A fonte da Mouraria
Letra de Manuel de Andrade
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do FadoDesconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Houve em tempos uma fonte
Num beco da Mouraria
E era ali, mesmo defronte
Que a Severa vivia
Costumava o Vimioso / Nas velhas noites de farra
Nesse recanto frondoso / Afinar sua guitarra
Quando a Severa cantava / A velha fonte sentia
E comovida chorava / Pela água que corria
E há tempos, soube-o eu / Um velhinho mo contou
Quando a Severa morreu / A velha fonte secou
Num beco da Mouraria
E era ali, mesmo defronte
Que a Severa vivia
Costumava o Vimioso / Nas velhas noites de farra
Nesse recanto frondoso / Afinar sua guitarra
Quando a Severa cantava / A velha fonte sentia
E comovida chorava / Pela água que corria
E há tempos, soube-o eu / Um velhinho mo contou
Quando a Severa morreu / A velha fonte secou
A força com que me dei
Alexandrina Pereira / Pedro Rodrigues
Repertório de Deolinda de Jesus
Barco à deriva no rio
Deixa na alma este frio
E um desespero profundo
Num risco de raiva e medo
Cantei amor em segredo
Na demência deste mundo
Dissimulada loucura
Que no meu olhar procura / A força com que me dei
Aos meus dias mais tristonhos
Guardando todos os sonhos / Nos poemas que inventei
E os meus sentidos imersos
Foram rasgando os meus versos / Nas margens da minha vida
E em cada hora de engano
De um rio fiz oceano / Com ondas em fim de vida
Esta dor que me inquieta
Vem da alma de um poeta / Que dá vida a qualquer tema
Eu sou grito que desperta
Sou quem deixa a porta aberta / Para entrar qualquer poema
Repertório de Deolinda de Jesus
Barco à deriva no rio
Deixa na alma este frio
E um desespero profundo
Num risco de raiva e medo
Cantei amor em segredo
Na demência deste mundo
Dissimulada loucura
Que no meu olhar procura / A força com que me dei
Aos meus dias mais tristonhos
Guardando todos os sonhos / Nos poemas que inventei
E os meus sentidos imersos
Foram rasgando os meus versos / Nas margens da minha vida
E em cada hora de engano
De um rio fiz oceano / Com ondas em fim de vida
Esta dor que me inquieta
Vem da alma de um poeta / Que dá vida a qualquer tema
Eu sou grito que desperta
Sou quem deixa a porta aberta / Para entrar qualquer poema
A força da minha voz
José Fernandes Castro / Fontes Rocha *fado dos sentidos*
Repertório de Sandra Cristina
A minha voz não se cansa
De gritar pelo teu fado
Mas meu grito não alcança
O espaço demarcado
A minha voz não rejeita / O cansaço que tu és
Nesta paixão imperfeita / Tenho sonhos que não vês
A minha voz não consegue / Disfarçar um grito quente
Embora ás vezes, renegue / Os desencantos que sente
A minha voz, só me dá / Motivos de liberdade
Sonhando com o amanhã / Que trará felicidade
Repertório de Sandra Cristina
A minha voz não se cansa
De gritar pelo teu fado
Mas meu grito não alcança
O espaço demarcado
A minha voz não rejeita / O cansaço que tu és
Nesta paixão imperfeita / Tenho sonhos que não vês
A minha voz não consegue / Disfarçar um grito quente
Embora ás vezes, renegue / Os desencantos que sente
A minha voz, só me dá / Motivos de liberdade
Sonhando com o amanhã / Que trará felicidade
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