejo das terras sem fim
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do sobreiro
Estática, selvagem, dona da paisagem
Afrontadando o tempo a corpo inteiro
Repertório de Manuel de Almeida
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do ganhão
Cheia de horizonte, cãntico de fonte
Catedral de trigo, azeite e pão
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma da cegonha
Que sobe no vento e ouve o lamento
Do homem que ao sul, trabalha e sonha
Alentejo das casas de cal / Alentejo do sobo e do sal
Alentejo poejo, alecrim / Alentejo das terras sem fim
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do sobreiro
Estática, selvagem, dona da paisagem
Afrontadando o tempo a corpo inteiro
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