Nascido em Mirante de Paranapanema (SP), Antônio Viana Gomes mudou-se para o Rio de Janeiro aos 11 anos, depois de perder o pai. Trabalhou como engraxate, vendedor de balas e outros pequenos serviços até a maioridade, quando entrou para o serviço militar como pára-quedista. Iniciou-se na sua carreira musical como cantor de rock’n’roll, com o pseudônimo Tony Checker, no programa Hoje É Dia de Rock, da Rádio Mayrink Veiga. Depois integrou o grupo de música e dança Brasiliana, e com ele excursionou pelo exterior, passando dez anos fora do Brasil. Morou por três anos em Nova York, onde travou contato com o movimento negro e conheceu Tim Maia. Chegou a ser preso uma vez (no Brasil) por fazer o gesto típico do grupo negro americano Panteras Negras. De volta ao país, trabalhou no conjunto de Ed Lincoln e foi crooner da boate New Holyday, no Rio, onde foi descoberto pelo compositor Tibério Gaspar. Tibério e Antônio Adolfo confiaram a Tornado (acompanhado pelo Trio Ternura) a interpretação de sua composição “BR-3” no V Festival Internacional da Canção, em 1970, obtendo um sucesso avassalador. Outro grande êxito foi “Podes Crer, Amizade”. Paralelamente desenvolveu carreira como ator, principalmente a partir da década de 70, quando estreou na minissérie “Jerônimo”. Seus papéis de maior sucesso foram no filme “Pixote”, nas novelas “Roque Santeiro” e “Sinhá Moça” e na minissérie “Agosto”.
Arranjos de Waltel Branco / Paulo Moura / Leonardo Bruno /Dom Salvador e Antonio Adolfo
Acredito que os backins vocais são do Trio Ternura que acompanhou ele no FIC de 1970 com a famosa interpretação de BR 3
Toni Tornado – 1972 – Odeon
* Nada de novo – [Luiz Claudio e Mariozinho Rocha]
* Dez Leis (is that law) – [Marcos Valle e Paulo Sergio Valle]
Lado B:
* Sou Negro – [Getulio Cortes e Ed Wilson]
* Meu mundo caiu – [Maysa Matarazzo]
Lado B: Mole, mole, fácil, fácil – [Toni Tornado]
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