Algumas das centenas de bandas alemãs surgidas nos anos 70, essa foi a que mais me pegou de surpresa. Aqui não temos um Krautrock com uma pegada mais experimental, recheado de variações rítmicas e arranjos complexos como era muito comum na época e sim um som mais cadenciado, simplista.
Mesmo sem uma técnica mais apurada em suas composições, o Air traz um som limpo, tenro, onde o teclado é a base principal de toda a execução, o que torna o disco interessante de se ouvir. Algumas passagens são de timbragens mais clássicas, muito usadas no fim dos anos 60 por bandas como Nice e Moody Blues, fazendo assim parecer que o disco foi gravado nos tempos primórdios do progressivo. A guitarra vem mais como um acompanhamento sem muita profundidade e muitas vezes tímida demais. Uma flauta muito bem encaixada se intercala com alguns solos de teclado trazendo uma atmosfera medieval em certas passagens.
Trata-se de um disco instrumental leve, sem compromisso, de veia clássica e muito diferente do que estamos acostumados em termos de progressivo alemão. A única coisa que se equipara ao gênero é o fato de ser o único registro lançado, com poucas prensagens e de distribuição restrita. O vinil é altamente raro, chegando a valer algumas centenas de Euros quando alguma cópia é disponibilizada.
Somente a título de curiosidade, a tradução livre para o título do álbum em questão é "Merda Parcial...em Stereo". Apesar do nome nada sugestivo, garanto que é um registro pra lá de interessante.
TRACKS:
1. D-Zug
2. Kantate 140,4
3. Herzinfarkt
4. Blues 2
5. Alright, Ernie
6. A-g-e
7. Zopf
Mesmo sem uma técnica mais apurada em suas composições, o Air traz um som limpo, tenro, onde o teclado é a base principal de toda a execução, o que torna o disco interessante de se ouvir. Algumas passagens são de timbragens mais clássicas, muito usadas no fim dos anos 60 por bandas como Nice e Moody Blues, fazendo assim parecer que o disco foi gravado nos tempos primórdios do progressivo. A guitarra vem mais como um acompanhamento sem muita profundidade e muitas vezes tímida demais. Uma flauta muito bem encaixada se intercala com alguns solos de teclado trazendo uma atmosfera medieval em certas passagens.
Trata-se de um disco instrumental leve, sem compromisso, de veia clássica e muito diferente do que estamos acostumados em termos de progressivo alemão. A única coisa que se equipara ao gênero é o fato de ser o único registro lançado, com poucas prensagens e de distribuição restrita. O vinil é altamente raro, chegando a valer algumas centenas de Euros quando alguma cópia é disponibilizada.
Somente a título de curiosidade, a tradução livre para o título do álbum em questão é "Merda Parcial...em Stereo". Apesar do nome nada sugestivo, garanto que é um registro pra lá de interessante.
TRACKS:
1. D-Zug
2. Kantate 140,4
3. Herzinfarkt
4. Blues 2
5. Alright, Ernie
6. A-g-e
7. Zopf
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