terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Druid – Fluid Druid (1976)

 

Este é o 2º e último LP de uma dessas bandas, já que há mais de uma, que recriam a sonoridade do YES. Grupos que gostam destas formas e que pretendem fazer a sua própria música mas tentando fazer com que a sua atmosfera geral seja algo semelhante ao YES. Nos EUA, os clones eram uma banda chamada STARCASTLE que faria 4 álbuns, todos muito elaborados, imitando o famoso grupo britânico que tantos bons momentos nos proporcionou.



Seguindo o DRUID , também britânico, a primeira coisa que nos chama a atenção ao ouvir o primeiro corte é o baixo que carrega a pulsação, o destaque, a gravidade com uma semelhança na forma de dedilhar as cordas com Chris Squire sem qualquer dúvida e que Não sairá do disco inteiro. E igualmente a maneira de Dane atacar a guitarra parece estar nas mãos de Steve Howe.

A voz quer se aproximar da tonalidade e estilo de Jon Anderson mas sem atingir os registros agudos deste último. Seria uma mistura entre Anderson e Lanzetti do ACQUA FRAGILE. Este último devido a curvas e mudanças bruscas.

Porém, a instrumentação é rica com grande quantidade de teclados e uso de mellotron que em determinados momentos emergem em explosões de força formadas por uma conjunção de instrumentos soando como um só (Nothing but Morning).

Oferecem-nos também uma música atípica do resto do álbum equipada com um ritmo Reggae (Barnaby) que é inesperado.

As melodias são um tanto complicadas e difíceis de acompanhar, temperadas pelos solos de teclado de Andrew e pela guitarra que estende os acordes como outro teclado e iniciadas por um excelente piano que é muito interessante cada vez que aparece.


Um grupo que, apesar de tentar soar como outro, tem personalidade própria.


Temas
Razor Truth
Painters Clouds
FM 145
Crusade
Nothing But Morning
Barnaby
Kestrel
Left To Find
The Fisherman`s Friend


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