Originalmente da Inglaterra, a banda Godsticks lança este ano seu sexto álbum intitulado This is what a Winner looks like . Um trabalho que navega mais do que o rock alternativo e progressivo, embora mais inclinado para o primeiro. Às vezes nos lembra bandas como Soundgarden, Audioslave ou Pearl Jam.
O álbum começa com "If I Don't Take It All" uma peça muito estrondosa, cheia de energia, noto mesmo que a voz está muito lúcida e com uma harmonia que se mantém ao longo da peça.
Em "Eliminate and Repair" o progressivo é mais perceptível, muitas mudanças de ritmo e guitarras muito bem estruturadas, mas seguem aquela marca do rock alternativo, com efeitos e distorções que lembram Tom Morello.
“This Is My New Normal” é uma composição de headbanging, muito repetitiva para entrar em “Devotion Made to Offend” da mesma forma que estaríamos ouvindo um álbum de Chris Cornell, de uma peça de rock estrondosa para uma mudança para outra que nos transforma até melancolia, até aqui o que chama a atenção da banda é o cuidado que eles têm para que cada instrumento tenha uma sincronia para brilhar nas músicas.
“Silent Saw” é a peça que relaxa você do que parecia ser um álbum repentinamente chato, mas é o respiro que o álbum precisa.
“Throne” de repente me lembra Leprous em certos versos, em geral acho que é a peça mais experimental do álbum e a mais prog.
Em "Don't Say a Word to Me" parecia que a banda ia optar por começar a usar sintetizadores mas foi só o arranjo no início da peça, que é bem instrumental e de repente cansou, bom acho que a banda mais tempo deve ser gasto compondo harmonias mais longas para obter mais consistência como evidenciado por dar espaço ao solo de guitarra muito bem executado.
“Mayhem” é uma peça poderosa a nível de riffs, a mais metal do álbum, o que sem dúvida nos diz que os membros desta banda gostam de Gojira.
“Lying” é uma peça muito progressiva, muito fácil de digerir e mais criativa do que se ouve na primeira metade do álbum. É quando você começa a perceber que seu próprio estilo está tomando forma.
Com "Wake Up" encerra o álbum e mesmo nisso a voz já tem identidade própria, é o melhor fechamento do álbum. Isso acaba com o rock progressivo enfeitado com muitos riffs, e até o djent se fazendo presente. Até o último considero é a bateria que tem uma consistência na banda, que se for simples é a que marca a criatividade no resultado das peças.
Concluindo, acho que é uma banda que podemos ouvir sua discografia mas que está em processo de estabelecimento de sua identidade como banda, então será um pouco tedioso ouvi-los com atenção, mas eles têm músicas que começam a parece interessante.
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