terça-feira, 2 de janeiro de 2024

+ MÚSICA PORTUGUESA: Ouve aqui as novidades dos VELHA CONDESSA, JOSÉ CAMILO & SEUS CÚMPLICES, RITA DIAS E RÖ, MADALENA PALMEIRIM COM JOHN D'BRAVA, RAFA., BOÉMIA, JOANA ALMEIDA e HELENA CASPURRO

 

Novo disco homónimo da banda Velha Condessa sai no dia 19 de janeiro. Inspirados por diversos movimentos musicais, desde a estética do Rock Progressivo dos anos 70 até ao Rock Português dos anos 90, a sonoridade da banda combina elementos mais tradicionais do rock com traços progressivos e experimentais. As composições pretendem transmitir histórias inspiradas em experiências do quotidiano, narrativas cinematográficas e mitológicas. O álbum foi gravado em Sintra nos estúdios Blacksheep entre novembro e dezembro de 2022, sob a orientação de Carlos BB e Francisco Dias Pereira, misturado também por Francisco Dias Pereira e masterizado por Guilherme Gonçalves.

 

 

Depois do lançamento do tema “Sangue Beirão, Faca no Coração”, José Camilo & Seus Cúmplices acabam de disponibilizar “Turismo”, segundo single de antecipação ao seu futuro disco agendado para 2024 e com selo da editora Brava Marítima. “Turismo” é o segundo single retirado deste próximo álbum, sendo a faixa em que José Camilo & Seus Cúmplices mostram ao que vêm - se o primeiro single soava a um turbilhão no mar, “Turismo”, soa a rock alternativo clássico em formato canção pop e cheia de ganchos que nos agarram logo à primeira audição. “Há aqui ecos de rock português antigo de lírica cuidada e riffs bem esgalhados, com arranjos cheios de detalhe, com enfoque para os sons de teclado e para os coros femininos” - sublinha a editora Brava Marítima sobre o novo trabalho de José Camilo, acrescentando que “todos os dias são perfeitos e estamos todos fartos de fazer turismo à beira de um abismo”.

 

 

A canção "Maria Rita" é uma viagem desde o momento da sua criação. Uma viagem de dentro para fora, que existe e permanece pela repetição, como se a dor e a lucidez se diluíssem quando se sentem mais vezes, quando se conhecem. É a possibilidade de se sentir sem medo e com amparo. As palavras não falam sozinhas. Fazem uma declaração de resistência em cada passo que julgamos dar para trás. Maria do Rosário Pereira (Rö) e Rita Dias são duas mulheres de universos musicais diferentes, que nesta canção se fundem pela vontade, pela cumplicidade, pela libertação, pelo amor nos seus sentidos lato e estrito. Coabitam o inglês e o português, a mística eletrónica e a densidade do fado, a espontaneidade e o detalhe. Juntaram-se, também no nome, e hoje são "Maria Rita". Chamaram o Graciano Caldeira (ukulele), o Diogo Mendes (guitarra portuguesa de Coimbra), o Iuri Oliveira (percussão) e o Ricardo Fialho (produção) para vestirem uma canção que nasceu numa jam caseira, entre lágrimas e silêncio, junto à lareira, com o ukelele da Rita e o microfone com efeitos da Maria. Em 9 meses, de março a novembro de 2023, foi a simplicidade e a realidade que guiaram Maria e Rita no processo de gravação, produção e concepção do vídeo, concretizado com a edição de Joana Linda, com imagens de uma viagem concreta feita pela Costa Vicentina no verão de 2023.

 

 

Durante a pandemia, quando tudo parou, Madalena Palmeirim fugiu Atlântico fora com o seu cavaquinho e cercou-se entre o mar-a-toda-a-volta e as montanhas-cima-abaixo na ilha de São Vicente, onde recuperou a respiração, a canção. Começava a preparar o seu 2º disco Morna mansa quando conheceu John D’Brava, nesta que era uma das suas muitas ilhas. E foi num desvio, enquanto trocavam coisas de lá com coisas de cá, que compuseram “É bô”, sem sequer se darem conta disso. Não fora o acaso, feito arquivista, lembrar-se de um registo que regressou no bolso, de avião, talvez esta canção lhes tivesse escapado entre os dedos que tocavam aquelas cordas mornas: o John D’Brava na guitarra; a Madalena Palmeirim no cavaquinho; e as suas vozes num passo trocado, entre o crioulo e o português. Vinda da errância, do desvio, “É bô” avança agora como 1º single deste álbum, gravada ao vivo no estúdio Vale de Lobos pela Suse Ribeiro.

