segunda-feira, 3 de julho de 2023

Resenha Tem Pra Todo Mundo Álbum de Viper 1996

 

Resenha

Tem Pra Todo Mundo

Álbum de Viper

1996

CD/LP

Infelizmente não consegui ouvir nada que prestasse em leques de lançamentos. Pensei em fazer com o Foo Fighters, mas a banda é igual caminhão de melancia, tanto faz se é tudo igual. Então peguei essa obra maravilhosamente ridícula, arrastei para Cristo mesmo, e vou chicotear sem dó, até porque o Viper está longe de ser filho de Deus e merece cada bordoada no lombo.
A real é que eles começaram bem e "terminaram" de forma patética com Tem Para todo Mundo, sequencia primordial do fim que poderia ter ocorrido no horroroso Coma Rage. Alias, vou além, acabou com a saída de André Matos, pois Evolution não é nada extraordinário.

Cantado em português, esse arremesso de merda a distância conseguiu achar dezenas de defensores, é, nem o fumante John Constantine explica ou exorciza.
Uns lembram a época da MTV, outros deslumbram letras idiotas e o restante engole qualquer nota.
A bestialidade desse novo Viper fez o favor de afasta-los por um longo tempo, afinal, o Viper é que nem parente chato, quando sai da sala o coração volta a bater feliz.

Todas as faixas estão repletas de rebeldia vendidas em sacos plásticos, alguns riffs passáveis e uma gravação de bateria que deveria ser melhor.
Gosto de canções falando do cotidiano, no entanto, não podem estar perdidas entre brincar de hard e virar rascunho semi punk para alunos de quinta série.
Ao contrário do que dizem, o Viper não se vendeu, afinal quem iria comprá-lo? A banda simplesmente deixou a dignidade de lado em Coma Rage e aprofundou-se para acabar com esse disquinho de capa amarela com um cifrão no centro, poderia ser emoji de fezes, tanto faz.

Os caras foram tão sem noção que fizeram agradecimentos especiais no próprio disco, poderiam tentar no encarte, mas, tiveram a brilhante e não engraçada ideia de preenche-lo com um monte de gente falando junto, falando asneiras.

Obrigado por sumir Viper (mesmo por um tempo), quem agradece é o mundo, é o pessoal da produção, do açougue, da cantina e da festa junina.
Ainda dizem que são referencia do heavy a nível mundial. Quem disse, favor usar duas camisas de força, caso escape da primeira.


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