A minha canção é saudade
Vaz Fernandes / Frederico de Brito *fado britinho*
Repertório de Amália De ilusões desvanecidas
Filme de esperanças perdidas
Minha canção é saudade
Em que de tranças caídas
Via tudo em cores garridas
E em todos via bondade
E nesta sinceridade
De amor e sensualidade
Ponho a alma ao coração
Numa angústia, uma ansiedade
Minha canção é saudade
Do amor sonhado em vão
Nesta saudade sem fim
Choro saudades de mim
Sou mulher mas fui pequena
Também brinquei e corri
Mas quem sabe se sofri
Se é de mim que tenho pena
Filme de esperanças perdidas
Minha canção é saudade
Em que de tranças caídas
Via tudo em cores garridas
E em todos via bondade
E nesta sinceridade
De amor e sensualidade
Ponho a alma ao coração
Numa angústia, uma ansiedade
Minha canção é saudade
Do amor sonhado em vão
Nesta saudade sem fim
Choro saudades de mim
Sou mulher mas fui pequena
Também brinquei e corri
Mas quem sabe se sofri
Se é de mim que tenho pena
A minha cor
Manuel de Andrade / Filipe Pinto *fado meia noite*
Repertório de João Braga
Vi-te de um vermelho antigo
Trazias a minha cor
Meus olhos foram contigo
E alguém disse que era amor
Cor de sangue, aveludado
Meus olhos foram contigo
E alguém disse que era amor
Cor de sangue, aveludado
Cor de seda ou de cetim
Cor de vinho ou de pecado
Foi a cor que viste em mim
De
Um olhar estranho e sombrio
Não era alegre nem triste
Não era vago nem frio
Tua voz, cor de cantiga
Espalhava de mãos cheias
Um sabor de raça antiga
Que salta das minhas veias
Fosse sede ou fosse amor
Que importa o que foi, enfim
Trazias a minha cor
Nada mais contou p'ra mim
A minha dor
Frederico de Brito / Jaime Tiago dos Santos
Repertório de Rodrigo
Ninguém, seja quem for
Pode afirmar que a sua dor
É sempre igual ou é maior
Que a dor alheia
Se alguém lhe for dizer
Não é capaz de compreender
Que a gente faz doutro sofrer
Se alguém lhe for dizer
Não é capaz de compreender
Que a gente faz doutro sofrer
Uma outra ideia
A dor, seja qual for, não tem medida
A dor, seja qual for, não tem medida
É só questão de ter quem a suporte
Até a mais cruel pertence à vida
Até a mais cruel pertence à vida
Mas pode ser adormecida
E a nossa não, porque é mais forte
Dor, porque és assim
E a nossa não, porque é mais forte
Dor, porque és assim
Tu és demais p'ra mim
Meu pobre peito
Meu pobre peito
Só tinha jeito
Para cantar o amor
Já não me apraz
Ter de enganar-te
E ser traidor
Não sou capaz
Não sou capaz
De suportar
Tal minha dor
Eu sei que um coração
Cheio de amor e de paixão
Ao perceber uma traição
Eu sei que um coração
Cheio de amor e de paixão
Ao perceber uma traição
Abre uma ferida
Sem ver que bem ou mal
Chorar e rir é tão banal
É riso e dor, quando afinal
Sem ver que bem ou mal
Chorar e rir é tão banal
É riso e dor, quando afinal
Tudo isto é vida
Até uma ilusão é uma esperança
E o ódio muita vez é um sorriso
O bem que alguém nos faz
Até uma ilusão é uma esperança
E o ódio muita vez é um sorriso
O bem que alguém nos faz
É uma lembrança
E a vida assim nunca se alcança
E o mal já vem do paraíso
E a vida assim nunca se alcança
E o mal já vem do paraíso
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