 

 

Uma canção que surge durante o concurso musical “MÚSICA JÁ”, amadrinhado pela cantora Aurea, do qual rafa. foi consagrado vencedor ao apresentar “voa.” ao vivo nas Festas da Moita. Depois do seu single de estreia, “a gente canta.”, rafa. apresenta uma canção mais calma mas com a mesma intenção de passar uma mensagem. “Voa, salta do ninho, não tenhas medo do caminho”, é a frase que inicia o refrão para nos levar a acreditar em nós e na força que cada um tem dentro de si. "voa.", segundo single de rafa., com uma sonoridade Pop Ligeiro, escrita pelo próprio, composta em conjunto com Francisco Mascarenhas e o produtor Tom Oakley. Inspirado pela mudança drástica da sua vida no último ano, rafa. canta que “somos ensinados a viver, mas obrigados a sobreviver”, dando voz e força a todos aqueles que querem arriscar de forma a ultrapassar “o medo que é persistente e domina toda a gente”. “Dei por mim num concurso de música, acompanhado por mais 20 pessoas que partilhavam o mesmo sonho que eu, a música. Estávamos todos sentados a ouvir como se conquista um sonho, a teoria, as regras para vingar na música… reparei que chegávamos, ouvíamos e no dia seguinte havia mais. Senti que tinha de criar algo do que estava a ouvir, criei a “voa.”. Acabou por ser a canção que apresentei na final do concurso. Foi tão bom ouvir a Áurea anunciar o meu nome como vencedor, foi um empurrão para começar a arriscar mais na minha arte.”

 

 

“Com Passaporte de Coelho” é um tema que fala de emigração, conta a história do Salto. Entre 1950 e até 1974 estima-se que cerca de dois milhões de Portugueses abandonaram o país, para fugir à fome e miséria, e sobretudo escapar à guerra Colonial. As duas formas que existiam para o fazer seriam através de um visto turístico, acessível a muito poucos, ou pela mão de um contrabandista, um passador! A quem o fazia dizia-se, por graça, que tinha tirado o passaporte de Coelho.

 

 

O primeiro single de Joana Almeida é uma carta em forma de canção, dedicada a alguém que tanto deu à música portuguesa. O videoclip, escrito e realizado por Fábio Lopes, com cobertura fotográfica de bastidores de Luís Miranda, conta a história de uma jovem criativa e sonhadora que se deixa inspirar por vidas passadas, ou simplesmente por uma canção que ouve numa velha cassete, e canta o melhor que sabe e pode como gesto de gratidão. Demora-se num baloiço, transforma as memórias em pintura e lança na água uma garrafa que lá dentro leva uma mensagem – “se me ouves cantar esta canção, pintada de saudade dos versos por escrever…”. “É na música que vejo o meu futuro, é o que quero para a vida. Quero sempre cantar e transmitir através da música histórias de vida e estados de alma. Ainda desejo que a minha voz e as canções que canto ajudem os outros a serem felizes, por isso "Se me ouvires Cantar" canta comigo”.

 

 

"Madalena" é o novo single da pianista e cantautora Helena Caspurro já disponível. Helena Caspurro explica-nos de onde surge este novo tema "Madalena" " é uma carta autobiográfica dedicada à minha avó, quase quarenta anos após a sua morte – um canto em busca pela saudade da infância e da plenitude de existir, qual homenagem ao amor eterno. Maternal." Lembramos que Helena Caspurro já tem uma carreira com 20 anos de atividade artística iniciada em 2003 com o EP Mulher Avestruz, depois com o álbum Colapsopira em 2009 (de onde foi retirado o single de sucesso em rádio e tv, Se) e em 2013 com o álbum conceptual Paluí. Helena Caspurro é professora auxiliar na Universidade de Aveiro no Departamento de Comunicação e Arte.

 

 

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