A minha história
Letra e música de Jorge Fernando
Repertório do autor
Actos de contrição ou fé perdida
A vida que se estende como esmola
O quase, a apoquentar-me sempre a vida
Mas eu mãe, só sei tocar viola
Dentro de ti roçaste a alma isenta
Da argúcia, que me falha a toda a hora
Sou triste, e a alma é triste quando tenta
Enquadrar-se no que há de si por fora
Dizes de mim que o coração me trai
Ao cegar-me a razão e o pensamento
Que eu tenho os olhos iguais aos do pai
E tal como ele, ando ao sabor do vento
Sinto-me como a flor, cuja raiz
Pela secura da terra, a flor isola
Quis ser como tu querias, sempre quis
O quase, a apoquentar-me sempre a vida
Mas eu mãe, só sei tocar viola
Dentro de ti roçaste a alma isenta
Da argúcia, que me falha a toda a hora
Sou triste, e a alma é triste quando tenta
Enquadrar-se no que há de si por fora
Dizes de mim que o coração me trai
Ao cegar-me a razão e o pensamento
Que eu tenho os olhos iguais aos do pai
E tal como ele, ando ao sabor do vento
Sinto-me como a flor, cuja raiz
Pela secura da terra, a flor isola
Quis ser como tu querias, sempre quis
Mas eu mãe, eu só sei tocar viola
A minha loucura
Maria Manuel Cid / Alfredo Duarte *fado mocita dos caracóis*
Repertório de Fernanda Maria
São dum verde acinzentado
Os olhos que ando à procura
Teria o vento levado
Esses pardais de telhado
Causa da minha loucura
Teria o vento do cume
Teria o vento levado
Esses pardais de telhado
Causa da minha loucura
Teria o vento do cume
Dessa montanha d’amor
Num ataque de ciúme
Num ataque de ciúme
Tirado a brasa do lume
E mudado a sua cor
Vestido de negro manto
E mudado a sua cor
Vestido de negro manto
Levado p'ra outro lado
Coberto de triste pranto
Coberto de triste pranto
Roubado todo o encanto
Desse verde acinzentado
A minha noiva tristeza
Inês Filipa Rebelo do Carmo / Arménio de Melo
Repertório de Luís Caeiro
A tristeza casou comigo
Repertório de Luís Caeiro
A tristeza casou comigo
Ao ver-me sofrer um dia
Por mais que lute não consigo
Transformá-la em alegria
Conheci-a num inverno
Por mais que lute não consigo
Transformá-la em alegria
Conheci-a num inverno
Com chuva, com vento e frio
Um vendaval do inferno
Um vendaval do inferno
Com luta insana no rio
Bateu-me à porta a chorar
Bateu-me à porta a chorar
Com uma rosa na mão
Talvez para me animar
Talvez para me animar
Ou vender-me uma ilusão
Mas a rosa perfumada
Mas a rosa perfumada
Que ela me trouxera à porta
Estava tão triste, a coitada
Estava tão triste, a coitada
Quando o beijei estava morta
E eu mais triste do que sou
E eu mais triste do que sou
Fiquei naquele desgosto
E uma lágrima deslizou
E uma lágrima deslizou
Pela tristeza do meu rosto
E hoje vivo com a tristeza
E hoje vivo com a tristeza
Pois sou casado com ela
E vejo nela beleza
E vejo nela beleza
Que a vida triste é mais bela
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