Mayra andrade - Cabo Verde
Mayra Andrade (Havana, 13 de fevereiro de 1985) é uma cantora e compositora cabo-verdiana. Viveu, durante a infância, entre Cabo Verde, Senegal, Angola e Alemanha, quando teve forte influência da música popular brasileira (MPB). Interessou-se pela carreira no mundo da música ainda na adolescência, quando ficou conhecida como compositora e intérprete. Aos 17 anos imigrou para a França, onde seguiu na carreira musical, mudando-se novamente para Portugal, onde reside atualmente.[1]
Na música, transita pelo pop, produzindo músicas que transmitem a influência da cultura dos países em que viveu, predominando a sonoridade afro. Mayra é reconhecida como uma das artistas mais promissoras da sua respectiva geração.[2][3]
Biografia
Nascida em Cuba, cresceu entre o Senegal, Angola, Alemanha e ainda Cabo Verde. Em 2003 fixou-se em Paris onde, em Janeiro de 2004, se apresentou num dos mais consagrados bares de lançamento de artistas da world music, o Satellite Café. Durante seu processo de crescimento e desenvolvimento, Andrade teve influência de canções brasileiras, as primeiras que ouviu, ainda na infância.[4][5]
Carreira e reconhecimento
Em 2001, aos 16 anos, ganhou a medalha de ouro com uma canção em crioulo cabo-verdiano nos Jogos da Francofonia de 2001, realizados em Ottawa no Canadá. No ano seguinte, 2002, iniciou apresentações em Praia, capital de Cabo Verve, e em Mindelo. Nesse período, deu início a apresentações internacionais, passando a cantar em Lisboa e em Paris.[4]
A fim de dar seguimento à carreira na música, ainda em 2002 imigrou para a França, passando a viver na cidade de Paris.[3] Em 2005, Charles Aznavour convida-a para o seu novo álbum, num dueto em francês.[6][7]
Em 2006 foi editado o disco Navega, que inclui composições de Orlando Pantera como "Lapidu Na Bô", "Dispidida", "Regasu" e "Tunuka".[8]
Em 2008 venceu o prémio BBC Radio 3 World Music na categoria revelação.[9]
Em 2009 lançou o álbum "Stória, stória…", álbum descrito como de uma linguagem pop mais universal, sem deixar de lado o tempero da world music.[10] Em 2010 lançou o disco Studio 105.[11][12]
Em Novembro de 2013 lança o CD Lovely Difficult. O disco foi nomeado, na França, aos prémios "Victoires de la Musique", na categoria de World Music.[13]
Em 2016, após 14 anos vivendo na França, mudou-se para Lisboa.[14]
Em 2018 ganhou o Prémio Femina, por mérito nas artes e letras, com destaque nas artes musicais e canto.[15]
No ano de 2019 lançou o quinto álbum de estúdio, denominado "Manga".[16][17]
Em 2021 foi considerada uma das personalidades negras mais influentes da lusofonia pela revista Bantumen, aparecendo ao lado de nomes como Grada Kilomba, Dino d'Santiago e outros, na lista Bantumen Powerlist100.[18]
Em 2022 lançou a música "Ogum Ogum", em parceria com o rapper Criolo. Eles apresentaram juntos a canção em 3 de setembro de 2022, no Palco Sunset do Rock in Rio.[19]
Andrade colaborou, ainda, com outros artistas brasileiros, com Lenine[20] e Chico Buarque.[3]
Ativismo
Desde 2015, a Mayra Andrade tornou-se mbaixadora da campanha da ONU Livres e Iguais (Free and Equal) em Cabo Verde para lançar um apelo ao respeito e aceitação da comunidade LGBT do arquipélago.[21]
Discografia
Álbuns
Ano | Álbum | Melhor posição | Certificação |
---|---|---|---|
FRA [22] | |||
2006 | Navega | 124 | |
2009 | Stória, stória... | 157 | |
2010 | Studio 105 | — | |
2013 | Lovely Difficult | 98 | |
2019 | Manga[23] | 122 |
- Colaborações
- 2006 - La MC Malcriado – “Mas Amor” [24]
- 2010 - Pedro Moutinho - “Alfama”
- 2009 - Bisso Na Bisso - “We Are Africa”
- 2010 - Trio Mocotó - “Berimbau”
- 2011 - Mart'nália - “Tchapu na bandera”
- 2012 - Kolme Trio - “Cansaço (dentro do teu espaço)”
- 2014 - Da Lata - “Unknown (Eddy & Dus Remix)”
- 2016 - Branko - “Reserva Pra Dois” [25]
Lebo Mathosa - Incomplete Without (2019)
Lebo Mathosa (1977 - 23 de Outubro de 2006) foi uma popular cantora sul-africana.
Com um visual chamativo - ela era negra e usava os cabelos loiros - a rapper surgiu no mundo pop em 1994, integrando o grupo Boom Shaka. Ela iniciou carreira solo em 2000, chegou ao topo das paradas africanas com o disco Drama Queen e fez até participações como atriz em seriados do seu país.
A cantora, expoente do hip hip da África do Sul e que trilhava caminho de sucesso também em terras americanas.
Morreu num acidente de carro na manhã de 23 de Outubro de 2006 aos 29 anos de idade. A notícia foi confirmada pelo empresário da artista. Segundo informações iniciais da agência de notícias SAPA, ela perdeu o controle de seu carro numa estrada perto de Johannesburgo.
Sem comentários:
Enviar um comentário