A nossa cidade é Lisboa
Diogo Lucena e Quadros
Repertório de José da CâmaraLisboa tem um céu estrelado
Tem ruas de calçada preta
Tem o Rio Tejo e canta o fado
Lisboa tem alma de poeta
E dias mil vivem nos seus dias
E seu semblante se encanta de os viver
As belas marchas trazem agonias
Que largam tudo e vêem para as ver
Nossa cidade é tão boa
Tem ruas de calçada preta
Tem o Rio Tejo e canta o fado
Lisboa tem alma de poeta
E dias mil vivem nos seus dias
E seu semblante se encanta de os viver
As belas marchas trazem agonias
Que largam tudo e vêem para as ver
Nossa cidade é tão boa
É Lisboa, é Lisboa
Abre os seus braços pró mar
Abre os seus braços pró mar
É Lisboa, é Lisboa
Uma mulher que apregoa
Uma mulher que apregoa
É Lisboa, é Lisboa
Põe-nos a alma a cantar
Põe-nos a alma a cantar
É Lisboa, é Lisboa
Lisboa, para ti o sol sorri
Chego a julgar que ali ele nasceu
Cresceu com as colinas que há p’raí
E assim o namoro aconteceu
E do Castelo que já foi dos mouros
Tua boca vi beijar o Tejo
As caravelas a chegar com ouro
E os marinheiros que a coragem eu invejo
Lisboa, para ti o sol sorri
Chego a julgar que ali ele nasceu
Cresceu com as colinas que há p’raí
E assim o namoro aconteceu
E do Castelo que já foi dos mouros
Tua boca vi beijar o Tejo
As caravelas a chegar com ouro
E os marinheiros que a coragem eu invejo
A nossa contradição
Aldina Duarte / Alfredo Duarte *eu lembro-me de ti*
Interprete: António Zambujo
Não sei dizer que não ao teu olhar perdido
Sabendo que depois irás partir de mim
Eu tenho um coração a bater noutro sentido
Ao contrário de nós dois, não tem tempo, nem tem fim
Não sei o que dizer em nome da tristeza
Se tu não me quisesses, se eu não te procurasse
Andamos, sem saber, ao lado da certeza
Se Deus não nos dissesse, se Deus não nos calasse
Nas estrelas sem luar o destino não tem mão
Nem o céu pode mudar a minha contradição
Hei-de matar à vontade toda a dor e qualquer medo
E na tua liberdade encontrar o meu segredo
Interprete: António Zambujo
Não sei dizer que não ao teu olhar perdido
Sabendo que depois irás partir de mim
Eu tenho um coração a bater noutro sentido
Ao contrário de nós dois, não tem tempo, nem tem fim
Não sei o que dizer em nome da tristeza
Se tu não me quisesses, se eu não te procurasse
Andamos, sem saber, ao lado da certeza
Se Deus não nos dissesse, se Deus não nos calasse
Nas estrelas sem luar o destino não tem mão
Nem o céu pode mudar a minha contradição
Hei-de matar à vontade toda a dor e qualquer medo
E na tua liberdade encontrar o meu segredo
A nossa estranha canção
Manuel de Andrade / Carlos Manuel Lima
Repertório de Carlos Zel
As aves que vão no ar
Trazem novas, meu amor
Trazem histórias p'ra contar
Lamúrios da nossa dor
As aves que vão no ar
Repertório de Carlos Zel
As aves que vão no ar
Trazem novas, meu amor
Trazem histórias p'ra contar
Lamúrios da nossa dor
As aves que vão no ar
São aves de arribação
Vêm de longe, a cantar
Vêm de longe, a cantar
A nossa estranha canção
As aves são liberdade
As aves são liberdade
Que o passado nos deixou
Trazem o ar de saudade
Trazem o ar de saudade
De quem de longe voltou
As aves, quem as mandou?
As aves, quem as mandou?
As saudades, de quem são?
E ás aves, quem ensinou
E ás aves, quem ensinou
A nossa estranha canção?
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