O ano do progressivo continua... com o lançamento do terceiro álbum do supergrupo formado pelo conceituado Tom Emglumd (Evergrey) e pelo magnífico pianista Vikram Shankar (Redemption, LuxTerminus) apresentando adormecidamente um trabalho sonoro melancólico que ainda nos apresenta suas influências musicais em homenagem a bandas como Iron Maiden e Linking Park.
“Construct” inicia esse trabalho bem ambiental e melancólico como Tom sempre sabe fazer. Como se estivéssemos em um dia reflexivo ao saber que nossas estradas ainda estão em construção.
“New life” delicia-nos com um piano introspectivo, cheio de dramatismo em que a voz delicada se junta e nos envolve na melancolia total que caracteriza as bandas provenientes dos integrantes.
“Churches” integra sintetizador para integrá-lo à melancolia do progressivo clássico, uma peça muito, muito calma e repetitiva que nos dá a surpresa de Raphael Weinroth ter colaborado nela.
“Just Above the Clouds” dá-nos a sensação de que a certa altura o álbum se tornará algo experimental, mas apenas integra determinados instrumentos para tornar as músicas mais digeríveis à melancolia totalitária.
“Reset” mais uma vez nos mergulha num piano contemplativo e de pura melancolia, talvez até este ponto não seja um álbum muito comovente para o público progressista, mas é uma obra totalmente pensada para ser apreciada deitado e em paz. É a peça que mais conecta o ouvinte com o álbum.
“Tides” uma peça em que o objetivo é destacar o trabalho vocal e a letra mas sem esquecer dos demais envolvidos, até mesmo o violoncelo de Raphael. De certa forma, na minha opinião, a obra também começa a mostrar um ponto mais instrumental na obra deste dueto.
“The Real Me” é minha música favorita do álbum, porque não é nada monótona, te mergulha numa melancolia mas não te deixa preso nela, liricamente ela revela alguém que quer deixar de lado o fingimento de agradar, de ser mais ele mesmo e sentir-se mais próximo dos outros. Um pedaço do que ambos os integrantes são dentro e fora de suas respectivas bandas.
“Light up the Dark” é a peça romântica que todo álbum progressivo desse estilo tem, cheia de melancolia para alguém que queremos ter sempre ao nosso lado e deixar ir. Uma música para chorar principalmente na intervenção de Raphael.
“Dormant” retorna ao ambiente melancólico para nos deixar levar e finalizar com “The Last On Earth”, uma peça que fecha o álbum de forma fenomenal sem levar em conta as capas. É uma música que reflete a qualidade e originalidade de ambos os músicos para compor algo instrumental, cheio de emoções e melancolia que segue o que já era produzido pelos sintetizadores e digital.
The trooper, dancing in the dark and entorpecido, são covers completamente instrumentais que, por exemplo, pensando no Iron Maiden que nasceu do heavy metal, nunca imaginei ouvir assim e que eles transportam para algo instrumental mais delicado é magnífico , além de saber que todas essas bandas são influências deles.
No geral, este trabalho é uma ode à melancolia sueca de ambos os músicos e integra também uma forma de prestar homenagem às pessoas que nos influenciam para a criatividade num mundo que está em construção e é Silent Skies que o faz através da melancolia. toque sua sensibilidade e desperte a criatividade através dos sentimentos mais tristes do ser humano.
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