trilha sonora dos espetáculos
Romeu e Julieta - A Rua da amargura
01 - Flor minha flor
02 - Maninha
03 - Lua branca
04 - Cinzas
05 - Flor minha flor
06 - É a ti flor do céu
07 - Ondas do Danúbio
08 - Amo-te muito
09 - Flor, minha flor
10 - Última estrofe
11 - É a ti, flor do céu
12 - Vinheta
13 - Flor, minha flor
14 - Flor, minha flor (instrumental)
A rua da amargura
15 - Aleluia
G.F. Haendel (adaptação: Ernani Maletta)
16 - Romã, romã
Antônio José Madureira - Ronaldo C. de Brito e F. Assis de Souza Lima
17 - Na chegada desta praça
Folclore da região de Carmo do Rio Claro
18 - Os sinos de Belém
Sobre motivo de "Jingle Bells"
19 - Adeste fidelis
Anônino (adaptação: Ernani Maletta)
20 - Pastorinhas de Belém
Folclore da região de Carmo do Rio Claro
21 - Xote dos anjos
Folclore da região de Carmo do Rio Claro (adaptação:Fernando Muzi)
22 - José
Georges Mustaki (vrsão: Nara Leão)
23 - Adeus, oh gente boa
Folclore da região de Carmo do Rio Claro
24 - Romã, romã
Antônio José Madureira - Ronaldo C. de Brito e F. Assis de Souza Lima
25 - Queremos Deus
Domínio Público
26 - Canto da Samaritana
Eduardo Garrido
27 - Pecador, agora é tempo
Domínio Público
28 - Panis angelicus
César Franck (arranjo: Ernani Maletta)
29 - Coração Santo
Domínio Público
30 - Canto da via sacra
Domínio Público
31 - O beija-flor e a borboleta
Antônio José Madureira - Ronaldo C. de Brito e F. Assis de Souza Lima
32 - Lua
Mabel Veloso - Roberto Mendes (arranjo: Ernani Maletta)
Músicos/Atores
Antônio Edson - Beto Franco - Chico Pelúcio - Eduardo Moreira - Inês Peixoto - Júlio Cesar Maciel - Rodolfo Vaz - Teuda Bara - Wanda Fernandes - Lydia del Picchia - Paulo andré - Simone Ordones - Bia Braga - Arildo de Barros
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"Há um momento em que o texto silencia para dar lugar ao canto. A representação e o drama transmutam-se em rito e lírica a verticalizar o espectador. Ao introduzir-se na peça, a música captura a palavra do texto e a faz girar como uma broca, afilando-se para dentro da terra e para dentro do céu. Aí fixado, esse eixo gira o mundo e dispõe nossas almas em uníssono, num redemoinho que concentra a vida e a projeta no êxtase da voz para o universo os deuses e o silêncio do futuro que nos escuta. Ao instalar-se o teatro, na rua ou no palco, o Coro já convida à comunhão entre os atores e a platéia, cuidando de renová-lo, através da música, por todo o espetáculo. O bumbo, o violão, a gaita, a flauta, o sax, o acordeão e o canto imantam as falas, a luz, o figurino e o cenário até fazê-los saltar do palco e ressoar na geometria interior dos ecos de seu público. Quando a cena final se desmancha e o Coro se vai, é através desses hinos que o teatro resiste no nosso imaginário, a invocar não só as cenas vistas como aquelas em que, num lampejo, prometemo-nos viver.
O Galpão não é um grupo musical. Faz teatro e é para prolongar esse teatro que ele produz este disco: nas suas músicas repercute o espetáculo visto e que não mais se repetirá. Ao ouvi-las o espectador modula as falas, refaz o cenário, intensifica a luz marca os gestos, recompõe os figurinos. Enfim, ele se dá em papel, passa a contracenar com o mundo e a dirigir a peça da vida que lhe cumpre encenar. Eis, em tuas mãos, o último instrumento do Coro: um sino, cujas badaladas criam em torno de si o redemoinho de acordes pelos quais se procura compassar a vida afora.
Por ele, este disco, o teatro do Galpão resiste e se entrega a ti. Aproveita-o: Romeu, Julieta e Cristo estarão, sempre a te ouvir." Cacá Brandão, no encarte do CD.
O Galpão não é um grupo musical. Faz teatro e é para prolongar esse teatro que ele produz este disco: nas suas músicas repercute o espetáculo visto e que não mais se repetirá. Ao ouvi-las o espectador modula as falas, refaz o cenário, intensifica a luz marca os gestos, recompõe os figurinos. Enfim, ele se dá em papel, passa a contracenar com o mundo e a dirigir a peça da vida que lhe cumpre encenar. Eis, em tuas mãos, o último instrumento do Coro: um sino, cujas badaladas criam em torno de si o redemoinho de acordes pelos quais se procura compassar a vida afora.
Por ele, este disco, o teatro do Galpão resiste e se entrega a ti. Aproveita-o: Romeu, Julieta e Cristo estarão, sempre a te ouvir." Cacá Brandão, no encarte do CD.
Em 1992 assisti o espetáculo "Romeu e Julieta" apresentado na praça da Sé, em São Paulo, e depois no palco do Teatro Municipal. Foi uma grande surpresa! Depois em 1994 assisti ao "A rua da amargura", mesmo sendo ateu, emocionei-me com a paixão da personagem, principalmente pelo empenho de homens e mulheres, que no palco descortinaram, através do trabalho, o seu exemplo de fé pela vida e pelo teatro.
As histórias são conhecidas e mesmo que você não tenha assistido essas montagens do Galpão poderá acompanhar a trama através das canções populares. Mas cuidado, eu sei de gente que chora desde 1993 quando ouve essas músicas. Prepare seu coração!
As histórias são conhecidas e mesmo que você não tenha assistido essas montagens do Galpão poderá acompanhar a trama através das canções populares. Mas cuidado, eu sei de gente que chora desde 1993 quando ouve essas músicas. Prepare seu coração!
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